Antonio Prata > Saudades da secretária eletrônica Voltar
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Para tudo por cinco anos, mas sem o capiroto genocida, pelamordedeus!!!
Não sou saudosista, mas ideia de parar tudo me seduziu. Desde que a gente use esse tempo pra aprimorar o que já exixte. O avanço tecnológico é brilhante, mas acho que nós demoramos uma eternidade pra colocar rodinhas em malas. O sachê de ketchup continua sendo aberto no dente e esguicha onde não deve. E por último, devÃamos parar tudo pra focar em acabar com a fome. Nenhuma tecnologia substitui o arroz com feijão e 3 refeições dignas por dia. Mas nunca desejamos isso de verdade, senão...
- Concordo em grande parte.
Seu velho pai é sabido mesmo, mas a pergunta que não quer calar é: mandou o cheeseburger pra ele? Beijo
X-salada
Basta não ceder aos cantos e encantos dessas modernas sereias, tal como fêz Ulisses na Odisséia.
Se a inovação é o motor do capitalismo como dizia Schumpeter, essa ideia resolveria tudo. Excelente texto, Pratinha.
Dedos & dentes bancando o revezamento... TaÃ, grande sacada, Novo Prata! Acontece comigo e creio com a maior parte do distinto público.
Caro jovem Prata, o velho Prata leu meus pensamentos. No passado, existia uma loção cremosa NÃvea que resolvia todos os problemas de hidratação cutânea. E três xampus: cabelo seco, cabelo oleoso, cabelo normal. Agora são incontáveis opções destes produtos com descrições que nada ajudam na identificação do produto que lhe serve: energia radiante; frescor cremoso; frescor radiante; suavidade cremosa e por aà vai. Quem precisa de tantas opções? É exaustivo. P.S. A Carvalho, como sempre, impecável.
Na mosca.
Eu só uso zapp, e-mail e o velho e bom telefone, muitas vezes fixo. Estou muito feliz e apoio vivamente o velho Mário Prata. Como diria Zéze de Camargo: "Pare!!!"
Pratinha, Pratolépio, Pratônito: faça a gentileza de, ao mandar o xisbúrgui pro seu velho pai, remeter-me uma fralda geriátrica: KHaguei-me todo de rir. O Pai do Tonico tem razão na moratória; apenas tendo a crer que ceis tão recorrendo ao alemão errado: quem explica bem a coisa não é Marx, é Alzheimer. Eu, que há tempos decidir não tomar nenhuma droga mais pesada que a cocaÃna, não uso nenhuma dessas tralhas, só o ZAP: fica mais fácil fugir do azucrinêixon quando é único. E com ajuda germânica.
O zap resolve noventa por cento dos meus perrengues; mas pode e vai chegar a cem.
"saudade, palavra triste qd se perde um grande amor..." Sinto saudades da "tv máscara negra" que o Zé Ketty fez um comercial. Melhor comercial da tv brasileira. Hoje é dia da Consciência Negra e vou homenagear o Zé Ketty. Ele apresenta as qualidades do Tv Máscara Negra depois que a imagem instantâneamente aparece ele o seu chapéu e sai sambando! Conheci o Zé Ketty na Tv Gazeta no Programa Carlos Aguiar! Viva Zé Ketty!
Zorra, Mano Zé, fortÃssima coisa: viva Zé Keti! Até porque, o samba ali tinha alegria, mas também um belo azedume. Seu Keti sabia ser amargo. Um gourmet.
Era estagiária de Direito. E nunca havia visto, ouvido, secretária eletrônica. A gente não tinha telefone em casa. Liguei para a casa de uma procuradora, fins dos anos setenta, e ela:aqui e a ... deixe seu recado. Levei um susto que bati o telefone de nervosa. Falei para a procuradora chefe que não a havia encontrado e ela: você não deixou recado na secretária eletrônica? Olhei para a chefe com cara de neli(b o b a !).Depois de uns anos, comprei um telefone em quarenta e oito vezes...
