Mauro Calliari > A importância de preparar os filhos para irem a pé até a escola Voltar
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dois meninos, filhos de dois dos homens mais ricos da cidade , estudando em dois colégios diferentes , ambos "compatÃveis" . Um menino ia sozinha á escola, a pé, pela rua . Outro era levado de carro, pelo segurança da famÃlia ,que ficava o dia inteiro dentro do colégio, no corredor do lado de fora da sala de aula . Diferentes pontos de vista dos pais !
As crianças da periferia muitas andam sozinhas,o filho da classe média é que desaprendeu ,o rico então,nem sabe o que é isso!!!
Esse artigo deveria se chamar O saudosismo romantizado. É lógico que não será lido nem pelos pais que moram nas periferias e subúrbios das grandes cidade, e nem pelos pais que levam os seus filhos de carro, ou com chofer e segurança. Uma pergunta: qual o Ãndice de crianças desaparecidas que foram para a escola sozinhas e nunca mais voltaram para casa? Mostrar fotografias de outros paÃses com crianças caminhando com segurança e felizes rumo a escola é inspirador. Só inspirador!!!
Marcia, você e seus filhos ainda podem ter esse privilégios. Se você consultar a estatÃstica irá descobrir que a realidade do desaparecimento de crianças e de pré-adolescentes em comunidades que não possuem as condições de classe média. A realidade é dura para essas comunidades e em subúrbios afastados. O artigo não toca na ferida das diferenças de classe. Foi feito por quem não consegue fazer a distinção entre realidade e possibilidades, ou seja, entre o desejável e o concreto.
Moro na Vila Clementino, São Paulo. Minha rua tem duas escolas particulares. Vejo muitas crianças indo a pé para a escola ou de volta para casa, acompanhadas por parentes ou empregadas, ou, com uns 11 anos em diante, sozinhos, com amigos ou irmãos. Nunca soube de nenhum sequestro, desaparecimento ou problema mais sério. Sequer atropelamento. Somos classe média. Se a classe média não se apropriar da cidade, exigindo poder usa-la com segurança, a cada vez mais teremos medo até da nossa sombra…
Lindo artigo, e muito importante!
Num mundo civilizado , até pode ser, mas no Brasil, Rio de Janeiro seria jogar seu filhos aos leões, esse é o mundo real do brasileiro, o Brasil é uma nação distopica, aqui só piora
é a pura verdade . Quando criança eu ia sozinho ao colégio . Meus filhos, só no carro de papai e mamãe . Minha filha chegou aos 17 sem conhecer nada de sua própria cidade . ai passou no Vestibular em outra cidade/estado ...e virou gente !
Ia a pé para a escola com o meu irmão, a partir dos meus 8 anos (ele com 6). Tive esse hábito até a conclusão do antigo primeiro grau, com escolas distantes cerca de 2Km a 3Km. Isso em BrasÃlia, no Plano Piloto, região urbanizada e arborizada. A experiência incluÃa pegar fruta no pé, não conversar com estranhos, usar capa de chuva nos dias molhados, correr nos dias atrasados e aceitar doces de Cosme e Damião. Belas lembranças...
Pra um cenário brasileiro, é inviável. Mesmo que muitas famÃlias pobres não tenham outra opção...
É viável sim Douglas! Depende de nós. Lugares movimentados por pessoas e pessoinhas são os mais seguros para estar.
Tenho amigos que moram na pacata cidade de Lund na Suécia, a filha mais nova Anna Elena, quando completou 7 anos, os pais permitiram que ela fosse só para a escola. Ela ficou imensamente feliz, pegou sua bicicleta e saiu pelando pelas tranquilas ruas... Esta liberdade de ir e vir sinto que nos perdemos aqui no Brasil.
Que matéria linda! ainda bem que comecei por ela, me despertou sentimentos agradáveis, entre eles esperança de que a raça humana não se maquinize, principalmente com a chegada do 5G, que ouvir um especialista falar que o limite será o humano; vejo que o ser humano ainda tem jeito,principalmente com a ideia da rede de proteção social dos paÃses mais seguros e a opinião da psicóloga de que nos desperta o desejo do cuidar e sorrisos. Parabéns
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