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  1. MARIO VAZQUEZ AMAYA

    Cresci durante a ditadura passada, quando o Estado patrocinou o culto a Tiradentes, retratado como um Messias nacionalista. O movimento de Tiradentes era uma revolta fiscal puxada por funcionários públicos, portanto não deixava de ter paralelos com a revolução americana, mas não exatamente equivalente. A consciência de nação nem estava formada de maneira geral quando d. Pedro deu o grito.

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    1. MARIO VAZQUEZ AMAYA

      A independência do Prata é mais complexa e instigante por envolver a luta real de nativos do continente contra o poder europeu. Sobressai a figura de José Artigas, herói nacional do Uruguai, que não o queria independente e sim em uma federação com as províncias da região, sem centralizar tudo em Buenos Aires. Derrotado em suas pretensões, exilou-se e continuou tido em alta conta até hoje, inclusive na Argentina e Paraguai. Na formação do Brasil faltou uma figura com esse perfil.

  2. Paulo José Moreira

    Filmes na realidade conta uma síntese de fatos históricos. A história deve ser contada através de documentários, livros e narrativas. Em um país que não incentiva a leitura e educação seu povo só obtém conhecimento através de entretimento. E nós tempos atuais a manipulação está em curso para apagar as barbáries em nome da "moral" e da "familia".

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  3. Marcelo Pacheco

    Querem problematizar ficções que são explícitas sátiras sem pretensão de rigor histórico, mas ignoraram a deturpada narrativa (essa sim com intenção claramente pedagógica) que se conta nas apresentações do Museu Imperial de Petrópolis, a defenderem a tese descarada de que Pedro II e a Princesa Isabel abriram mão do trono para libertar os escravos. Não é que não mereçam admiração, mas nunca foram os abolicionistas que são ali pintados. Aliás, a Lei Áurea é fruto sobretudo do Legislativo da época.

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  4. edilson borges

    tem um quadrinho do spacca, com pesquisa da historiadora lila moritz, d joão carioca, que conta a história com humos, rigor e beleza estética, trazendo um monte de referências dos ilustradores da época na criação dos tipos. perfeito prá pré adolescentes, é bem legal, todo desenhado, texto fácil (acho que até um bozolóide entende, com alguma ajuda na parte escrita). podiam ter citado, né?

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  5. marco papini

    O filme da Carla Camurati não merece comentários, ela inventou uma história em inglês. a especialidade dela é outro tipo de filme, procurem na internet. A imagem deformada da família imperial remonta da proclamação da república ( mais um golpe de estado dos militares), além disso criaram Tiradentes, que exceto vir da linda Ouro Preto, estava muito longe de ser um herói. Felizmente os historiadores contemporâneos estão revendo a história.

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    1. osmar pavani peres

      Historiadores revendo a história ou criando estórias? Historiadores não tem vinculo nenhum a não ser com os fatos. Será difícil senão impossível criar fatos passados . Historiadores são pessoas sérias. Porque iriam relatar inverdades, com que intuito? Fala sério.

  6. José Cardoso

    A maior parte da vida cotidiana nas famílias reais era bem pouco interessante: assuntos de orçamento, pedidos de nomeações, missas e solenidades...e muito estudo para os mais jovens. Não dá para fazer filmes e novelas com isso. Uma produção russa sobre os Romanov que vi recentemente se concentrava nas fofocas, traições e assassinatos na corte.

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  7. Galdino Formiga

    Censura eletrônica indevida.

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  8. Galdino Formiga

    Sim!

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  9. SAMUEL PACHECO

    Eu acho curioso o fato de que, nada disso seria um problema se nossas crianças recebessem uma educação de qualidade e crítica, e que nossos historiadores (não os que tem nome e aparecem no jornal) tivessem boas condições de trabalho nas escolas públicas. Mas aqui a bagunça é tanta, que peças de soap-opera novelescas são confundidas com sátiras, e o povo confuso, fica mais confuso e desinformado.

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  10. Alaor Magno

    Depois que as cabeças dos Romanov rolaram pelos salões imperiais da Europa durante a Revolução Comunista de 1917, as monarquias viram o seu fim e são retratados como uma classe opressora, financiada pela burguesia e depois deposta pela mesma, não passam de restos de esterco de porco mumificado.

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    1. Alaor Magno

      Existe alguma inverdade ou verdade sobre as monarquias absolutistas ou constitucionais que desconheço, e queira acrescentar algo que não seja apenas a indolência com que governaram e saquearam seus súditos com impostos e impuseram suas vontades como divindades terrenas abençoadas pelo Papa ou pelo Protestantismo ou pela Igreja Anglicana?

    2. marco papini

      Menos, você tem que ler um pouco sobre historia, sem o Dom João VI, a América portuguesa teria sido fragmentada como a espanhola.

  11. Desirrê Freitas

    D. Pedro I não era mulherengo. Era estuprador mesmo. Ou as escravizadas tinham outra opção?

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  12. Paulo Maltese

    O q

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  13. Paolo Valerio Caporuscio

    Surgimento cultural e tradicional de não seriedade e patriotismo que construiu torto o brasil.

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  14. Roberto Gomes

    Eu gostaria de saber porque meu comentário anterior foi censurado pela Folha.

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  15. Roberto Gomes

    É verdade mesmo que o governo está dando mais importância ao que aconteceu há 200 anos atrás do que resolver os inúmeros e enormes problemas que o país enfrenta? Fala sério. Inflação, fome, miséria, desastre ambiental, tecido social rasgado, educação e ciência abandonadas, e o governo quer resgatar a dignidade do império? Fora Bolsonaro!

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  16. Bento Brito Teixeira

    Viva a sátira, o burlesco, o deboche e as alegorias! Viva o carnaval! Viva a euforia! Fora bolsonaro! Queremos melhores dias.

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  17. Jose Walter Da Mota Matos

    Quando o carnavalesco diz que contar a história como ela é, fica muito chato, apenas confirma a máxima de De Gaule, de que o Brasil não é um país sério, nem tem compromisso com a verdade. Desculpe Camuratti, sua Carlota foi sim deboche e não sátira, teve o mérito de atrair o grande público pro tema, e a forma como se retrata Pedro II na novela da seis é absurda. Não sou historiador e muito menos bolsonarista, só pra registrar. Apenas gosto de ler.

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    1. Anna Amélia Meule

      De acordo, José Walter