Opinião > Democracias entre vidas, mortos e caminhos tortos Voltar
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Análise precisa e brilhante da democracia e da realidade social no paÃs.
"Nossa democracia está em crise porque banalizamos a violência, caracterÃstica constituinte do nosso povo, que foi o último do mundo a abolir a escravidão". Uma sÃntese perfeita do que nos tornamos. Admitir e apoiar alguém com tanta falta de empatia, com uma incapacidade quase infinita de gozar diante da morte define bem o estado de coisas em que nos metemos. Bolsonaro é o brasileiro médio, por isso sua popularidade é tão resiliente aos desastres que ele perpetua.
No Brasil, mais do que banalizar a violência, nós a glamourizamos
PrezadÃssima Monica, seu texto é duma sensibilidade e agudeza cirúrgicas: pensar a polÃtica é um luxo, e a democracia na miséria, uma falácia. Tratarmos essa tal "democracia" como uma questão somente de sobrevivência das instituições - claro, risco mais imediato, haja vista a Bozofrenia reinante - nos levará muito pouco adiante. Educar para a compreensão da polÃtica como mediadora de todas as relações cotidianas, isso é fundamental.
Esquecemos os grandes mestres. A maturação da psique humana consolida-se aos cinco (05) anos. Qual é a chance de uma criança que nasce em meio às barbáries e atrocidades de se tornar um ser adulto saudável, produtivo e solidário? Nenhuma. Assim, o ciclo da violência é interminável.
Tudo isso no Brasil de hoje é a quimera do cavaleiro da triste figura, proprietário do cavalo de nome rocinante.
Óia, caro Edmundo, nos dias que correm, preocupa-me o dono da cavalgadura de triste figura, de nome Bozo.
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