Samuel Pessoa > Povo de Deus Voltar
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Vou ler porque concordo com o que está colocado no artigo. Professora do ensino fundamental na periferia de uma cidade grande observei estes dois fatos: professores em geral estão distantes da realidade dos alunos, a igreja é um ponto de referência cultural, educacional e espiritual. Os jovens que frequentam as igrejas, são mais disciplinados, interessados em aprender e construir uma identidade. Refiro- me, claro às igrejas evangélicas que proliferam na periferia.
Sempre tive dificuldade de reconhecer benefÃcios dessas igrejas neopentecostais para o desenvolvimento social, com sua ideologia meritocrática e moral restritiva. Mas dados apontam que elas acabam sim fazendo um papel positivo na vida de algumas pessoas. O que não muda o fato que religião não substitui psicologia ou psiquiatria.
Fantástica pesquisa.
As religiões teve e tem um papel importante no processo civilizatório. Infelizmente, como ocorrem nas demais organizações sociais, os interesses escusos de alguns lideres, acabam maculando a legitima compreensão do papel das igrejas na sociedade. Infelizmente.
As religiões se apoderam do que é sagrado para muitas pessoas, buscando dinheiro e poder. A pobreza não é uma desgraça da natureza; é proporcionada por homens e as igrejas tentam mitigar essa realidade para que os pobres se conformem com sua condição. Distantes da religião, as únicas vias para reduzir os efeitos da desigualdade social e econômica são a educação e a liberdade de pensar e de agir.
Enquanto a educação não faz seu papel desejado de dar liberdade e renda à s pessoas, a religião por esses caminhos enviesados talvez acabe sim ajudando alguns. Quando a melhor ajuda não é possÃvel, alguma ajuda talvez seja melhor do que nada. à s vezes para seguir temos que nos conformar ... Temos que escolher nossas lutas e não são todas que damos conta..
As religiões se apoderam do que é sagrado para muitas pessoas, buscando dinheiro e poder. A pobreza não é uma desgraça da natureza; é proporcionada por homens e as igrejas tentam mitigar essa realidade para que os pobres se conformem com sua condição. Distantes da religião, as únicas vias para reduzir os efeitos da desigualdade social e econômica são a educação e a liberdade de pensamento e de agir.
Acabei de comprar a versão digital, inclusive está bem barato no Google. Tema fascinante, valeu a recomendação
Segundo o articulista a tese é sobre a Igreja Evangélica, mas ele não informa se é da tese ou de sua lavra que a “caridade” evangélica é “promovendo a conversão”, enquanto na Católica é de “doação”, insinua. Pelo visto o articulista não conhece várias Pastorais, como a da “criança”, “Carcerária”, “Vicentinos”. É um apologeta.
Certamente a religião é importante para uma sociedade que se pretende justa e solidaria.
Religião não serve pra nada. Seja religioso. É melhor...
Toda visão preconceituosa induz a erros de julgamento. É o que fazemos quase sempre a respeito de tudo. Não conheço quem não cometa esse tipo de pecado.
No fundo é uma privatização do espÃrito. A igreja católica é como uma grande empresa estatal, com funcionários acomodados e uma estrutura pesada. As demais igrejas cristãs vão ganhando market-share.
Dito que a questão da influência positiva, nenhuma obra que deixe falar do desastre da influência fascista do bolsonarismo nessas comunidades está causando está atual. Em vez de povo de Deus muitos, até as igrejas mais moderadas viraram os guerreiros de Deus e fazem arminha em igreja. Cada dia mais radicais em querer impor modo de vida até aos não membros das igrejas. E um governo que piora a vida do povo mais pobre.
Leio há anos sobre o papel dessas igrejas na mudança de vida das pessoas, aliás, os católicos têm dificuldade de entender que foi João Paulo II e a censura a teologia da libertação que tirou os padres da comunidade, os padres que gostam de classe média não gostam de viver nas comunidades pobres e o campo ficou para os evangélicos.
Otimo Samuel, parabéns pela coragem nesses tempos tao complicados.
Embora as reservas que eu tenho contra as ideias do colunista - neoliberal confesso - enalteço o texto. Vou procurar ler o trabalho do antropólogo e anoto, dessde logo, que é assim que se deve fazer: ir colher in locu o objeto da pesquisa e descrever com objetividade o objeto pesquisado. O evangelismo cumpre função importante no seio social, como apurado pelo pesquisador, conquanto sua compreensão conservadora da doutrina de amor que Jesus pregou e exemplificou.
Ual, uma região periférica de Salvador. Um economista seria mais crÃtico e mais prudente com conclusões generalizadas pois não há estatÃsticas. Além disso, senti claramente o uso da obra para acomodar posição ideológica. Seria prudente o autor do livro se manifestar pois dado o histórico do colunista em cálculos criativos, para usar de eufemismo, para suportar reformas questionaveis....
Não entendi... o sr. leu a obra?
Diante de sua experiência de vida e do conhecimento antropológico de Juliano Spyer,só manteria minha visão errônea sobre os evangélicos,se o meu erro fosse fruto de preconceito e não de ignorância. A coluna e Juliano me salvaram da ignorância.
