Ilustrada > Drogas produzem bem-estar assim como o sexo ou o exercício, diz Carl Hart Voltar
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Certa vez li vi um pesquisador americano sobre o assunto dizer que se não fosse a criminalização e o tabu, a ciência já teria criado *melhores drogas* (palavras dele), menos danosas e aditivas. O caso do entrevistado demonstra por que cientistas e universidades evitam esse vespeiro. Com a criminalização, a rede do tráfico (que inclui autoridades e policiais) fica com o lucro, a sociedade fica com a violência e o ônus de pagar um aparato repressivo caro e inútil, e os usuários correm mais riscos.
Se os governos tivessem tanta preocupação com os que morrem pelo uso consciente de drogas, como com quem morre de fome, falta de atendimento médico, abuso de poder policial contra negros e pobres, terÃamos uma sociedade bem melhor!
Lúcida a reflexão. As drogas são normalmente toleradas para uma parte da sociedade. Algumas são legais e uma coisa é certa, há uma parte das pessoas que realmente precisa de drogas para sentir-se bem, seja uma cervejinha no fim de semana, um cigarro de maconha de vez em quando. Eu tenho dificuldade de entender isso porque não bebo nem fumo, mas já vi que tem gente que precisa e que se sente bem com isso, e que lida bem também. DifÃcil é falar disso sem a influência do moralismo. Boa entrevista.
Tristes os comentários abaixo...mostra o quanto estamos atrasados. só posso dizer que é uma vergonha compartilhar a mesma nacionalidade com os hipócritas conservadores abaixo.
Eu esperava ver um cientista, que realiza experimentos empÃricos, não cair na falácia grosseira de que se abster de uma droga se resume a tomar uma decisão racional. É uma pena. A adicção, para quem tem o ponto fraco para a substância, é irresistÃvel, não pode ser simplesmente mitigada e leva inexoravelmente à solidão, à loucura e à morte. É essa a descoberta empÃrica feita pelos grupos de 12 passos. Se um adicto recai, ele volta à mesma fase da doença em que estava.
Abram as portas da percepção Sabendo usar não há problema Cracolândia é um problema social Se houvesse escola,saúde, emprego, moradia e lazer reduziria bastante. Os bilhões gastos no combate infrutÃfero as drogas se investidos nas causas resolveria o problema.
Se o efeito é o mesmo não precisa liberar as drogas, basta o povo praticar exercÃcios.
Foi negacionista ao subestimar o número de mortos.
Ele não subestimou os dados. Os dados estão misturados, esse é o ponto. Metade das pessoas morrem de antidepressivos receitados e comprados legalmente a outra morre de opióides ilegais. No final a discussão é o como a heroÃna mata, enquanto as farmacêuticas ganham milhões
Por favor, levem esse cientista até a Cracolândia, para que ele veja como os usuários são racionais…
Considero bom o argumento que vÃcio é exceção e não regra. Veja o que acontece com o álcool e o jogo. Mesmo sabendo que o potencial viciante de algumas drogas é maior que o álcool. Na minha humilde opinião, o principal obstáculo a liberação é o lucro. Li dois textos que apontam que o consumo de drogas é inelástico e pouco altera com a repressão. Mas a repressão aumenta o custo e, portanto, o lucro de traficantes e policiais. A liberação reduz o $ dessa turma. É mais barato tratar que reprimir.
Tem algumas coisas que até fazem um certo sentido, mas subjugar o poder destrutivo das drogas é fechar os olhos para um problema muito sério.
Todo usuário de drogas mora na cracolandia e é dependente de crack?! Que argumento girinal (ou seja, ideia de girino)
Meu Caro Carl nossa sociedade não superou o fim da escravidão, seu discurso é incompreensÃvel para o patriarcado cristão branco hetero, só ao macho dominante é permitido drogas, sexo e rock, aos agregados e escravos somente a missa e as brincadeiras de roda são permitidos, já pensou? bem estar pode fazê-los pensar em sua própria liberdade...
Hilde, pode ser chato, mas é realista. A sociedade não trata os iguais como iguais.
"patriarcado cristão branco, (faltou o hétero)". Como é chato qualquer discurso que classifica as pessoas conforme sua classe social, cor ou preferencia sexual, etc. Somos seres individuais, Eduardo. Os defeitos que acompanham a humanidade não fazem distinção.
Repulsivo
Você tem razão Jose Rada Neto. Sou um conservador. Inclusive, recomendo que você, progressista, continue a utilizar as substancias que Carl Hart defende. Em doses cada vez maiores, por favor.
Aposto que vc nem leu a entrevista! TÃpico julgamento do conservadorismo
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