Reinaldo José Lopes > Periódico científico da USP dá palco para negacionista da crise climática Voltar
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A palavra "negacionista" está na moda entre os seguidores de alguma ideologia. Einstein seria considerado um pois negou o absolutismo da teoria Newtoniana. Pregar que o co2 é um gas poluente beira ao ridÃculo até para o nivel de um vestibulando.
Suposto "cientista" bolsonarista negacionista: é o fim da picada. Fora bolsol.i.x.o. Impeachment já
o brasil está na era da insanidade, em que elementos como molion, yamaguchi, zanoto pontificam na ciencia, e bozo na politica. será fim de mundo?
O professor Molion é um ótimo candidato ao Ministério de Ciência e Tecnologia do governo Boçalnero. Pela repercussão do seu estudo na academia, provavelmente já e candidato à vaga do astronauta Marcos Pontes que está em vias de ir para o espaço.
"Não existe multipartidarismo sobre a lei da gravidade ou pluralismo ideológico acerca da teoria da evolução" Com relação à última, tem vários cientistas, pelo menos no tÃtulo, que acreditam que o design inteligente é algo verdadeiro. Procure por uma reportagem da folha de 08/02/2020 e verá que multiparditarismo não é exclusivo do "Olavos de Carvalho" do clima.
Ainda que o tal professor seja uma voz solitária berrando impropérios, o que não pode é negarem-lhe o direito de falar. Que lhe retruquem e mostrem suas incoerências ou falhas, não o silêncio imposto por quem não suporta vozes diferentes.
Ciência se faz a partir do contraditório, não da censura. Entendeu ou quer desenho?
Meu amigo, ele pode escrever o que bem entender numa revista de entretenimento e opinião. Numa revista cientÃfica só se publica ciência. Deu pra entender a questão?
Trabalhei por mais de 15 anos com um Professor de FÃsica, que tem 4 graduações em Engenharia e um Mestrado em FÃsica na UFMG, que é discÃpulo desse tal "cientista". E eu? Sou apenas um medÃocre professor de Geografia formado numa faculdade de final de semana em Caratinga.
Vai ver o tal Molion esteja se referindo ao esfriamento da parte de baixo da terra plana, onde não tem nem a luz do Sol, nem a da ciência...
O argumento de Ricardo Felicio, professor da Usp ao criticar a ideia de aquecimento Global é que não seria possÃvel calcular a temperatura média da terra, pois a diferença entre a mais alta e a mais baixa não o permitiria. Bem, se não podemos falar em aquecimento, falar em resfriamento global também não é possÃvel.
É celacanto. Pronto. Parou de pular.
Frase para um beato seguidor de Darwin dar pulos e mais pulos de Alegria : " Cecalanto provoca Maremoto". Nossa, só vendo mesmo. O cara pira.
Como hidrólogo, assisti a uma palestra desse tal professor num simpósio nacional de recursos hÃdricos, onde ele ridicularizou e fez piada com os vencedores do prêmio Nobel Al Gore e IPCC, para espanto da plateia. O cara disse (por má fé ou ignorância) que as estações meteorológicas usadas no cálculo do aquecimento global estavam contaminadas por ilhas de calor (errado). Acho que a explicação da sua cruzada quixotesca contra o AG é sua vã tentativa de entrar no IPCC. O inferno são os outros.
Molion começou a contestar o aquecimento global em meados dos anos 1990. De lá pra cá, a cada ano, os dados observados contrariam suas "projeções". Se ele estivesse certo, o planeta estaria alguns graus Celsius mais frio hoje. SQN. Mas continuam lhe dando palco e contribuindo para a reverberação de sua não ciência junto à incautos seguidores, ou oportunistas. Felizmente, cada vez menos.
Senhor colunista, mais informação e menos falação ajudariam a contextualizar seus pontos de discordância. Como está, não disse nada, somente que discorda do artigo. Cobre de outros aquilo que você é capaz de produzir.
Sem indicar os pontos de discordância não oferece base para entender quais são as bases para contestação. Polêmica vazia.
Pelo contrário, o ponto de vista do autor foi muito bem esclarecido. O objetivo do artigo não era polemizar com o negacionista, mas discutir os critérios da revista, o que ele fez muito bem. Parabéns!
Excelente texto, Sr. Reinaldo!
Este foi, sem dúvidas, um dos melhores artigos já redigidos nesta FSP.
Talvez o tema seja muito técnico para um coluna de jornal, mas seria interessante resumir os argumentos desse professor e mostrar porque estão furados.
Sigam as relações interpessoais dos envolvidos...
Excelente artigo do Reinaldo José Lopes, como de costume.
E tão culpado quanto o periódico foram os revisores e o editor. Que lástima!! E o pseudocientista mencionado não tem lastro cientÃfico algum pra defender nada sobre clima. CurrÃculo ridÃculo.
Bismarck artÃfice da Unidade Alemã, que está a quilómetros de ser revolucionário disse: "quem cumpre as leis e come salcichas não sabe como ambas foram feitas."
Concordamos plenamente (no plural para não parecer presunçoso ou arbitrário!). Em literatura ou mesmo em polÃtica, é possÃvel haver diversas facções divergindo em torno dos mesmos temas. Em ciência, não: para divergir é necessário mostrar com experimentos que a teoria anterior (ou concorrente) está errada e por quê. De fato, parece constrangedor ter de explicar isso ao editor de uma revista cientÃfica. Parabéns ao colunista.
Exato! Extremamente básico mas na terra plana essa noção está ausente. Parabéns ao colunista.
O estatuto dos órgãos de publicações acadêmicas precisam ser revisados para conter um crivo básico, sob o qual as matérias, e mesmo as opiniões ou debates a serem postados, passem por filtros mÃnimos, tais como: ter referência bibliográfica; ter publicações anteriores submetidas a crÃtica de pares; estar vinculado a uma instituição de pesquisa ou acadêmica que possa responder por seus atos e publicações (não ser embusteiro) e outras peneiras p evitar espaços caros a Olavos de Carvalho.
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