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  1. Vitoria Machado

    Com o fim da industrialização que ocorreu no século passado, o Brasil voltou a ser o que era durante o período colonial e monárquico, onde apenas as profissões liberais e voltadas a prestação de serviços tem algum valor. O estudante se vê obrigado a aprender tecnologias ultrapassadas e não tem como aplica-las, pois não existe nenhum parque fabril atualmente, foram sucateados com a saídas da empresas multinacionais e os que sobraram tem tecnologia superada e pouco produtiva devido a ineficiência.

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  2. Fabio Silva Neves Santos

    É corriqueiro (e tentador) achar que o aumento do investimento é que trará melhora da educação. Quem buscar, verá que multiplicou-se o valor investido entre gerações mas o nível não acompanhou. Há muito mais defesa de ideias no país do que o enfrentamento objetivo da realidade

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    1. Vitoria Machado

      Lúcido.

  3. Hans Rauschmayer

    Contribui também um ministro da educação que desestimula a estudar, num governo que destrói pesquisa e reduz nosso país à condição de fornecedora de matéria prima. Precisamos uma política econômica e industrial que cria empregos qualificados.

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  4. João Aris Kouyoumdjian

    Estão descobrindo agora? Em 2021? Governos lançaram com pompa a “Universidade para Todos” para beneficiar grupos privados de educação e iludir jovens que poderiam ter grande sucesso profissional com diploma, ao invés de serem bons em alguma área específica. Hoje, pagam caro, se endividam e continuam trabalhando como funcionários - com respeito - em algum supermercado.

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    1. Vitoria Machado

      Tens uma visão deturpada do que é a Universidade para Todos. Algo muito próximo do que é apregoado pelo bolsonarismo, onde nivela todos por baixo e masca muito capim para encher a barriga de ruminantes.

  5. Angelo Batista Goulart

    Até a década de 70 , vestibular, diploma de curso superior era uma garantia principalmente para a classe média de trabalho garantido e futuro promissor em uma carreira profissional , ai veio a primeira crise mundial do petróleo em 1973, as dificuldades iniciaram para uma colocação no mercado de trabalho de lá pra cá veio piorando !Só tem acesso aos melhores empregos os que podem ter uma educação elitizada e muito cara! O atual Ministro da educação confirmou que curso superior é para poucos!

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  6. FABIO ARAUJO

    Curioso - exceto pela queda no número de candidatos no vestibular - escuto e leio isso há décadas.

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  7. MARCOS BENASSI

    Prezadíssimo Cesar, seu texto dá uma boa noção da encruzilhada em que nos enfiamos. O que não sei bem é se o pessoalzinho percebe o tamanho da precariedade da sua educação: perceber que o diploma já não significa grande coisa é somente uma ruptura com o marketing educacional. A compreensão dos buracos na formação é algo mais avançado, não sei se chegamos a isso no nível do trabalhador/aluno. No nível do contratante, há 20 anos já se percebe isso, facilmente.

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  8. Octávio Da Matta

    "Todos sabem que o futuro de um país depende de seus jovens. E as juventudes necessitam de um horizonte que hoje o Brasil lhes nega." Essa colocação define não somente a política educacional do Brasil, mas a história do país. Tema urgentíssimo.

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  9. Marcos Prado Masliaev

    Essa reportagem dramática diz que o Brasil segue rumo ao desalento e à manutenção e aumento da concentração de renda.

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  10. João A Silva

    Perfeito!! O foco do discurso da educação no acesso ao ensino superior não leva em conta a péssima estrutura dos ensinos fundamental e médio, como se a construção de uma caso pudesse começar pelo telhado.

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  11. Bruno Alves Pinto

    Finalmente alguém levantando um debate necessário e evidente, mas nunca encarado como os fatos claramente apontam... O mundo, as carreiras e os negócios estão se inovando aceleradamente, mas a educação parece estacionada no século passado. Infelizmente nossa contemporaneidade distópica parece rumar para uma coachização em detrimento da formação por vias institucionais... Aliás, será que em algumas décadas ainda teremos alguma instituição que faça jus a seu título?

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