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marcos fernando dauner
dois meninos, filhos de dois dos homens mais ricos da cidade , estudando em dois colégios diferentes , ambos "compatíveis" . Um menino ia sozinha á escola, a pé, pela rua . Outro era levado de carro, pelo segurança da família ,que ficava o dia inteiro dentro do colégio, no corredor do lado de fora da sala de aula . Diferentes pontos de vista dos pais !
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Marcelo Luis Gouveia
As crianças da periferia muitas andam sozinhas,o filho da classe média é que desaprendeu ,o rico então,nem sabe o que é isso!!!
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Reinaldo da Silva
Esse artigo deveria se chamar O saudosismo romantizado. É lógico que não será lido nem pelos pais que moram nas periferias e subúrbios das grandes cidade, e nem pelos pais que levam os seus filhos de carro, ou com chofer e segurança. Uma pergunta: qual o índice de crianças desaparecidas que foram para a escola sozinhas e nunca mais voltaram para casa? Mostrar fotografias de outros países com crianças caminhando com segurança e felizes rumo a escola é inspirador. Só inspirador!!!
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Reinaldo da Silva
Marcia, você e seus filhos ainda podem ter esse privilégios. Se você consultar a estatística irá descobrir que a realidade do desaparecimento de crianças e de pré-adolescentes em comunidades que não possuem as condições de classe média. A realidade é dura para essas comunidades e em subúrbios afastados. O artigo não toca na ferida das diferenças de classe. Foi feito por quem não consegue fazer a distinção entre realidade e possibilidades, ou seja, entre o desejável e o concreto.
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Marcia Herrmann Ferrari
Moro na Vila Clementino, São Paulo. Minha rua tem duas escolas particulares. Vejo muitas crianças indo a pé para a escola ou de volta para casa, acompanhadas por parentes ou empregadas, ou, com uns 11 anos em diante, sozinhos, com amigos ou irmãos. Nunca soube de nenhum sequestro, desaparecimento ou problema mais sério. Sequer atropelamento. Somos classe média. Se a classe média não se apropriar da cidade, exigindo poder usa-la com segurança, a cada vez mais teremos medo até da nossa sombra
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Flavio Bojikian
Lindo artigo, e muito importante!
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David Farias
Num mundo civilizado , até pode ser, mas no Brasil, Rio de Janeiro seria jogar seu filhos aos leões, esse é o mundo real do brasileiro, o Brasil é uma nação distopica, aqui só piora
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marcos fernando dauner
é a pura verdade . Quando criança eu ia sozinho ao colégio . Meus filhos, só no carro de papai e mamãe . Minha filha chegou aos 17 sem conhecer nada de sua própria cidade . ai passou no Vestibular em outra cidade/estado ...e virou gente !
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Paloma Fonseca
Ia a pé para a escola com o meu irmão, a partir dos meus 8 anos (ele com 6). Tive esse hábito até a conclusão do antigo primeiro grau, com escolas distantes cerca de 2Km a 3Km. Isso em Brasília, no Plano Piloto, região urbanizada e arborizada. A experiência incluía pegar fruta no pé, não conversar com estranhos, usar capa de chuva nos dias molhados, correr nos dias atrasados e aceitar doces de Cosme e Damião. Belas lembranças...
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Douglas Marques
Pra um cenário brasileiro, é inviável. Mesmo que muitas famílias pobres não tenham outra opção...
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Flavio Bojikian
É viável sim Douglas! Depende de nós. Lugares movimentados por pessoas e pessoinhas são os mais seguros para estar.
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Dulce Warwick
Tenho amigos que moram na pacata cidade de Lund na Suécia, a filha mais nova Anna Elena, quando completou 7 anos, os pais permitiram que ela fosse só para a escola. Ela ficou imensamente feliz, pegou sua bicicleta e saiu pelando pelas tranquilas ruas... Esta liberdade de ir e vir sinto que nos perdemos aqui no Brasil.
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marenildes silva
Que matéria linda! ainda bem que comecei por ela, me despertou sentimentos agradáveis, entre eles esperança de que a raça humana não se maquinize, principalmente com a chegada do 5G, que ouvir um especialista falar que o limite será o humano; vejo que o ser humano ainda tem jeito,principalmente com a ideia da rede de proteção social dos países mais seguros e a opinião da psicóloga de que nos desperta o desejo do cuidar e sorrisos. Parabéns
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