João Pereira Coutinho > Portugal e França nos ensinam que passaporte contra Covid é o mal menor Voltar
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Mais uma vez o liberalismo tacanho, fundado quase que exclusivamente no individualismo, se vê confrontado com a realidade. E perde.
Caro Coutinho, você está equivocado. Conforme defendido por Singer, faz todo o sentido a comparação entre o cinto e a vacina, porque nem todo cidadão sem o cinto morre. Num acidente podem ocorrer sequelas, que serão assumidas por todos, quando o acidentado não tiver um plano de saúde. E, mesmo que tenha, o sequelado potencializou o risco coletivo com justificativa insustentável, no caso, da defesa individual da liberdade.
E mesmo tendo plano...nenhum oferece seus serviços como caridade...o custo é rateado por todos. Acho contraditório não me vacino (tenho meu direto) ,mas se precisar vou procurar um hospital, vou querer ser bem atendido. Algum que não se vacinou(dúvidas) tem sua vaga garantida no melhor hospital!
Não existe defesa possÃvel a quem atenta contra a saúde e a vida dos outros. Quem não quer se vacinar tem o direito de fazê-lo, assumindo as consequências do seu ato, o que implica controle sobre sua circulação e contato com outras pessoas, sobretudo as mais vulneráveis.
Coutinho, como liberal, pensa no indivÃduo, donde sua crÃtica à tese de Singer. Contudo, a prevenção de acidentes graves de trânsitos evitam não é somente o dano individual, mas também coletivo, em particular no Brasil. em 2020 foram suportados 220 bi de reais em gastos do SUS e da previdência com assistência médica e previdenciária só com acidentados. De semelhante forma, a morte ou o adoecimento por COVID por falta de vacina eleva o gasto público. Tanto num como noutros, "ninguém é uma ilha".
Perguntar nao ofende. O moço ou moça q escolhe n usar cinto - e sendo arrimo de familia - e prerroga uma escolha individual, num caso fatal lhe envolvendo, afeta a vida de outros?
Aqui, além de terem nos empurrado este governo incompetente e fascista, alguns deles querem manter a circulação do vÃrus. Daquela praga nos livraremos no ano que vem, nas urnas, desta somente com vacina e passaporte vacinal. Não é democrático obrigar a vacinar-se. Democrático é exigir a vacinação para acessar a locais públicos.
O último parágrafo resume bem o cenário conflagrado que temos hoje. Parece que todos queremos apenas ter direitos. As obrigações ficam pros outros.
O argumento é bem desenvolvido mas parte de uma pressuposição Fátima não cientificamente comprovada: o efeito da vacina sobre a disseminação do vÃrus. Há, por enquanto, suposições.
Coutinho, a obrigatoriedade do cinto de segurança não visa a proteger apenas o motorista incauto, mas sim, a reduzir o número de vÃtimas graves em acidentes, pois sobrecarregarão o sus.
Pobre Europa. Nessa pandemia, a população e as autoridades meteram os pés pela cabeça.
Artigo exemplar ..!
Tudo muito bom, tudo muito justo e cheiroso. Mas por enquanto, o vÃrus mata basicamente os mais velhos e os mais frágeis. Porém, num mundo de 8 bilhões, deixa uma variante mais mortÃfera aparecer, e vamos ver se o colunista olha para o Zé Ruela não vacinado com olhos tão complacentes.
vacina é apenas uma parte da coisa, alias a mais importante coisa é controle com intensa testagem. Isto aqui no Brasil simplesmente não existe qualquer plano.
Esqueceu um detalha sobre o exemplo dos contos de segurança: acidentes de automóvel no Brasil impactam muito os custos do Sus e da Previdência Social. Para ficar por aà apenas. Sobre o passaporte, de acordo. Quem recusa a vacina pode optar pela reclusão voluntária.
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