Opinião > Novas universidades: o que a Folha não disse Voltar
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Pode até ser que a matéria original tenha apresentado uma "verdade desfocada", mas este texto quase nada contribui para tirar a percepção que as novas universidades atendem acima de tudo interesses polÃticos e corporativos. Argumentos deveriam ser focados em como elas devem aumentar a qualidade e a quantidade, de cursos e vagas. Existem?
O autor não faz diferença entre autonomia financeira e autonomia de gestão financeira das Federais, esta constitucional. A busca da autonomia financeira é o que propõe o famigerado projeto "Future-se" do ex-ministro Weintraub, que visaria transformar as Federais em organizações sociais que, com parcerias publico-privadas, venda de serviços, empreendedorismo e inovação (invenção rentável para o mercado), buscassem recursos junto ao mercado para substituir os recursos obrigatórios do Estado.
Prezado Marcos, o contraponto é sempre bom. Todavia, parece que você o traz pontualmente, referindo-se ao Maranhão, cuja Federal está alinhada aos planos do governo no que tange à cisão. De resto, não creio que o quadro tenha o caráter ilusório e as informações deturpadas que você aponta: onde estão as vozes dos demais reitores que se alinham à s reformas? A principal crÃtica, o dispêndio de recursos sem ganho substantivo, continua em pé. Parece que o Brasil é maior que o Maranhão.
Caro João, o "desperdÃcio de recursos" não diz respeito à educação, mas ao desdobramento de unidades de federais sem a criação sequer de uma vaga nova.
Concordo no seu argumento do contraponto, Marcos. Mas penso que seja grosseiro hora ou outra afirmar um investimento em educação como "dispêndio de recursos", inclusive reflito isso desde a matéria-base que gera essa opinião do vice-reitor. Algo que aprendemos em Redação JornalÃstica é que em uma pauta, principalmente em uma reportagem, devemos ouvir TODAS as partes. Nilson Lage discorre sobre isso no livro 'A reportagem'
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