Oscar Vilhena Vieira > Consciência branca Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Eu não sou à favor das cotas, mas também não sou contra. Num cenário a curto prazo a cota é a melhor opção para a integração de minorias ao ensino superior. Eu acredito que amplie o acesso de universidade públicas e, o mais importante, melhorar o ensino básico das escolas públicas é o melhor cenário que o Brasil pode atingir se quisermos nos destacar como paÃs produtor de conhecimento além de produtores de commodities.
Prof. Oscar, seus argumentos são consistentes. Medidas também educativas devem ser implementadas para produção de uma geração antiracista. Mas temo estar em curso ações racistas, inclusive no meio educacional, visÃvel ou camuflado.
Estudei no Mackenzie e posso dizer. Os estudantes negros eram poucos comparando com o conjunto da população. A maioria dos negros já eram de classe média. Alguns eram servidores públicos.
A luta deve prosseguir e todos que não temos preconceitos devemos nos aliar e repelir todas as manifestações segregacionistas, sejam na vida em sociedade, sejam em forma de piadinhas idi_otas.
Na minha opinião todas as vagas nas universidades públicas deviam ser para alunos das escolas públicas, para quem formou os filhos em escola particular existem excelentes universidades particulares.
Acredito que o colunista estudou em SP, onde a segregação deve ser mais forte. Eu sempre tive colegas e mesmo professores negros nos colégios onde estudei no Rio.
Os neurônios dos idoutos são capazes de distinguir a cor da consciência, assim como, daqui uns dias haverá cor para o amor.
Era uma vez um paÃs de faz de conta que decretou abolição da escravidão porém se esqueceu da servidão voluntária que foi abolida por Dilma Rousseff quando aprovou direitos trabalhistas para empregados doméstico. Viva o Zumbi,Viva Chico Sciense
Caro Oscar, gratÃssimo pelo texto amplo. Até por tratar da questão do financiamento do estudante sem recursos no ensino superior: fiz idêntica observação no texto do seu José Vicente ontem. Não adianta a entrada por cota na universidade e não ter um tostão para se manter por lá.
Distinguir pobres pela cor é algo que somente alguém de classe privilegiada faria.
Infelizmente Alexandre, pelo histórico escravocrata e pela forma como se deu a abolição no paÃs, a realidade é essa mesmo. A maioria dos pobres são negros ou pardos. A cor só prevalece pelo preconceito racial que exclui ou dificulta a ascensão, ainda que sejamos um paÃs predominantemente um de não brancos.
Aplausos!! E pensar que Ali Kamel lançou seu livro "Não somos racistas" em que combatia a polÃtica de cotas. Não me lembro de ele ter voltado ao assunto depois do estrondoso sucesso dessa polÃtica.
Bom, não é de se espantar que um executivo de jornalismo da Globo tem a tal opinião, né, Carlos? Infelizmente.
Cotas são injustas porque permitem que um candidato que tirou nota maior seja preterido em favor de um cotista que saiu-se pior. Para cada cotista aprovado há um não cotista que tirou nota maior mas ficou sem a vaga. Dois motoristas de ônibus, um branco e outro negro. O filho do branco tira nota maior mas, por causa das cotas, perde a vaga em favor do filho do negro que tirou nota mais baixa. Injusto, obviamente.
Brancos e negros disputam uma vaga de emprego. Mais de 90% das vezes o branco fica com a vaga. Injusto, obviamente.
Paulo meus filhos que não se enquadram nas cotas enfrentaram a redução nas vagas a que te referes. Mas Paulo, essa comparação só poderia ser feita se todos os brasileiros tivessem a igualdade na formação escolar e tempo para estudar. Bom, aà seria desnecessário o regime de cotas. A meritocracia tão na moda só tem sentido quando há igualdade de oportunidades. É preciso que a inclusão social seja uma bandeira de todos, não apenas dos excluÃdos.
Reformulo uma observação que fiz em comentário seu dia desses, Paulo: eu não sabia que a cota, atualmente, é em primeiro lugar social: 50% das vagas federais são destinadas a alunos de escola pública. Desta, uma parte destinada aos pretos. Acrescento a observação de que as cotas são temporárias, arbitrando temporariamente uma eventual "injustiça" (nos termos propostos por você) para corrigir uma injustiça histórica.
As boas notas são importante, porém não significa que o aluno melhor avaliado, pretende seguir carreira pela qual estudou! Além do mais: o aprendizado é eterno, quem hoje foi mal pode melhorar seu desempenho no decorrer da vida!
Sensacional
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Oscar Vilhena Vieira > Consciência branca Voltar
Comente este texto