Opinião > Devemos proibir palavras? Voltar
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As palavras, seus sentidos, sempre estão em diputa como expressão de mudanças socias, as quais são muitas lexicais, semânticas, morfológicas. A questão não é proibir e sim promover o debate público se no hoje cabem sentidos que ainda reverberam precomceitos, por isso os movimentos resignificam palavras, a exemplo de denegrir, negativo no dicionário, porém positivado pelo m MN. É uma disputa por novas palavras, novos sentidos, por um novo mundo. Seu texto é identitário, não as lutas q vc nega.
Eu duvido até mesmo da boa intenção pressuposta daqueles que querem sair proibindo palavras. "Ah, porque tem pessoas que podem se ofender". Poxa, querem criar um mundo de porcelana para que alguns vivam, em tese,ilesos? Essa missão é a priori impossÃvel, por isso que a insistência nesses comportamentos irrita tanto. Não há safe spaces no mundo. Há, contudo, leis que nos protegem de comportamentos abusivos, e um processo para prová-las. Entendo que, hoje, tudo o que transborda disso é exagero.
Perfeito!
Parabéns para a jornalista. As palavras nunca são o problema, mais sim cómo se usam e o contexto. PROHIBIDO PROHIBIR: horrorizarÃa os pretendidamente "progresistas" que não passam de militantes obedientes as modas.
A coluna da jornalista Lygia Maria traz um frescor de ideias raro nos canais de comunicação do Brasil atual: argumentação inteligente, tolerância e lucidez.
O ocidente está afundando e vai afundar mais. Gastam muita, muita energia com coisa sem sentido, como essa de mudar a linguagem para satisfazer grupos de pressão (sim, tem gente ganhando dinheiro com isso). E eu acho é bem-feito. Tem problemas reais, que se resolvidos, aà sim, terÃamos algo de bom. Por exemplo, a maior parte dos racistas é, de fato, ignorante, pois não se enxerga mestiço. Ignorantes homofóbicos não sabem que interações "sexuais" entre seres de mesmo gênero ocorre na natureza...
Então, o alvo para mudar a mentalidade do povo não é mudando palavras, é sim na educação. Mas também não é expondo crianças a escolhas que não estão preparadas, como ensinar homosexualismo nas escolas. Deve-se mostrar a natureza, isso sim, para cada idade. Preparar a pessoa para o mundo e para a sociedade. O resto é baboseira de gente que quer lacrar. E a esquerda está se perdendo nesse debate idiota, esquecendo as pautas trabalhistas e terminando de lascar a classe média.
Pior que depois de trazerem o significado de judiar, não vejo mais alegria nessa música. Achei um cabelo na sopa. Não se trata de proibir, mas se tem um grupo que se sente ofendido com esses termos, eu, em nome da civilidade preferi eliminar. Não me custou nada.
Não meu caro. Só consigo me colocar no lugar do outro. Tenta.
Procure um psicólogo, Ana Rodrigues.
Até que enfim um texto lúcido. Parabéns!
Zorra, dona Lygia, dedo no'zóio. Se me permite acompanhá-la, assino embaixo. Dia desses, creio que foi o Tio Rey (Reinaldo Azevedo) que botou o "judiar" na pauta; eu, pouco reverente, contribuà com o "coitado". E sempre acabo expondo meus flancos ao usar "neguinho": aqui no interior de São Paulo, uma certa caipirice usa muito "nego" e "neguinho" para simplesmente referir-se a uma pessoa, seja branca, seja preta. Tempos ásperos, cara Lygia, bicudos. Neguinho pira.
Saudações ao bom senso, cada vez mais escasso nos dias atuais no universo da grande imprensa.
Saúdo um pouco de bom senso publicado na Folha. Ficaria mesmo estranho alguém dizer que viu duas pessoas se beijando, uma com pê-nis e outra com va-gi-na.
Até porque, convenhamos, sem visão de super-homi, supor o que anda por baixo das vestes é uma inferência que pode se mostrar absolutamente incorreta...
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