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Tudo é game

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  1. Julio Cesar de Siqueira Barros

    Reflexões e críticas valiosas de Muniz Sodre, mas ainda assim lamentavelmente míopes. O pior foi, talvez, não falar sobre os vícios da corrida espacial nos anos 1960 e 1970. Falhou em não assinalar os vícios do passado. Falhou em não perceber as virtudes do presente.

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  2. José Cardoso

    No raciocínio do colunista deveríamos fechar todos os parques de diversões, circos e estádios enquanto alguém em algum lugar não estivesse se sentindo muito bem. A ida do capitão Kirk ao espaço foi mesmo emocionante para quem curtiu a série nos anos 70. Pena o Leonard Nimoy já ter morrido, pois um oficial de ciências seria útil para o caso de alguma coisa sair errada...

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  3. milton temer

    do "Tudo é game", de Muniz Sodré, ao "Socialismo ou Barbárie", de Rosa Luxemburgo, uma ponte atraavés a leniniana análise concreta da realidade concreta. Valeu, mestre

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  4. Rodrigo Ribeiro

    O orgasmo é a sensação humana mais forte. Quero ver reproduzi-lo. O mundo virtual é chato. A pandemia mostrou um pouco disto - ninguém mais aguenta reunião virtual. Logo logo todos descobrirão que o mundo real, com todas as outras pessoas que não queremos estar juntos, é tudo que temos.

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  5. Roberto Xavier de Castro

    Importante reflexão. Os multimilionários já vivem num plano distante dos meros mortais que os sustentam sem saber nem como nem porquê.

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  6. Enir Antonio Carradore

    Essas idas tripuladas por pessoas comuns ao espaço são o retrato da desigualdade social, aumentada pelo metaverso (game mais existência). Tudo é game necropolítico como em Round 6. As “velhas formas de vida”, vividas pelos miseráveis diuturnamente, e o ator que foi ao espaço, sempre estiveram na mesma escuridão. Falta entender isso e compartilhar o interruptor das oportunidades. O tempo na eternidade, contado pelo desgaste do rochedo pelas asas da águia que passa de 500 em 500 anos, o raro prato

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  7. MARCOS BENASSI

    Ah, sêo Muniz, sei não. A Kirk o que é de Kirk: se alguém merecia ir ao espaço, era o Capitão... Por óbvio, não o nosso, que merece mesmo é uma aldeola na Itália - e já tá mais do que bão, devia é visitar o indizível. Mas não dá para comparar a injustiça social com a justiça divina: faz 50 anos que o capitão Kirk nos leva para os confins do universo; pô, uma subidinha no espaço é o mínimo. Já prestou um servição!

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