Opinião > Por que os evangélicos importam Voltar
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Apontar uma entidade que procede de acordo com as vontades de um grupo de pessoas, sob a pretensão de que agem de acordo com a vontade de um ser imaginário, o qual bitola as pessoas, prega contra modelos cientÃficos como o da evolução e arrecada rios de dinheiros de seus fiéis como algo importante para atingir um estado de bem estar social é vergonhoso em pleno séc.XI. Só serve p mostrar as deficiências do estado em cumprir os papeis que deveria cumprir.
Mais uma forma de alienação. Mais preconceito, mais infantilizado, mais conservador, mais um ser que se manifestará politicamente confuso...tamu fdd
Morar 18 meses na periferia para poder estudar a própria é uma coisa. Experimente morar nela ou próximo dela por mais de dezoito anos e verás que a maior parte dessas comunidades estão recheadas de igrejinhas neo pentecostais e nada, absolutamente nada muda. Vendem a prosperidade, mas não entregam e depois se mudam para outros locais. Outras ocuparão o lugar e tudo continua igual.
Daria para fazer um texto similar mostrando que comunidades em pobreza extrema se beneficiam do tráfico de drogas. A questão central não são os evangélicos, mas a necessidade de evangélicos em impor seus dogmas aos demais. Essa nojenta mistura de religião com polÃtica que é uma das culpadas por estarmos nesse fundo do poço.
Deveria acabar com a imunidade tributária para igrejas e seitas.O AltÃssimo, se for AltÃssimo, nao precisa sanguessugar o povo brasileiro e se precisar não é altÃssimo. Sigo as Sagradas Escrituras e em Mateus, Jesus mandou separar o profona(estado), do Divino.
essa gente muda de religião, porque não crê no AltÃssimo.
Ser evangélico não é problema nenhum, são pessoas comuns e boas na maioria. Agora religioso fazer aminha em igreja e misturar fascismo com religião é um problema enorme. Capaz de levar essas pessoas de bem a cometer violências mesmo sendo profundamente religiosas. Misturar radicalismo polÃtico e religião está por trás de muitos atos violentos na história e na atualidade. Pregar o Deus da guerra não é normal.
Absurdo esse texto, que ignora como a doutrina evangélica promove males como a LGBTfobia, a "luta pela vida" (dos fetos, nunca das mulheres), o armamento da população que só leva ao extermÃnio da população negra entre outras problemáticas. Essas ajudas que a Igreja fornece deveriam vir do Estado e nunca em troca de conversão.
Não paga o mal que faz. Aliás, mal muitas vezes construÃdo pela bancada evangélica no poder. Quando a igreja entra pra ajudar, como no caso de clÃnica de reabilitação, faz isso de maneira equivocada por não ter o conhecimento e para capturar mais um pagar de dizimo. Jesus era Judeu, e o último lugar que ele estaria seria dentro de um templo. Aliás ele colou 2 vezes no templo, uma pra mostrar que os sacerdotes estavam errados outra pra quebrar tudo.
Alguns aqui já deram o contraponto aos argumentos positivos dados pelo autor do artigo, mas vale reforçar. Primeiro, igreja não deve ser sucedâneo da administração pública. Segundo, como igreja é atividade não regulada, surgem multidões de igrejas constituÃdas para fins lucrativos por pregadores exploradores e charlatães, associação a milÃcias e traficantes, invasão da mÃdia e tomada do meio polÃtico, com base num proselitismo agressivo pela imposição universal de uma agenda moral obsoleta.
Os evangélicos importam porque conseguem transmitir alguma palavra do Cristo para parte da população. Importam porque tem liberdade de se expressarem como brasileiros. não importam quando parte deles usam da religião para galgar cargos polÃticos, o que repelem parte da população a polÃtica, e a religião, quando veem o naipe desprezivel de muitos deles na polÃtica.
A rede social que se forma através da religião, seja no auxÃlio da educação, saúde e segurança, é paliativa, pois não resolve esses problemas que têm origem na concentração de renda e na consequente desigualdade, e tem uma função coercitiva de impor padrões morais normativos que não contribuem para o pensamento crÃtico, a consciência histórica, a construção da cidadania e a independência polÃtica.
Não há dúvidas de que a falta de inclusão social resta em enorme prejuÃzo para a segurança pública. O Brasil está entre as nações mais violentas do mundo em se tratando de homicÃdios (em proporção da população) excluÃndo aqueles que estão em guerra ou guerra civil. Existem nações muito mais pobres que o Brasil onde não existe tamanha violência. Desta forma temos que a falta de inclusão social não é o único motivo para violência, falta também polÃticas públicas.
