Ilustríssima > 'Crime e Castigo' e 'O Idiota' expõem revolta de Dostoiévski contra ordem burguesa Voltar
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Iluminante! Premido pelo sistema, Dostoiévski é uma águia, mas cisca como galinha para sobreviver [lembrando a metáfora de Leonardo Boff]. Revolta-se contra o universo morto e sem sentido de Newton; a filosofia de Descartes e Bacon, para quem a Terra é um baú infindável de riquezas a serem extraÃdas, âncora do existencialismo narcÃsico de Freud e Sartre. Sua defesa da intuição, da emoção, da irracionalidade é, talvez, um lampejo do que a FÃsica Quântica e suas vertentes viria a explorar.
Ao tirar as aspas da citação que fiz da abertura de Memórias do Subsolo, a Folha me atribui a autoria do texto. Até quando, Catilina?
Memórias do subsolo, com suas 147 páginas, impactou Nietzsch, influenciou movimentos como o existencialismo. Sartre e Camus foram tocados pelo livro. “ Sou um sujeito doente…Sou um sujeito maldoso. Um cara repulsivo eu sou”. As primeiras palavras: é pegar ou largar. Obra prima.
Não é à toa que alguém escreveu:"Tantos livros, tão pouco tempo"
sobre a sua compra crime e castigo não lida, aconteceu comigo com os sertões, comecei ler, apesar de um português difÃcil, gostei cheguei até comprar um dicionário (Houaiss), e ia traduzindo, mas não concluir, apesar de ainda está em meus planos, gosto de desafios.
É ! dizem que arrumamos tempo pro que achamos prioritário, mas infelizmente nem sempre a maioria prioriza uma boa leitura.
nunca o li, sou meio preguiçosa, mas devido a matéria, vou me comprometer em degustá-lo. Parabéns a folha pela exposição do autor/psicanalista/filosofo
obrigada amore serão meus presentes de fim de ano.
Marenildes,sim,os livros do Fiódor Dostoievski são longos, há anos comprei o Crime e Castigo e ainda não li, mas li o Noites Brancas, tradução de Nivaldo Dos Santos, gravuras de Livio Abramo, Editora 34,Primeira Edição -2005, 84 páginas. Foi presente de uma amiga e a mesma tambem me presenteou com O Capote E Outras Histórias, do Nicolai Gógol, tradução de Paulo Bezerra,editora 34. O Capote me fascinou e tem apenas 36 paginas!
Além de Os Irmãos Karamazov, Crime e Castigo, adoro o belÃssimo, O Idiota. É muito comovente a personagem do idiota, que inicialmente era tratado como um ingênuo, tal a sua simplicidade e franqueza, ser gradualmente valorizada a ponto de sua presença ser considerada imprescindÃvel para aqueles que inicialmente o ridicularizavam. Dostoiévski é, antes de tudo, sem dúvida, um precursor da psicanálise, tal a sua capacidade de penetrar a alma humana.
vou pegar carona e me presentear com o idiota. obrigada pela explanação da obra, me interessou.
Para além dos quatro grandes romances do gênio da idade de ouro da literatura russa, existem obras soberbas e pouco lembradas por não especialistas no assunto. "A aldeia de Stiepantchikov e seus habitantes" é um romance soberbo, com um dos antagonistas mais notáveis da lavra de Fiódor.
Não sabia que ele precisava de tanta pressa. Mesmo assim, acho que ele é o maior de todos os tempos.
Muito bom encontrar o Rubens Figueiredo no espaço da Folha. Há alguns anos, pedi uma sugestão de leitura para um amigo. De sua enorme estante, ele tirou "Barco a Seco", escrito pelo colunista. A obra é fascinante. Melhor ainda foi saber que ele estuda Dostoiévski, este gigante da literatura mundial.
João A SIlva, obrigada pelas informações sobre o autor Rubens Figueiredo, vou comprar o livro que você mencionou.
Na humilde opinião deste leitor, Rubens Figueiredo é o melhor tradutor de Dostoiévski , Tolstói e dos grandes romances russos em lÃngua portuguesa. Aguardo a sua tradução de "O Idiota" e de "Os irmãos Karamázov".
Complementando, do texto ficará um forte registro, o dos grandes escritores que morreram endividados com os vendedores das velas que iluminavam a construção das suas obras imortais.
A obra que mais gostei de Dostoiéviski foi O Jogador.
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