Um dos grandes sucessos do vídeo pelo bom tempo de destruição do balcão desta empresa de quinta, é o casal raivoso, da raça branco-brasileira. Mas imaginemos se o estressado casal fosse um casal afro descendente como seria essa abordagem?

Onde estava a ANAC ? No aeroporto ou em Bsa ?

O brasil é um vale tudo As empresas fazem o que querem e as responsabilidades nunca são executadas eta povo mole

É só os clientes não procurarem mais a Gol. Assim ela aprende a tratar bem os clientes. Existem outras companhias.

Estamos há 18 horas sem energia em casa. Está certo o articulista. Já falamos umas 10 vezes com a Enel, cujo problema constatado é de responsabilidade deles, e até agora naaaadddddaaaaa. Viva nosso Brasil

Quer dizer que os pais não tinham leite nem fraldas na bagagem de mao? E o problema é da companhia aérea??? Assim é fácil ter filhos: a responsabilidade sempre é do outro!

A Lusitana gira e o mundo roda. Nem assim, nossos direitos são reconhecidos. Os consumidores são números e joguetes nas mãos poderosas das companhias. Ficamos horas aguardando atendimento em tels, usamos chat que nada resolvem e nossos bravos CEOs sempre alertam que o "foco é o consumidor". .Imaginem se não fôsse.

Senhor colunista, leia os regulamentos e verifique se os pais eram menores, sem recursos, incapazes de pensar em qualquer alternativa. Talvez tivessem de se acompanhados por responsáveis, não? Sua argumentação é oportunista para dizer o mínimo.

Seu Mário Sérgio, teu texto e o do Thiago Amparo, refletindo distintamente a mesmíssima barbaridade da assimetria de tratamento entre empresa e indivíduo, são pérolas. Acompanhemos pra ver no que dá, mas, se possível, de fora de um avião da gol. Não tem jeito, se não sentirem no bolso, fazem que nem o Bozo: aquilo que bem entenderem.

E a esquerda caviar, já fez pedido de "impeachment" do Presidente baseado nesse episódio?

Estou planejando minhas férias de final de ano exatamente agora. Já risquei a GOL dos meus planos. Se não respeita a lei dos consumidores e trata mal os seus clientes, deve ser evitada por nós .

Agência reguladora no Brasil? ANAC? ANEEL. A ANEEL me deu como resposta contra uma queixa minha contra a LIGTH simplesmente que a empresa teria 18 dias, isso após 10 dias de reclamação perante a ela, para religar a fiação que tinha arrebentado. No final paguei do meu bolso um eletricista para fazer o serviço. Minha mãe com 94 anos sem luz, sem geladeira (comida estragou) e quem ficou no prejuízo. Entrar na justiça? Piada.

Penso que por mais errada que esteja a companhia aérea, o passageiro não tem direito de agredir,ainda que verbalmente, os empregados. Por mais errada, repiso-me, que esteja a companhia aérea, não dá para fazer justiça(ou injustiça), com as próprias mãos. O respeito ao próximo é necessário em todas as ocasiões. Nunca gostei da Gol, mas, jamais iria agredir, ainda que verbalmente, seus empregados. O empregado lá está para ganhar, honestamente, o pão de cada dia.

A empresa compota se como o dono, confiante na ausência da justiça. Usar empresa concorrente, quem sabe funcione.

Perfeito o texto!!! Perfeito!!!

Uma vez o vôo se atrasou pra chegar em Congonhas, onde pegaria outro vôo pra outra cidade. O aeroporto estava fechando. Não pagaram hotel, nem se responsabilizaram pelo atraso. NO dia seguinte procurei o balcão da ANAC no aeroporto de Congonhas. Fui proibido de entrar por estar de bermuda! Disseram que só poderia entrar de calça! Então tive que voltar ao hotel, pago por mim, pra trocar de roupa pra só então falar com os "juízes" da Anac.

Vi um post sobre isso no Facebook e me surpreendi com todo mundo metendo a boca no casal por terem “perdido a cabeça”. Quem nunca teve vontade de dar na cara desse povo de Cia Aérea, Telefonia etc. pelo tamanho desrespeito com os consumidores? Sem falar na burrice, desorganização...Era nítido que os pais do bebê estavam desesperados e a gente sabe do que é capaz de fazer para defender um filho. 7 horas! Além do contexto: batalharam muito para ter aquele filho. Empatia a gente não vê por aqui.

É verdade, só que a coluna dá a entender que é uma característica brasileira. Já passei por situações semelhantes em vôos internos nos EUA, sem informações da companhia, o pessoal do balcão enrolando. No final queriam me empurrar num voo de categoria inferior ao que tinha comprado. Nunca vi ninguém quebrar o balcão por lá, mas se quebrasse ia ter joelho no pescoço.

Crônica importantíssima, para mostrar c,omo do fato poarticular se pode sacar avaliação do todo . O regime capitalista, por sua essência opera de modo a transformar o qualquer do povo em devedor, a priori, do capitalista que o explora. Está na lógica da lavagem cerebral que tenta transformar exploradores de mais-valia alheia em "criadores de empregos". E para defender essa ordem estabelecida, nada melhor que os beleguins saídos da própria classe explorada

Perfeito. Só faltou dizer que se Alexandre fosse negro já teria levado ia levado mata leão ou tiro ali mesmo.

O ônus de se viver em sociedade é respeitar as regras dessa sociedade, quem detém o monopólio da violência é o estado. Imagina se a moda de se destruir o que não funciona pega.

