Hélio Schwartsman > Feminismo sem dogmas Voltar
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Não há que se falar de amor, mas de uma relação de poder , hierarquicamente estabelecida, que possibilita que uma das partes envolvidas possa beneficiar ou prejudicar a outra , com sexo envolvido. Inocência ou cinismo? Fica a dica para o tema de sua próxima coluna.
E o Lacan?
Não se trata de uma oposição entre burocracia e o amor. É impossÃvel negar a assimetria das relações entre professores e alunos: o professor/professora é autoridade diante de seus alunos/ alunas, que, frequentemente, ficam impressionados/ fascinados com a superioridade intelectual, o poder, e eventual carisma dessa autoridade . Abre-se um campo amplo para assédios e abusos. Fui professora, fui aluna, acho que trata- se de "campo minado", todo cuidado é pouco.
Quantos padres abandonam a batina quando caem em tentação pelas belas freiras,virgens,calientes?O mesmo acontece com o professsor e a aluna sedutora,tem que ser muito macho(ou pouco?)para resistir.
Mas o amor pode usar uma máscara,a do interesse.Como é que um professor vai acreditar nos olhares lânguidos de uma aluna precisando nota?Eva tem muitos truques,Adão cai como um patinho,fácil,fácil.
Claro que não deve haver restrições ao encontro entre seres humanos. Naturalmente o professor nesse caso deve procurar outro emprego. Não dá para bater escanteio e cabecear para o gol.
O amor pode acontecer em qualquer lugar, inclusive entre professor(a) e aluna(o). Cito como exemplo o casal de escritores e historiadores Will e Ariel Durant, que se conheceram na condição de professor e aluna.
É comum namoro e casamento entre colegas e também entre professores e alunos. A academia é um lugar de encontro como muitos outros e a convivência pode se transformar em amizade e também em amor. Pode ser difÃcil separar as coisas, mas é possÃvel.
Tem coisas que se sustentam no plano indivual, mas no coletivo fracassam completamente. Nem tudo que vale pra uns, vale pra todos. Acho que a relação entre professores e aluno(a)s subverte o objetivo da aprendizagem. Imagina se a moda pega, daqui a pouco a beleza do(a) professor(a) vai ser incluÃdo como critério de motivação (ou não) para os alunos estudarem. Atração pelo professor(a) é muito pouco para justificar interesse real por uma matéria.
Se a pessoa se interessa mais pelo/a professor(a) do que pela matéria, está na hora da Universidade procurar um professor (a) melhor.
Foi a coluna mais idiota escrita pelo ilustre colaborador da Folha.
Concordo. E como no direito de expressão, se alguma das partes achar que se infringiu regras que se análise o caso em particular.
Helio. Você é um dos colunistas que eu mais admiro pela sua versalidade. Por maior que seja o seu poder de sÃntese, acho muito difÃcil tentar fazer uma " resenha " de um livro em tão poucos parágrafos. Acho que soa muito artificial. Parece que falta uma conclusão, ou o próprio desenvolvimento do artigo.
Meu caro, Hélio. Fatou colocar a ética docente para orientar sua crônica focada na relação entre professor e aluna/a. Ora, o/a professor/a 'pode', mas não 'deve' sair ou dormir com alunos/as. Por que, tal como numa relação psicanalitica, há que considerar os efeitos da 'transferência' e 'contratransferência'. Mais ainda, os efeitos psicopedagógicos do vÃnculo afetivo-emocional. Também, os efeitos na turma: imaginem o turbilhão de inveja, ciúmes de outros alunos diante do fato ou fofoca. Pense!
Em tese e genericamente toda relação pode trazer alegrias, crescimentos e tristezas e prejuÃzos, impedi-las classificando-as profissionalmente não me parece razoável.
Entre o autoritarismo, o amor ou mesmo o te são fico com os dois últimos. Eu e milhares de professores e alunos que ainda assim ,com o autoritarismo, tiveram relacionamentos, casamentos ou apenas momentos.
Que texto horrÃvel, pq.p
E o que sexo tem a ver com amor, caro colunista? Penso que entre pessoas plenamente capazes apenas a vontade e o consentimento devem ser considerados.
Uia, mas que tema! Vamos falar mal do Bozo, o antigozo, Hélio, não "da professorinha que me ensinou o beabá", como cantava o outro. Olha, meu caro, não se poder amar a professora é só mais uma das deficiências da escola: ela não te ensina a cuidar da casa, não te ensina a cozinhar, ensina precariamente a trabalhar e, agora, você e a filósofa nos lembram de que não ensina a amar. Ôôô coisinha chata, hein? Ainda bem que as coleguinhas estavam por lá, se não teria sido um desastre total!
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