Suzana Herculano-Houzel > Quando desouvir não é possível Voltar

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  1. Paloma Fonseca

    Creio que estejamos todos vulneráveis às bullshits. A emergência das redes sociais talvez tenha agudizado essa suscetibilidade. Alguns se referem à pós-modernidade ou à pós-verdade, na qual certezas cristalinas são postas em cheque, há uma fluidez no pensamento, as próprias tecnologias permitem e estimulam a circulação de ideias (e sentimentos). E cá estamos tentando nos amparar diante dos riscos de uma adesão irrestrita a políticas ou ideologias, em busca de alguma sensatez e parâmetros.

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  2. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Suzana você disse: "Eu costumo torcer o nariz p/ esses tipos de maledicência fácil em q se culpa o q há de mais novo na tecnologia [...] o problema são as pessoas, não as tecnologias." Taí... matou a charada. Se o problema são as pessoas, vamos nós todos humanos dar o fora do mundo e deixá-lo só p/ as tecnologias viverem em plena harmonia, sem os distópicos p/ lhes xingar. Aliás, acho até q os humanos já deram o fora do mundo há muito tempo. Aqui ficaram só as carcaças usadas pelas tecnologias.

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  3. ANGELA BUENO

    Fato, e não boato, apesar de desagradar uns e outros, ainda , é que se a vacina estivesse sido disponibilizada à população, desde quando estava disponível no mercado, e a importância da vacinação tivesse sido elucidada, ao invés de denegrida, o brasileiro comum, cansado de sofrer, sem dinheiro nem para uma dipirona, e sem nem saber a diferença entre vermífugo, analgésico, antibiótico, etc., teria sim acorrido às filas dos postos de vacinação o quanto antes, como o fazem agora.

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  4. Luciano Napoleão de Souza

    Este seu texto de cientista alinhada ao mecanismo é ideal para desler!

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  5. Alexandre SS

    Biscoito Tostines vende mais porque é crocante ou é crocante porque vende mais ?

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  6. Adriana Rossi Alves

    Um editor atento não teria permitido que a articulista usasse um dado do Estado de São Paulo (+ de 90% vacinados) para afirmar que o Brasil dá show. A realidade no restante do País está distante da de São Paulo.

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  7. José Cardoso

    É possível selecionar o que se vê e ouve nas redes e TV. Se nós abrirmos todo vídeo de grupos de uatisápi, ou aqueles sugeridos pelo site para nós, bem como ficarmos passivamente ouvindo as notícias dos telejornais, estamos nos colocando de forma passiva ao ambiente.

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  8. José Cardoso

    É possível selecionar o que se vê e ouve nas redes e TV. Se nós abrirmos todo vídeo de grupos de uatisápi, ou aqueles sugeridos pelo site para nós, bem como ficarmos passivamente ouvindo as notícias dos telejornais, estamos nos colocando de forma passiva ao ambiente.

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  9. Carlos Fernandes

    Brasil, terceiro colocado, no mundo, em consumo de redes sociais. Ao mesmo tempo que quase metade da população não tem o hábito da leitura.

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  10. RICARDO BATISTA

    Muito bom, obrigado. E, agora, nem os surdos conseguem escapar de tanta tosquice.

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  11. Paulo César de Oliveira

    Para os jovens, a autora referiu-se a um antigo comercial da bolachas Tostines("Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?").

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  12. Roberto Gomes

    Suzana, faltou citar Umberto Eco no seu texto (a internet explica porque).

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