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  1. Felipe Vasconcelos

    Para Nietzsche, o "identitarismo", em busca da inclusão de minorias na sociedade moderna, realizando a "justiça social" (termo carregado de conotação religiosa), não passaria de uma "moral de escravos", para citar um termo que ele se utiliza para designar o cristianismo. É realmente bem interessante termos alguém como Nietzsche em plena era do politicamente correto. Prova que um clássico de fato não cai diante de modas passageiras...

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  2. Mauricio Rios Caputo

    https://www.blogs.unicamp.br/openphilosophy/2019/03/28/supondo-que-a-verdade-seja-uma-mulher-para-uma-etica-da-diferenca-a-partir-de-nietzsche/

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  3. Jorge Larangeira

    Nietszche ataca a metafísica, desdenha “homens objetivos” e denuncia “filósofos dogmáticos”. Ninguém mais dogmático hoje, claro, do que militantes de causas identitárias e de gênero.

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  4. Henrique Marinho

    Acho que a colunista é inteligente o suficiente para diferenciar a condição da mulher média há 150 anos da de hoje. É claro que Nietzsche conhecia mulheres intelectuais como George Sand e as irmãs Brontë, mas ele se referia à média da sociedade.

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  5. Augusto Bottega

    “Há um travo amargo na mais doce das mulheres” Assim falou Zaratustra.

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  6. Cleon Bassani

    São raras as vezes que alguém se propõe a pensar Nietzsche em sua complexidade sem apego aos esteriótipos, sem o espírito de emulação e de arrogância, e sem a tentativa de adoçar o paladar do senso comum. Não surpreende que a Juliana, na contramão, tenha optado pelo debate e pela reflexão, pelo enfrentamento e pela discussão crítica ao tratar de tema tão sensível e tão suscetível às mistificação nos tempos atuais. Parabéns, Juliana, pela análise primorosa dessa conturbada questão.

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  7. Luiz Eduardo Cantarelli

    Portanto, imagine-se a relação dele com as mulheres. Morreu em excesso de masturbação

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  8. Paulo Araujo

    É o velho ditado: o papel aceita tudo. Hilário ignorar que Nietzsche descreve a mulher como imprevisível, um estereótipo machista, e querer encontrar aí uma busca por mudanças, originalidade etc. Verei uma barata na parede e direi que representa a busca da mulher por ascensão e elevação espiritual. Puro malabarismo de palavras.

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  9. Eder Carvalho Wen

    É sintomático da "tradição filosófica" dominante nas academias brasileiras que comentaristas de filosofia européia, muito competentes por sinal, sejam exaltados e brindados com a oportunidade de alcançarem o grande público numa coluna de jornal. Chegamos ao ponto de produzir grandes especialistas em Nietzsche, um ardoroso defensor do livre-pensar, o que é um lamentável contrasenso. O eurocentrismo é tão gritante que a autora nos inclui no trecho em que o filósofo alemão se dirige aos europeus.

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    1. José Roberto de Luna Filho

      É sintomático de um antieurocentrismo tresloucado da academia brasileira a busca por querer silenciar qualquer tipo de reflexão filosófica que não se insira na circularidade de suas próprias discussões conspiratórias. Chega ao ponto de não se entender que a força do texto está justamente em demonstrar que Nietzsche tem algo a ensinar a mulheres e a brasileiros, mesmo que seu público tenha sido outro. E seu comentário só demonstra a agudez da leitura colunista, pois você não escapa às certezas.

  10. Silvana Lima

    Ainda estou nas primeiras páginas... Mas, colocar em duvida os outros num exercício de duvida a si mesmo é legítimo... Em um mundo q não é feito de verdades verdadeiras... Afinal... Quem nunca?...

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  11. Silvana Lima

    Ainda estou nas primeiras páginas... Mas, colocar em duvida os outros num exercício de dúvida a si mesmo é válido... Em um mundo q não é feito de verdades verdadeiras... Afinal... Quem nunca?...

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  12. Cecilia Gomes

    Obrigada por esse texto e pela recomendação do livro do prof. Oswaldo Giacoia. A prof. Scarlett Marton lançou esse ano um livro sobre Nietzsche e a reflexão sobre as mulheres. Ele está em francês, mas a descrição pode ser encontrada aqui: https://www.fflch.usp.br/6427

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  13. José Cardoso

    Será que a vertente existencialista, que inclui o Nietzsche, não seria o lado cômico da filosofia? No sentido de caricaturar e expôr as suas pretensões, levando-as ao ridículo. Talvez a figura da mulher, principalmente na época dele, simbolize um pouco esse papel de se ater ao particular. Um exemplo é a camponesa grega zombando do Tales, que por observar muito as estrelas, acabou caindo num poço.

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  14. PATRICIA LOPES

    Ótimo texto, me remeteu novamente à urgência em ler Nietzche...bacana demais esta ampliação dos focos e apresentação de nuances na leitura do grande filósofo

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  15. Rodrigo Ribeiro

    Um filósofo só pode ser analisado dentro do seu tempo. Nunca devemos retira-lo de seu tempo. A autora está com medo do cancelamento de Nietzsche pelas novas gerações. Se assim for, que cancelemos nós os novos. Pelo visto, não estão servindo para nada.

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  16. J J D Santos

    Brasileiros sem muito conhecimento valorizam Nietzsche, inspirador do na zis mo, muito mais que europeus.

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    1. Eduardo Lara Moreira de Souza

      você parece ser muito conhecedor de Nietzsche, professora Scarlett Marton deve inveja-lo.

    2. Eduardo Lara Moreira de Souza

      você parece ser muito conhecedor de Nietzsche, professora Scarlett Marton deve inveja-lo.

    3. Henrique Mendes Gonçalves

      Enfim, pode ser só ignorância minha, a maior parte do que já li de Nietzsche foi há muito tempo já. Mas não consigo não achar que é um filósofo um pouco datado, excessivamente vinculado a certas preocupações e arroubos românticos muito particulares da cultura europeia do fin-de-siècle, que rapidamente perderam o sentido quando aquele velho mundo se desfez de maneira catastrófica na II Guerra. Me parece curioso que alguém seja nietzscheano nesses nossos tempos de niilismo neoliberal.

    4. Henrique Mendes Gonçalves

      Eu confesso que eu também tenho que fazer muito esforço para encontrar uma ou outra coisa de valor em Nietzsche. Entendo o impacto que a obra dele causou na época, particularmente em comunidades intelectuais interessadas, mas não diretamente ligadas à filosofia acadêmica (artistas, escritores, músicos). Às vezes tenho a impressão de entrever uma pérola no meio da profusão imagética que é a filosofia nietzscheana, mas ele parece perder o interesse rapidamente em desenvolver qualquer coisa sólida.

    5. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Nietzsche é um filósofo da direita, acabou se tornando um guru da "esquerda"pós moderna, se situa no campo do irracionalismo, era defensor do escravismo e sim, inspirou os nazistas ! Só lembrando, "esquerda" corporativa pós moderna é parte da direita do nosso tempo, não quer mudar o sistema, quer apenas se inserir no mesmo de forma privilegiada, como o filósofo, naturaliza a desigualdade e a exploração do trabalho!

    6. PATRICIA LOPES

      Quanta prepotência, heim JJDSantos? Me parece que "brasileiro sem muito conhecimento" é você...pelo menos é o que demonstra ao falar de Nietzsche...

    7. Maria Lopes

      Em que vc baseia essa afirmação? Porque parece ser bem distante da realidade.