Aplaudo a coluna, que diz exatamente o que penso. Também gastei dias da minha vida em aeroportos e conexões e problemas. O que me espantou foi ler comentários de leitores ontem que criticavam o casal, porque não aceitaram passivamente o que acontecia. Nada contra a empresa. Bem verdade que o que constui o senhor é o olhar do escravo. Houvesse menos estravos (atenção, metáfora), haveria menos senhores.

E fica o boyzinho de Chicago querendo privatizar tudo. O discurso ê sempre o mesmo: as empresas públicas são ineficazes. Não concordam? Aguardem, em instantes você será atendido...

o jeito é viajar de busão ...mas sem bebê pequeno .

Parabéns pelo excelente texto Mário Sérgio. É risível a situação do consumidor brasileiro. Vai reclamar prá quem neste caso? Para a ANAC? Uma agência regulatória que só regula os interesses corporativos e que não passa de um imenso cabide de empregos, recheada de paus mandados das grandes companhias aéreas? Como sempre no Brasil, é a raposa tomando conta do galinheiro.

Esse é o país da Gol contra (todos).

Gol contra!!

Excelente texto. O difícil é ler que a Fernanda Montenegro não quer o Lula, ela que fique com o Bozo.

Campanha não vá de Gol.

Campanha não vá de Gol.

Este país tem um nome Vergonha. É e sempre será, um por todos e ninguém por ninguém. Amém? Conclusão: Eles , senhores das bacias devem e as latas velhas pagam...

Entendo perfeitamente a atitude dessa mãe, desse pai.

Sou 100% SUS. Rstante do texto, perfeito. É aquele grito que estava preso na garganta de todos nos vítimas diárias dessas arapucas.

A classe média, em geral, não percebe, que os ricos que tanto apoiam e admiram estão com o joelho no seu pescoço. Mesmo os policiais truculentos sabem que só podem agredir a própria classe e esculachar a classe baixa. Se fosse um deputado federal com esposa e bebê cortesias maravilhosas teriam se aberto no maravilhoso mundo de Gol.

Meu Deus! Quando vamos sair dessa prisão espiritual cujo um dos fundamentos é "Privatizar resolve!" somado a "Eu(!) tenho mais dinheiro; eu(!) que venço!" e outros assim.

O Brasil é um país na m
o de oligopólios. A tradição escorchante do fisco brasileiro leva a uma seleção econômica encarniçada que resulta no fim da competição de preços entre concorrentes. O mercado passa a ser dividido entre poucas empresas.sobreviventes, igualmente. Na área automobilística as empresas vendem o que querem. Não poderíamos nem optar por uma Varig hoje em dia, e pagar por isso. São todas péssimas. Sem reformas tributária e trabalhista enérgicas, não nos libertaremos disso nunca.

As grandes empresas e seus CEO inventaram uma nova monarquia onde o cidadão existe apenas para lhes produzir riqueza e servi-los. Aos poucos os salários e direitos dos cidadãos vão sendo reduzidos e a vida se tornando uma escravidão sem alegrias.

Basta ver como as empresas brasileiras reembolsam os consumidores. Basta ver como as aéreas multam por qualquer razão. O viajante não recebe sequer resposta, respeito ou serviço.

Sem chance. Critiquemos algum fator desconhecido, possivelmente burocrático, pelo atraso, que certamente não interessa a companhia que, não sei se perceberam, perdeu dinheiro com o atraso, mas não os funcionários do balcão, que estão muito longe de serem sócios da empresa. Surtos violentos ante adversidades não são bem vindos.

Meu Deus! Quando vamos sair dessa prisão espiritual cujo um dos fundamentos é "Privatizar resolve!" somado a "Eu(!) tenho mais dinheiro; eu(!) que venço!" e outros assim.

Meu Deus! Quando vamos sair dessa prisão espiritual cujo um dos fundamentos é "Privatizar resolve!" somado a "Eu(!) tenho mais dinheiro; eu(!) que venço!" e outros assim.

Não entendi porque meu comentário anterior foi censurado.

Embora eu concorde 100 % com o Mario Conti, se o casal tivesse abordado a Gol de forma civilizada, talvez fivesse sido atendido. Outra dica: filmem tudo com o celular. A última coisa que grandes companhias querem é ser notícia em redes sociais.

Brilhante... Já passei muito perrengue. Adeio as passaredo da vida! Curitiba com voos nas manhãs de inverno é só pra sofrer nas conexões que muitas vezes serão perdidas. É prejuízo na certa, filas e frieza pela frente.

Mário Sérgio, brilhantismo garantido. Aguardo, sempre, por seus textos.

É um sistema que da asco! Vivemos cercados e ameaçados por empresas monstruosas que nos oprimem todo santo dia! Daqui a pouco até o comunismo seria melhor que isso!

Saudades do Sergio Conti no Roda Viva… que falta, que diferença

Nada justifica ato bárbaro como esse, muito menos o bebê. Se isso foi desesperador para os pais, ninguém conhece o Brasil e seus desesperos diários. Se isso justificasse a fúria, o que seria do nosso cotidiano? Vamos parar de vitimizar todos. Viagem de avião pode ser a mais rápida ou a mais longa. Se não estiver preparado para isso, não vá ou vá de outra maneira. Nos EUA, problemas climáticos não dão direito a nada. Vai esperar o tempo melhorar e pegar o próximo quando possível.

Texto perfeito, Conti. Somos todos vítimas da classe que, impunemente, domina e tem todas as instituições de governo na mão.

Mario Sérgio Conti, obrigada por expressar de forma tão clara e veemente o sentimento de nós brasileiros que somos pessoas comuns, sem privilégios e fortuna. Entendo a reação do casal e suspeito que brevemente se tornará cada vez mais comum dada a revolta e a raiva que nos sufoca.