Hahahahah, impagável, Neli! Aliás, literalmente, duro de pagar (e de roer). Eu tenho 51 e passei por isso, mas veja só minha modernidade: quando da privataria, minha linha telefônica (de "prano de expansão") me rendeu ações da Telebras. Que depois passei nos cobres e torrei num giro de um mês pela Zorópia! Neoliberalizei meu telefone! Hahaha!
Mais uma qualidade das colunas do Prata , é ler comentários como esse seu , Neli. Passei pela mesma experiência e fiquei meio confuso na hora. Depois , quando viajei para o exterior , finalmente consegui conquistar meu sonho de consumo : uma magnÃfica secretária eletrônica Panasonic , que me serviu por muitos anos. A coluna de hoje do grande Prata , me trouxe lembranças há muito esquecidas.
Somos do tempo da ficha de telefone! Tem uma música do Barros de Alencar chamada "Apenas 3 minutos" Ele está brigado com a mulher, está na rua, está num orelhão, só tem uma ficha que durava só 3 minutos, quer nesse tempo conversar com a esposa sobre anos e anos de casados. (kkk) Ouça! A música é tão horrÃvel que é maravilhosa!!!
Pai e filho se complementam. Em altÃssimo nÃvel!
Ainda na época do manifesto do Clube de Roma, "OS VELHOS PAIS" já diziam: "Todos acabarão comendo parafuso e bebendo água suja". Hoje já se poderia dizer: "Faltarão parafuso e água suja para todos". Meio século depois do Clube de Roma, já se sabe que o mundo piorou muito; exatamente consoante o breviário de más intenções dos humanoides prenunciados em 1970. Os próximos 20 anos implicam pelo menos duas pragas do Egito: SECA e FOME em proporções inimagináveis com convulsões sociais explosivas.
Tenho esse pressentimento horrivel! Costumo falar que tenho pânico pelos jovens e crianças que provavelmente viverão horrores.
Uai, Alberto, então é por isso que o Bozo mata: é para faltar gente pros parcos parafuso e água suja. Bozo é equilÃbrio, Jjjeegues é planejamento racional. Jênios!
Mario Prata tem razão. Eu também, aos 55, não aguento mais “essas coisas“, e isso que nem sequer as uso, com exceção do WhatsApp e do email. E fico bem mais do que cinco anos com o mesmo celular, mesmo carro, mesmo computador.
Apoio seu velho pai. Com entusiasmo.
A folha é uma censora, não sei qual critério ela usa para publicar ou não os comentários.
Ahhhhh... Marenildes, minha cara, multidões sedentas pela verdade tentam desvendar esse mistério! Nem imitando a velhota de Delfos, sentando numa pÃtia e cheirando fumacinha, a gente consegue decifrar as ocultas Tábuas da Lei da Sençura da Fôia. É tipo assim "as palavras terão verdade e direitos quando o martelo de Hefaistos fagulhar na água, o coche de Apolo reluzir à noite e o Bozo soltar uma sensata". Tudo muito obscuro e improvável...
Muito bom. Tão bom quanto o pai Mario Prata.
Bravo!!! Antônio Prata é ouro!
Ótimo artigo. Senti um profundo alento ao ler a coluna de hoje. Gostaria que houvesse um jeito de conter essa sanha inovadora que nos deixa, os mais velhos, sugando a expertise de nossos neurônios para entender e usar os equipamentos do mundo moderno. Mal aprendemos a chamar o Uber ou a pedir comida pelo iFood, já vem outra novidade. Adoraria ver alguma providência que só permitisse a introdução de uma inovação após cinco anos de criação da anterior. Que meu neto não saiba dessa minha opinião.
Pô, acabei de escrever e venho me corrigir. Se meu comentário passar, você poderá ver que mencionei outro alemão, mas relevante do que Marx: Alzheimer. Pois, instado por ele, falei que neto assiste YouTube. Ora, isso seria cinco anos atrás; agora é TikTok! Utube Shorts! Ou sei lá que cazzo...
Fica tranqs, Sylvia, ele não vai saber, não: "neto" é subespécie que não lê jornal, assiste Utube!
