Mais um excelente texto contado pelo Conti(me). Trouxe a baila aquela "verdade inventada" e claro, a pseudo "dicotomia" Ecologia x Economia. Infelizmente, seguimos pelo modelo sacramentado no século XX, onde o sucesso e a perenidade das nações eram ambicionados única exclusivamente pelo tal "crescimento econômico". Em suma, se nos mantermos na rota do crescer($), crescer($) sem ter o que comer e beber... Nossa humanidade certamente irá perecer, bem antes do que era para naturalmente, acontecer.

Hahahah, seu Mario Sergio, ieu vô fazê uma parceria público-putrefata: vou botar um ar-condicionado no meu caixão - alimentado por fotovoltaica, pra não haver falta de energia - e vou apodrecer com categoria. Se me dá licença, melhor trabalhar que o calorão vem aí.

É a versão pós-verdade de Rousseau. Desde quando a solução de qualquer dos nossos problemas está na volta à tribo? Foi mesmo o capitalismo cruel que secou o mar de Aral e explodiu Chernobyl? Alguém se lembra do cacique Paiakan em sua cabine dupla? Basta acabar com os super ricos para que os 7 bilhões de habitantes do planeta tenham água limpa, eletricidade, alimento etc. sem por em risco o ambiente? Pois é: dá vontade de andar de quatro...

Esse pessoal não pensa no amanhã. Não se preocupa com o meio ambiente porque não pensa. Daqui a uns cinquenta anos sem Amazônia e virar deserto o sul e sudeste, os parentes no futuro comerão dinheiro e beberão moedas. Grata pela coluna!

Escrever é um ato de resistência.