Seu Samuel, prezado, agradeço muito por esse texto esclarecedor sobre a obra do sociólogo. Eu não havia me dado conta do quão aguda e potencialmente desvendadora é a análise ali contida. Vou procurar lê-lo para ter mais substância no meu olhar para a nossa realidade. Agora tenho lição de casa; isso indica que sua resenha cumpriu a função, não? Grato!
Carlos, o seu comentário é preconceituoso, demonstra q vc não conhece igrejas e q não leu o texto. O colunista está alertando para evitarmos este tipo de comportamento.
Parabéns Samuel, ótima bibliografia e com certeza existe muito mais coisas que o autor do livro não conseguiu sintetizar em sua obra, pois sentimentos, emoções, estado de espÃrito, não se vê com os olhos mas se sente no coração e na alma. Tanto no Brasil como no mundo não cabe rótulos, preconceito ou discriminação contra o cristianismo pentecostal, generalizações, esteiótipos ou simplesmente má-fé, dos que tentam deslegitimar um movimento que só aumenta e irá se tornar hegemônico.
Hegemônico? Só se for num paÃs de analfabetos! Os paÃses mais desenvolvidos do mundo têm população majoritariamente de ateus.
Duas instituições garantem a convivência dos miseráveis com a sociedade o pcc e as igrejas pentecostais sem eles o morro já tinha descido para o asfalto O estado que deveria ser o condutor do bem estar não tem capacidade nenhuma de responder aos anseios dos mais pobres
Esse é um outro aspecto da coisa, Luiz. Tanto ele quanto aqueles apontados pelo sociólogo são subestimados nas nossas considerações "convencionais".
Caro, Carlos Melo. Descordo do senhor. pois existem sim. ajudo e sou ajudado. isso é verdade. ok.
As igrejas não cumprem aquilo que a bÃblia ensina. Nos temos a lei constitucional que diz que o salario mÃnimo tem que ser suficiente para dar todo o conforto a uma famÃlia de 4 pessoas para que seus filhos cresçam fortes e sadios. a igreja católica trabalhou com empenho para que a lei fosse aprovada na constituição. Forneceu salas para reuniões. Dom Paulo Evaristo deu palestra para nós. Dom Francisco bispo de Osasco deu palestra defendendo o salario mÃnimo ideal. vários padres deram palestras.
A s religiões tem o dever de combater as injustiças sociais. Há maior injustiça social do que o trabalhador com carteira assinada ter que morar em barracos na favela onde criança morrem soterradas ou queimadas nos incêndio? É mais cômodo levar marmitas para os pobres. (Com certeza vai ganhar tÃtulo de Santo) do que cobrar o cumprimento da constituição para que nenhum trabalhador precise sacrificar seu filhos morando em locais impróprio.
A lei foi aprovada mas. Depois ficou esquecida ninguém fala mais. É dever do cristão combater as injustiças. Quando os fariseus perguntara a Jesus se era lÃcito pagar imposto Jesus mostrou um moeda e perguntou. De quem é esta moeda. E de Cesar responderam os fariseus. Dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus. O que é lei o povo tem que pagar. A constituição diz que o salario mÃnimo tem que ser suficiente para o trabalhador cuidar bem dos seus filhos.
Na verdade a caridade não existe nessas igrejas. Funciona como uma espécie de chantagem; se for entrar pra minha igreja eu te ajudo; caso contrário, não. Isso explica muito a visão deles sobre a fome e a pobreza alheia.
Caro Carlos, o que o Samuel indica é justamente que a obra traz uma sofisticação dessa consideração mais redutora. E que parece interessante, por conta de ter maior potencial explicativo.
Um fenômeno nascido nos EUA, com o claro propósito polÃtico, deveria ser melhor estudado. Afinal Hitler também melhorou em muito a vida dos alemães, mas sob que condições? Alienação, ódio sobre os diferentes? Bancada evangélica é eleita por quem? E o quê ela defende? Melhores condições para este povo humilde? resposta: Não!
MARCOS BENASSI, se fosse apenas pessoais (dinheiro, vaidade, tudo se aceita neste sistema de espertalhões ( o que não diferenciaria da turma da Faria Lima) mas o buraco é mais embaixo, poder, dinheiro, poder, dinheiro e isso se dá na polÃtica, no congresso, na câmara e por ai vai.
Caro Laudgilson, creio que com aquilo que sabemos, mesmo sem recorrer à análise do Juliano Spyer, pode-se clarear a questão: lideranças religiosas como o Edir Macedo e o Valdemiro Santiago, bem como a dita "bancada evangélica", são perversões que extrapolam o universo da religiosidade. São a excrescência muito humana gerada através institucionalização tortuosa e apropriada em favor de interesses pessoais e escusos.
De fato, estas igrejas parecem ter um sentido comunitário muito forte e investirem no processo de transformação daquele necessitados que as procuram. Porém, são extremamente rÃgidas na questão de valores, especialmente da sexualidade. Além de cobrarem o dÃzimo até dos mais pobres.
Corrigindo: daqueles
Se o livro foi baseado em uma pesquisa é muito estranho. De norte a sul, o que vemos é a destruição da cultura brasileira por tais igrejas.
O livro é correto. É porque o articulista enxerga na população pobre exclusivamente a mão de obra barata que produz riqueza e através da mais valia enche os bolsos dos empresários que lhe contratam. Esse lado falou alto, quando ele apontou diferenças entre os evangélicos e os católicos, que sempre foi assim.
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