Eu tenho 64 anos e a algum tempo converso com meus filhos usando o telefone e usando o termo " velho e careca pai" . Também estou exausto de Instagram , Zap , Facebook e etc.. Também( mais uma vez ) , tenho saudade das boas conversas ao vivo com meus filhos me olhando e se interessando pela conversa e não como hoje , que ficam digitando feito loucos , e me vendo mas não me escutando. Saudosismo é o que sou e seu pai , além de ter passado muito talento ao filho ,é alguém em quem me espelho.
Seu velho pai me representa e só tenho 40 anos.
Acesse o Link na bio, a mais nova invenção para este setentão.
Talvez eu seja um adolescente da 3a idade, aos 62. Mas, esse aperreio de um novo aplicativo a cada dia não me incomoda mais como antes. Sou do tempo do Unix e do PC 286. De lá pra cá pouco mudou, se considerarmos as linguagens de programação. Então, programou, nasceu um novo aplicativo. É isso!
Xiiiiiii, aqui só tem véio! Eu quase não programei na vida, quadrúpede de humanas. Mas sou micreiro desde tenra infância - minha e da computação pessoal: ouço vocês falando de x86 e z80 e me lembro dos Sinclair, Apple 2, carregamento de programa em fita cassete e adjacências. Minha contribuição pessoal: um dia fiquei avant garde pacarái -arrumei um monitor Hércules monocromático de 720 linhas, no qual o Ventura Publisher ficava maravilhoso."Comprei um Simca Chambord", como o pai do Marcelo Nova.
Ahhh...me puxou da memória meus velhos tempos de Assembly Z80.
Meu Deus! Como eu, com 69 anos, entendo seu velho pai! Ele traduziu todos os meus sentimentos. É uma luta continuar a trabalhar online, ir ao banco, ao aeroporto....tudo tem uma novidade que você precisa aprender na hora! Gostaria de usar meus neurônios que ainda estão em ordem para outras coisas realmente interessantes. É um cansaço!
Coitado do seu velho pai: se mantivesse a secretária eletrônica - eu a mantenho -, já a teria jogado pela janela. Só propaganda e robôs. Esse pessoal “das novidades” logo vai lançar serviços pagos com “direito” a privacidade. A propósito, quando é que vão punir bancos que permitem ex-gerentes de ficarem ligando para seus ex-clientes? Levam os números dos nossos celulares. GravÃssimo.
Quando recebo ligação de banco ou suposto banco divirto-me profundamente!: começo dizendo não acreditar em Deus, Pátria e FamÃlia. Portanto não acredito em instituições, em especial, financeiras. Completo minha orgia, com larga peroração sobre males sociais e não deixo a pessoa dizer o que quer. Após vinte minutos de tortura ele ou ela desliga, reconhecendo a derrota.
Hahahah, João, que peralta, você: manter secretária eletrônica em funcionamento é subversão. Eu mantenho comigo as duas que tive na vida: deram ótimos pesos para porta! Hahahahah!
Talvez seja correntista de banco público, o que não acredito que eles se preocupam a esse ponto, sou de 2 bacos privados e nunca passei por isso, a não ser que são os ex gerentes que passam os números para os insuportáveis telemarketing, que mesmo cadastrando nos serviços que inibem as ligações, volta e meia insistem em nos incomodar.
O sábio‘velhoÂ’ Prata está certo. Está na hora de pedir uma trégua, dar um basta a tudo isso, antes de virarmos tipo aquele robô muito suspeito que anda por aÃ...
Excelente reflexão. E mais legal ainda são as referências ao mundo vendido pelo bozo e à famosa frase do Romero Juca no final.
Meu filho teve que deixar de lado o sonho de ser músico porque precisava 'ganhar a vida', e hoje é técnico em informática. A sua tese na faculdade com a música "O Ãndio", de Caetano Veloso, lhe garantiu a nota máxima. Hoje, com 31 anos, entre programas, aplicativos e servidor, ele ainda resiste apaixonadamente, dedilhando um rock oculto que insiste em anunciar: "Virá, que eu vi''.
Obrigado Maria Conceição, me fez lembrar de vários amigos na mesma situação. :D
Na verdade, saudades da secretária que eu nunca tive.
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