Ilustrada > Cancelamento que vivi no Rock in Rio era racismo, diz Carlinhos Brown Voltar
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Era previsÃvel que Erasmo Carlos, Vanderléia, Kid Abelha e Carlinhos Brown seriam muito vaiados, pois seus shows foram marcados para os dias em que as bandas metaleiras dominavam a programação. Nesses dias de metal pesado, até mesmo Chico Buarque seria vaiado. Grande falha da organização.
Esse e chato .
Kid Abelha, Erasmo Carlos e Lobão ficaram sem motivação para explicar as vaias que também receberam.
Como sou bem mais velha do que você, vi, claramente visto, pela televisão, nos festivais dos final dos anos sessenta, Sérgio Ricardo e Caetano Veloso, sendo vaiados...Caetano com a música é proibido proibir e Sérgio Ricardo com a música Beto bom de bola(se a memória não falha!)
infelizmente não conseguimos encarar nossos próprios preconceitos. Vivemos a ilusão de que convivência e o mesmo que aceitação. Mas é so uma pessoa expressar sua experiencia que criamos uma versão do acontecido, uma justificativa para minimizar e mascarar nossas próprias deficiências.
Carlinhos Brown é maravilhoso e genial. Assisti um show incrÃvel dele na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional de BrasÃlia. InesquecÃvel! Ele tem uma imensa sensibilidade musical, é um dos maiores compositores contemporâneos e uma pessoa incrÃvel. Inteligente, colocou o Roberto Medina na parede. Aceite o desafio, Medina, conceda ao nosso Brown o palco, o melhor line up e conserte o seu erro. Brown e a música brasileira merecem!
Ora colocaram junto com o Sepultura ,queriam o que ?
Acho que, se colocassem o loirinho Michel Teló pra abrir o próximo show do Iron Maiden, bem poderia acontecer umas latadas. É uma questão mais de intolerância do que de racismo. Na época, o Brow estava estourado com uma música muito chata - "Ãgua Mineral" -, o que só piorou tudo. Mas os metaleiros deviam ter respeitado o cara que compôs tantas músicas lindas, como "Segue o Seco" e "Magabalares", eternizadas com Marisa Monte e bem melhores do que o catálogo inteiro dos Guns'n'Roses.
quanta bobagem
Caro sr. Brown, maior respeito e admiração ao seu talentoso trabalho. Mas, sinceramente, não dá pra enfrentar a turma do metal com música de qualidade. Sem essa de racismo, oras.
Brown bem pode ter razão. É o racismo estrutural já dando as caras. De tão introjetado pode não ter sido percebido como tal à época! E Carlinhos sempre foi ousado, provocativo! Isto era coisa pra negro?
Eu estava lá. Pode ter havido o equivoco do estilo do Brown em relação ao dia porém não justificou a fúria que se instalou...Me deixou perplexo ver seres que pareciam monstros, com olhos estranhos tipo animais infectados pela Raiva, pareciam babar, absolutamente loucos, roucos, urrando: "sai daà preto baiano...sai daqui..." e jogavam latas!! Cuspiam!! ...fiquei envergonhado! E o artista? teve de enfrentar tudo isso com seu som, seus dizeres, seus músicos! Como pode não ser um episódio racista?
Absolutamente, não concordo que foi racismo era como colocar o Lula para discursar num seminário de bolsonaristas.
Publicação de comentários na Folha é pior que parto, pode levar um dia inteiro. Muito ruim. Precisam mrlhorar
Bobagem, eu tava lá e além da escolha equivocada pro dia ele ficou fazendo diversas provocações ao público.
Sérgio Ricardo num festival, mil novecentos e sessenta e sete, foi tão vaiado que quebrou o violão. Ele era Sergio Parece-me que Caetano Veloso também foi vaiado com a música É proibido proibir. E não foi racismo!
Ele, Sérgio Ricardo, era branco! Caetano também! Num festival de rock alguém cantando um ritmo diferente pode ser cancelado. Se eu estiver na Sala São Paulo, para ouvir a osesp, se aparecer um Carlinhos , Caetano, também vaiaria!
Escorregaram no tÃtulo caça-clique, hein? Pegaram UMA PALAVRA de uma frase ("E dentro do cancelamento tem tudo: tem racismo, preconceito contra o gênero, contra a música", afirma o cantor.) e tornaram o texto sobre uma coisa que nem foi desenvolvida no texto, pelo menos em relação ao caso do Rock in Rio. E como falar desse episódio de 2001 sem citar o que aconteceu no Rock in Rio original com o Erasmo Carlos, uns 15 ou 16 anos antes? Foi racismo naquele caso também?
Às vezes noto uma obstinação em enquadrar qualquer crÃtica, ataque ou conflito como fruto de algum preconceito identitário. Fico muito feliz que problemas relacionados ao preconceito contra minorias tenham ganhado grande visibilidade. Por outro lado, esta obsessão em classificar todo problema como racial, de gênero etc. atrapalha mais que ajuda, distorcendo a dimensão real do problema e jogando para o outro extremo aqueles ainda moderados que reconhecem estes excessos.
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