Ilustrada > Drogas produzem bem-estar assim como o sexo ou o exercício, diz Carl Hart Voltar

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  1. Victor Henriques

    Certa vez li vi um pesquisador americano sobre o assunto dizer que se não fosse a criminalização e o tabu, a ciência já teria criado *melhores drogas* (palavras dele), menos danosas e aditivas. O caso do entrevistado demonstra por que cientistas e universidades evitam esse vespeiro. Com a criminalização, a rede do tráfico (que inclui autoridades e policiais) fica com o lucro, a sociedade fica com a violência e o ônus de pagar um aparato repressivo caro e inútil, e os usuários correm mais riscos.

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  2. mauricio silva

    Se os governos tivessem tanta preocupação com os que morrem pelo uso consciente de drogas, como com quem morre de fome, falta de atendimento médico, abuso de poder policial contra negros e pobres, teríamos uma sociedade bem melhor!

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  3. Eduardo Souza

    Lúcida a reflexão. As drogas são normalmente toleradas para uma parte da sociedade. Algumas são legais e uma coisa é certa, há uma parte das pessoas que realmente precisa de drogas para sentir-se bem, seja uma cervejinha no fim de semana, um cigarro de maconha de vez em quando. Eu tenho dificuldade de entender isso porque não bebo nem fumo, mas já vi que tem gente que precisa e que se sente bem com isso, e que lida bem também. Difícil é falar disso sem a influência do moralismo. Boa entrevista.

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  4. José Arlindo

    Tristes os comentários abaixo...mostra o quanto estamos atrasados. só posso dizer que é uma vergonha compartilhar a mesma nacionalidade com os hipócritas conservadores abaixo.

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  5. MARIO VAZQUEZ AMAYA

    Eu esperava ver um cientista, que realiza experimentos empíricos, não cair na falácia grosseira de que se abster de uma droga se resume a tomar uma decisão racional. É uma pena. A adicção, para quem tem o ponto fraco para a substância, é irresistível, não pode ser simplesmente mitigada e leva inexoravelmente à solidão, à loucura e à morte. É essa a descoberta empírica feita pelos grupos de 12 passos. Se um adicto recai, ele volta à mesma fase da doença em que estava.

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  6. Jose Garrido

    Abram as portas da percepção Sabendo usar não há problema Cracolândia é um problema social Se houvesse escola,saúde, emprego, moradia e lazer reduziria bastante. Os bilhões gastos no combate infrutífero as drogas se investidos nas causas resolveria o problema.

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  7. Luigi Bravio

    Se o efeito é o mesmo não precisa liberar as drogas, basta o povo praticar exercícios.

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  8. Guto Castilho

    Foi negacionista ao subestimar o número de mortos.

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    1. José Arlindo

      Ele não subestimou os dados. Os dados estão misturados, esse é o ponto. Metade das pessoas morrem de antidepressivos receitados e comprados legalmente a outra morre de opióides ilegais. No final a discussão é o como a heroína mata, enquanto as farmacêuticas ganham milhões

  9. GASTÃ O DE CAMPOS MELLO FILHO

    Por favor, levem esse cientista até a Cracolândia, para que ele veja como os usuários são racionais…

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    1. Eduardo Rocha

      Considero bom o argumento que vício é exceção e não regra. Veja o que acontece com o álcool e o jogo. Mesmo sabendo que o potencial viciante de algumas drogas é maior que o álcool. Na minha humilde opinião, o principal obstáculo a liberação é o lucro. Li dois textos que apontam que o consumo de drogas é inelástico e pouco altera com a repressão. Mas a repressão aumenta o custo e, portanto, o lucro de traficantes e policiais. A liberação reduz o $ dessa turma. É mais barato tratar que reprimir.

    2. Hildebrando dos Anjos

      Tem algumas coisas que até fazem um certo sentido, mas subjugar o poder destrutivo das drogas é fechar os olhos para um problema muito sério.

    3. JOSE RADA NETO

      Todo usuário de drogas mora na cracolandia e é dependente de crack?! Que argumento girinal (ou seja, ideia de girino)

  10. Eduardo Vianna

    Meu Caro Carl nossa sociedade não superou o fim da escravidão, seu discurso é incompreensível para o patriarcado cristão branco hetero, só ao macho dominante é permitido drogas, sexo e rock, aos agregados e escravos somente a missa e as brincadeiras de roda são permitidos, já pensou? bem estar pode fazê-los pensar em sua própria liberdade...

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    1. Eduardo Rocha

      Hilde, pode ser chato, mas é realista. A sociedade não trata os iguais como iguais.

    2. Hildebrando dos Anjos

      "patriarcado cristão branco, (faltou o hétero)". Como é chato qualquer discurso que classifica as pessoas conforme sua classe social, cor ou preferencia sexual, etc. Somos seres individuais, Eduardo. Os defeitos que acompanham a humanidade não fazem distinção.

  11. Dércio Fernandes

    Repulsivo

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    1. Dércio Fernandes

      Você tem razão Jose Rada Neto. Sou um conservador. Inclusive, recomendo que você, progressista, continue a utilizar as substancias que Carl Hart defende. Em doses cada vez maiores, por favor.

    2. JOSE RADA NETO

      Aposto que vc nem leu a entrevista! Típico julgamento do conservadorismo

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