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  1. Giovanna Franchini

    Acho que esse foi o texto mais gostoso que pude ler hoje. Obrigada, Coutinho! Wes Anderson tem esse imaginário infantil que é uma delícia em poder participar, de certa forma. Pois é assim que me sinto quando vejo qualquer um de seus filmes: como se eu estivesse junto. Tenho um carinho enorme por essa forma leve de se contar histórias e causos, leveza essa que é tão necessária em um século tão Dostoiévski, não é?

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  2. Andréia Chaieb

    Temos hj uma parcela considerável de hipersensíveis narcísicos q projetam no outro a própria vulnerabilidade negada. Por isso são ressentidos. Fracassaram na própria vida, justificando o gozo destrutivo e armamentista numa forma inconsciente de aliviar a angústia proveniente da culpa. Esperamos q se destruam logo para q possamos reconstruir o Brasil!

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  3. José Roberto Martins Filho

    A análise de Coutinho permanece apenas no solo, sem penetrá-lo. Além disso, memórias são apenas memórias do subsolo, pois Dostoiévski, em seu personagem, mergulha mais fundo que uma simples análise de um suposto ressentimento. Ressentimento e tantas outras emoções são manifestações aparentes, fáceis de constatar. Porém, Dostoiévski e seu discípulo, Freud, sim, Freud aprendeu muito com o mestre, vão em busca das raízes dessas emoções.

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  4. Fabrizzio Milani

    "Aquela mistura paradoxal de superioridade e inferioridade que leva o ressentido a ver no mundo e nos outros a repugnância que ele sente por si próprio." - A melhor definição de ressentimento que já li.

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  5. João Garcia

    O ressentimento em Crime e Castigo é muito marcante também. O jovem inteligente e orgulhoso que se ressente da sua pobreza e retribui seu sofrimento com violência.

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  6. eli moura

    Porque o pois pois não escreve sobre o cinema e a cultura em Portugal na época liberal de Salazar?

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    1. Bernardo I

      Hipersensível e ressentido.

  7. RICARDO BATISTA

    Até os britânicos reconhecem que, na Literatura, nem eles são páreo para os russos. O nosso Graciliano Ramos também tratou do assunto no seu brilhante livro Angústia.

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  8. RODRIGO DORNELLES

    Os filmes de Wes Anderson têm de ser vistos no cinema. Grande Hotel Budapest é uma preciosidade. Ansioso por The French Dispatch. Uma pena só não poder ainda assistir a um filme no cinema enquanto se fuma um cigarrinho de artista.

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