Em meio ao trigo também à joio camuflado. Existem bons cristãos como há maus cristão, a religião é benéfica para sociedade quando cumpre seu papel social. A religião não é somente filantropica e solidária,mas salvação eterna, arrependimento, mudanças de hábitos...
Evangélicos Pentecostais são diferentes de Protestantes.
Assim como são diferentes de evangélicos católicos ou espÃritas
No meio evangélico existem juÃzes, doutores, policiais , gente portanto esclarecida, tem até alguns alienados como de resto existe na população como um todo mas o evangelho salva e liberta, a questão é que muitos querem ser evangélicos mas não querem seguir a doutrina
O que salva e liberta é o conhecimento. Religião só serve para iludir, dividir e fazer uns poucos lucrarem. Os iludidos podem até auferir uns poucos benefÃcios dessa mistificação, mas os custos para a sociedade são muito maiores que os benefÃcios. O autor não menciona no texto, mas em seu livro reconhece que essas igrejas operam em uma lógica de exclusão, na qual os que estão fora representam o mal e o demônio e os que estão dentro os escolhidos por Deus. Isso só gera mais divisão e discórdia.
A que ponto chegamos, achar bom a alienação religiosa porque cobre buraco do Estado. Estado cujo poder Legislativo é formado por polÃticos que destroem instituições brasileiras e são mantidos no cargo por c u rra is eleitorais constituÃdos por evangélicos...fora a destruição da identidade africana e indÃgena do Brasil. Salve Malafaia, Edir Macedo, Valdomiro Santiago e R.R.Soares, os heróis brasileiros!
O articulista, a par de mostrar com propriedade uma realidade, desconsidera ,por outro lado, a exploração dos milionários falsos pastores dessa população realmente carente e a leva a posições polÃticas anti-cristãs e sectárias.
Os evangélicos são fortemente pragmáticos, acreditam no esforço pessoal como condição para o sucesso, têm núcleos familiares mais sólidos e não creditam a forças ocultas os problemas da vida e do paÃs. Isso explica a antipatia natural que a esquerda lhes devota.
Excelente artigo.Considero-me agnóstico mas esta visão sobre os evangélicos e sua importância já havia notado no meu dia a dia.Sou médico e muitas pastoras pedem~me para atender sem ônus, algumas pessoas das igrejas,que não tiveram sucesso no tratamento pelo SUS.Se não fosse esta ponte das pastoras-médico estas pessoas não poderiam pagar por um atendimento particular.Percebi também o acolhimento aos drogados,alcoolatras,mulheres vÃtimas de agressõoes no lar,escola de música para os jovens,canto.
Essa transformação é percebida, o que não é explicado é a aceitação do discurso bolsonarista anticristão (armas, racismo, nacionalismo, haters, etc) no meio evangélico.
Francy, você mora na periferia de alguma metrópole para afirmar que Evangélicos são mais alfabetizados? Eu moro há 25 anos próximo de muitos neopentecostais na periferia de Curitiba e posso te garantir que nem são tão alfabetizados e são quase nada esclarecidos.
Eu explico, sou Evangélico, mas alguns pastores visando interesses pessoais manipulam seu rebanho, não sou nenhum Evangélico progressista, mas a verdade é uma só e infelizmente as vezes os pastores deturpam a palavra de Deus mas há muitos crentes atentos
Talvez a explicação esteja no fato de evangélicos serem mais alfabetizados e pragmáticos, daà não enxergarem o inexistente racismo que se imputa ao presidente.
A que preço!? Estamos vendo o preço pelas barbaridades e retrocessos da bancada evangélica, a qual os fiéis são doutrinados a votar.
Os meandros da inserção neo-pentencostal nos rincões sociais há tempos se mostra oportuno a interesses polÃticos a serviço de projetos teocráticos conservadores, de violações a direitos e desrespeito a outras manifestações religiosas, principalmente as de matriz afrodescendente. A intolerância com que lidam no dia a dia com questões sensÃveis a outras parcelas sociais (minorias) revela o grau de falta de interesse para se inserirem na malha social, inclusive com voto consciente(e não de cabrest)
Alguns evangélicos fundamentalista tentam impor um processo de retrocesso sobre direitos de mulheres etc. Penso que ceesce muito por falta de ensino de qualidade. Pior, estão cada vez mais polÃticos.
Caro Juliano, muito interessante ter essa visão insider do cotidiano empobrecido economicamente e enriquecido pela convivência e suporte recÃproco. Contudo, considerando-se sua descrição, se a presença do estado se fizesse adequadamente, não haveria motivos para o neopentecostalismo. E não é aqui levado em conta a multiplicação das igrejas propiciada pela "leveza" de impostos e maciça presença televisiva. E não esqueçamos da "teologia da prosperidade", que o bem-estar no céu fica muito longe.
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