Hélio, você está mimetizando a coluna da semana passada do prof. Marcus André!? Tá parecendo...

Hélio, você está mimetizando a coluna da semana passada do prof. Marcus André!? Tá parecendo...

Poucos eventos foram mais didáticos para o país do que a eleição de Bolsonaro. Conhecer ferrabrases e achar graça neles é uma coisa, mas achar que servem para algo mais do que divertir a galera com suas idiossincrasias toscas vai muito além do razoável. Espero que quem se divertiu com o caos tenha aprendido a lição, e tenham agora a bondade de tirar a montaria xucra da baia, limpar o estrago e ajudar-nos a eleger um presidente, por favor.

Parece, só parece, que no Brasil o projeto de poder pessoal fala mais alto que os interesses da população em geral.

A oposição ainda não entendeu, ou fingiu não entender, que sem uma frente ampla que congregue compromissos com um projeto de país, baseados principalmente na defesa do Estado Democrático, corremos o risco de empurrar o país para extrema direita. O problema é que aqui os egos são maiores que o país.

Nosso regime é presidencialista e há aqui uma liderança popular de oposição favorita para derrubar o atual presidente. Só que há grande certeza de que o congresso não mudará muito. De um lado essa inércia é boa, pois é o que contém na prática os arroubos voluntaristas do executivo.

Houve tempos obscuros em que todos os gatos eram pardos, ou pelo menos se faziam de tais, para sairmos da longa noite em que todos éramos iguais. E a grande mídia, apesar de Camões, receitas de quitutes, ditabrandas e conivência com golpes, não caia fácil no conto de juízes e procuradores moralistas. Hoje temos o talibã evangélico, caminhoneiros e suas frases çábias, milicos de sempre, pastores e sertanejos empoderados, agrobandidos etios e tias surtados... Haja lexotan!

Vamos fazer um exercício racional do objetivo de tirar o berne tóxico da presidência no Brasil. Primeiro, temos segundo turno! No segundo turno todo mundo que odeia ou não gosta do berne vai votar contra ele; eu penso que qualquer um ganha. Por isso, vão fazer de tudo para estar lá. Segundo, se for fazer uma aliança no primeiro turno tem que ser em torno daquele que tem mais chances, sei lá, poucos dias antes do prazo da candidatura e não necessariamente em candidato da terceira via.

Bolsonaro só perde as próximas eleições por fraude nas urnas!!

Caro Hélio, nunca uma rima entre oposição e inflação foi tão pobre: em consistência, em espírito, em resultados. Espero que nós, o eleitorado, tenhamos a consciência e o espírito anti-Bozo necessários para escolher aquele que o derrote. Nem é que eu creia que nossa oposição é pior do que a húngara; apenas não podemos aguardar que o horror unifique nossa classe política: 10 anos de Bozo matam o país, atrasam o mundo e pioram-no para nossa descendência - não que eu tenha alguma, tive esse cuidado.

Aquele que combatia em campo fechado(torneios)defendendo outrem,antigamente era chamado de Campeão.Quem já combateu o defensor do mal (corrupção),o Cavaleiro Nine Finger e o venceu ,foi Moro,o Campeão.Depois,em combate contra forçascsuperiores,foi apeado do seu cavalo pelo Campeão dos Mouros.O Campeão Moro precisa de uma revanche

O problema da união da oposição no Brasil contra Bolsonaro é o PT e o deus Lula, além de partidos satélites, como o PCO, que malha o pau em setores da direita que tentam participar de protestos. O PT quer fazer uma manifestação para chamar de sua, que, desta vez, não é mais Lula Livre, sendo agora Lula Presidente. Lula e Bolsonaro são faces da mesma moeda.

A verdade é que há muitos opositores ao trágico Governo Bolsonaro, dispersos, batendo cabeças, mas não se pode afirmar que há verdadeira oposição.

Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.

Por mais que as soluções são diferentes num regime presidencialista, fato é que temos uma centro-direita que de centro tem muito pouco e que não se incomoda tanto assim com Bolsonaro. No PT, Gleisi naturaliza Bolsonaro ao equipará-lo a Ciro visando a benefícios eleitorais imediatos, e também Ciro mira seus canhões muito mais contra o PT que contra quem realmente é o problema.

Verdade.

Concordo com a última frase, o interesse parece não que se remova o presidente, mas sim que se ganhe poder. Mas nosso caso é muito distinto do hungaro ou israelita. Lá se luta contra pessoas enraizadas no poder, além de não ser regime presidencialista. Talvez se fossemos parlamentarismo experimentassemos isso. Aqui deviamos e podiamos ter promovido o impeachment. Mas não anda e a oposição não se esforça muito. Preferem as eleições.

Lá vem a FSP com a fajuta 3ª via. Se esquece que a direita tbem está esfacelada, com o bozo enfraquecido e com adversários do seu próprio ex grupo surgindo a cada dia.