Ilustríssima > Dostoiévski e Flaubert implodiram o narrador tradicional e criaram o romance moderno Voltar
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MagnÃfico!
Foi brilhante! Obrigado.
Cervantes já tinha criado o romance moderno há mais de 400 anos.
Parabéns à Folha por publicar tal artigo. Que venham mais.
Freud, certa vez, disse que Os Irmãos Karamazov foi o maior romance já escrito. De fato, é um verdadeiro ensaio psicológico, como o são os romances de Dostoiévski. Temos nele, por exemplo, o parricÃdio intelectual cometido por Ivan, através do enteado. O lindÃssimo, Crime e Castigo, um belÃssimo ensaio sobre a culpa cujo personagem central, Raskolnikov, se julgou, antes de cometer o crime, acima do Bem e do Mal (Nietsche), e penetrou no inferno.
Entendo que o colunista quis homenagear os ilustres aniversariantes em seu bi centenário. Entretanto, com toda a vênia, a voz mais engajada do realismo (e do romance moderno) foi Henri Beyle, mais conhecido como Stendhal. Apesar de ter dito que incluir a polÃtica no romance é como dar um tiro num concerto, sua narrativa romântica pariu o realismo no século 19 como um sopro de vida após o caos. Esse suspiro é sentido na carta de despedida de Octave (de Armance)escrita com seu próprio sangue.
Prof., acho sempre louvável a iniciativa de produzir esses textos com o intuito de ser publicado em veÃculos de amplo alcance (sem, claro, perder em qualidade). Desconhecia essas assombrosas coincidências entre os dois gigantes e é uma leitura muito interessante os ver lado a lado como cume de duas propostas estéticas válidas e geradoras de pródiga descendência.
Uma vez eu estava numa convenção de pseudo-intelectuais num barzinho da Vila Madalena e falei que os inventores do romance moderno haviam sido Dostoievski e HG Wells. Quase fui linchado.
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