seis anos depois do lamaçal, não existe uma mísera casa pronta. A desculpa agora é a pandemia. A cara de pau dessa Samarco e suas controladoras é estarrecedora. O povo pobre do Bento e de Paracatu de Baixo não merecia tamanho desprezo.

seis depois do lamaçal, não existe uma mísera casa pronta. A desculpa agora é a pandemia. A cara de pau dessa Samarco e suas controladoras é estarrecedora. O povo pobre do Bento e de Paracatu de Baixo não merecia tamanho desprezo.

Engraçado, para julgar o recurso de apelação do Lula não precisaram de 3 meses...

Boa, Cristina. Um comentário...O acordo dos "algozes" com os governadores criou a tal renova que poderia se chamar amortecedor mas, não arrolhou o Judiciário muito menos a Polícia. O Ministério Público deveria agir em favor dos injustiçados. Ou não?

Se fosse em um país que respeitasse seu povo essa Vale e suas 'derivadas' estariam punidas e seus proprietários presos.

Se fosse em um país que respeitasse seu povo essa Vale e suas 'derivadas' estariam punidas e seus proprietários presos.

A humanidade afastou-se dos propósitos fundamentais da vida. Com a indolência espiritual e falta de força de vontade para o bem tudo ficou subordinado a expressão máxima do materialismo, o dinheiro.

Continuando, sua alocação poderia ocorrer em prol das entidades já atuantes na região, ao invés de contratar organizações que sequer conhecem a realidade em profundidade. São erros e impasses que poderias ter sido evitados.

Me familiarizei com a região litorânea do Rio Doce e proximidades, onde constatei a olhos vistos os impactos sociais e ambientais da tragédia. Por meio de depoimentos dos moradores, a fundação responsável pela gestão dos recursos financeiros em prol dos atingidos, poderia tratá-los de forma mais transparente, inclusive socializando a informação e estabelecendo critérios claros para o seu uso.

País dos bacharéis. Impunidade total. Bateaux Mouche, Boite Kiss, Ninho do Urubu, Samarco, etc. Jamais haverá responsabilização criminal. Bombeiros, governos, fiscais, são igualmente responsáveis. Nada acontecerá.

Vejo hj na edição impressa da folha que a arrecadação de tributos, graças à vale, está nas alturas em Mariana. A senhora me lembrou a música Baticum, em que o dinheiro que a tudo compra, torna-se mais importante que nossas culturas e nossas vidas. Obrigado.

além do não mencionado super valorização dessas empresas nas bolsas e distribuição de lucros bilionários aos investidores

E a Globo e CNN infundadas de propaganda da Vale como exemplo de empresa que trabalha para proteger o meio ambiente. Sob o carimbo de anunciante, a Vale compra notícias favoráveis e espalha a mentira de forma sistemática.

Cristina, Assim como o Aluísio foi em busca de suas fotos, também eu, um mês depois da tragédia saí de minha casa, aqui no interior de Minas, viajei várias horas só para ver de perto aquela coisa pavorosa. Nunca me esquecerei do que vi. Pensava encontrar lá máquinas e caminhões trabalhando, limpando. Só vi abandono, tristeza, mau cheiro. Apenas um mês depois...

Nada de novo mas Minas Gerais. Continuamos bancando os riscos e os danos, localmente, para que os países centrais enriqueçam globalmente. É o jogo perverso do Capital disfarçado na falácia do desenvolvimento. Quantos anos mais permaneceremos como colônias? É preciso escancarar os crimes de Mariana, Brumadinho, Ouro Preto, Itatiaiuçu, Conceição do Mato Dentro etc. Só para citar alguns dos casos mais recentes. Obrigada, Cristina, por não deixar esse crime silenciado.

Isso, querida Cristina, é fruto da mais absoluta irresponsabilidade pública e privada. Pública, pelos motivos que você já listou; acrescento apenas que, se estivesse num tribunal britânico, a BHP já teria pago três vezes, em um oitavo do tempo, o que pagou. Privada, porque os acionistas não estão nem aí; os advogados, defendem-na sob o mote "é esse o meu trabalho"; os clientes, continuam comprando seu minério. Não há ESG que limpe essa sujeira: é sssaafadeza e falta de humanidade.