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  1. Helio Cardoso

    Thiago, como diria o Pasquim, é a "pena de morte no black". Somente duas categorias podem fazer justiça com as próprias mãos: o trabalhador (greve) e o dono do hotel (reter as malas), fora isso é crime. O povo gostaria muito de saber qual é tipo de treinamento que é dado no curso dos policiais cariocas? E o boso ainda não conseguiu acabar com o STF, portanto as ordens continuam valendo e devem ser obedecidas!

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  2. Vinicius Barreto Pinho

    Essa e as últimas chacinas no RJ escancaram a falência da segurança pública no Brasil, que nada serve à segurança (uma vez que não a promove) e de pública não tem nada (vez que é movida por interesses privados).

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  3. osvaldo tavares

    Engraçado, pois há poucos dias a PM mineira detonou 26 bandidos que tinham intenção de assaltar o Banco do Brasil de Varginha e tumultuar a vida da cidade, onde poderiam morrer muita gente e outros tantos serem feridos. Quase ninguém reclamou do episódio e pelo contrário a ação foi super elogiada por todos. Parece que no Rio as coisas são diferentes, já que o povo se volta contra a Polícia e protege os bandidos.

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    1. Roberto Dadalti

      Perfeito, meu caro.

    2. Vinicius Barreto Pinho

      Uma coisa não tem absolutamente nada coma outra. As mortes em MG foram sim questionadas, tanto que há uma discussão pública entre a OAB e a SSP/MG. Aqui claramente foi uma ação de vingança, com sinais evidentes de tortura e forte ligação com milícias.

  4. Mario Rudolf

    Doloroso e revoltante. No filme sobre a vida de Billy Holiday, essa música na voz dela justificou a chamada guerra contra as drogas.

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  5. José Cardoso

    Eu prefiro o termo pena de morte. Como ela é vedada pela constituição, mas aceita como necessária pela maioria da população, acaba sendo terceirizada para as polícias, em vez de passar pelo crivo de um processo judicial. Nosso índice de homicídios é o da Europa da século 17, quando a forca era rotina.

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  6. CARLOS BECKER

    A PM (Pelotão da Morte) está à vontade para estraçalhar pretos, pobres e milicianos rivais. E tudo isso sob proteção do Grande Miliciano instalado em Brasília.

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  7. Nilton Silva

    Se foram apreendidos pistolas e fuzis, assim no plural mesmo, é sinal de que se deu ali algum tipo de confronto com armamento pesado. Ou seja, criticar o policial que está na linha de frente arriscando o pescoço é sempre o caminho mais fácil.

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  8. Roberto Dadalti

    Se tivesse mais duas linhas o colunista exigiria que os fuzis apreendidos fossem devolvidos. E sobre avisar a operação ao MP, faltou o colunista elucidar o que aconteceu que o relatório da operação do Jacarezinho foi parar em barraco do local, com papel timbrado e tudo. Só pra lembrar, um policial teve um tiro na cabeça no dia, antes mesmo de qualquer ato preparatório da ação. Foi um policial, com família, que estava indo enfrentar marginais fortemente armados. Merecia mais que um parêntese.

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  9. Claudio Belodi

    A sua defesa é de que as organizações milicianas tomem conta em definitivo, isto porque a PM n]ao deve invadir tais territórios.

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    1. Jove Bernardes

      Curso Belodi de interpretação de texto. Inscrições abertas, garanta sua vaga.

  10. Peter Janos Wechsler

    A canção "strange fruit", obra prima a que o articulista se refere, foi escrita (1937) e composta (1939) pelo judeu Abel Meeropol. Foi primeiro interpretada por Billie Holiday que a cantou durante toda sua carreira. Meeropol adotou e criou os filhos órfãos do casal Rosenberg. Os Rosenberg foram executados durante o período da caça aos comunistas. Alegadamente por espionagem.

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    1. Peter Janos Wechsler

      Josã. Não se iliuda. Tanto Meeropol como os Rosenbergs eram novaiorquinos. Billie Holiday idem. Pouca coisa mudou.

    2. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

      Não sabia dos detalhes da criação dessa música e nem que Meeropol adotou os filhos do casal Rosenberg. Letra antirracista em pleno Sul segregado, denunciando..."Black bodies swingin in the Southern breeze.." Claudia F.

  11. Peter Janos Wechsler

    A canção "strange fruit", obra prima a que o articulista se refere, foi escrita (1937) e composta (1939) pelo judeu Abel Meeropol. Foi primeiro interpretada por Billie Holiday que a cantou durante toda sua carreira. Meeropol adotou e criou os filhos órfãos do casal Rosenberg. Os Rosenberg foram executados durante o período da caça aos comunistas. Alegadamente por espionagem.

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  12. Mario Rudolf

    Doloroso e revoltante. Essa música, no filme sobre Billie Holiday , na voz dela, justifica o início da chamada guerra contra as drogas.

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    1. Jove Bernardes

      Pois é, não foi Nina Simone.

  13. Carlos Pinheiro

    A política de extermínio do governo do RJ, executada pela secretaria de polícia civil, fere o estado democrático de direito e ataca apenas determinadas facções do tráfico para liberar o território para a ação de milicianos aliados de certos políticos.

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  14. MARCOS BENASSI

    Óia, seu Thiago, que negócio aziago é ser preto e sem dinheiro no Brasil - é quase sinônimo, mas é sempre melhor ter um dinheirinho, permite morar em lugar de menor risco pra preto. Mas esse treco da polícia simplesmente entrar e matar, já deu: como é que é, o braço armado do Estado não obedece às ordens do Judiciário? Braço longo, mão boba, dedo descontrol: Bozofrenia & Polícia, juntas no terror? Tem muita coisa de podre, e não é na Dinamarca, não.

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  15. Vilarino Escobar da Costa

    A chacina por militares nos trás tristes constatações: o Estado faliu, o Poder Judiciário e o Ministério Público fracassaram. A consequência que advém quando as Instituições falham é a de que o Estado não se justifica e o contrato social sofre ruptura . É preciso resgatarmos o Estado Democrático de Direito que está refém das miliciais e de parte das forças policiais que atuam acima do império da lei , ou senão tudo estará perdido .

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  16. RODRIGO DORNELLES

    Desde que Flávia Lima deixou de ser ombudsman, a Folha parece ter deixado esse lugar vago. Sorte do jornal que já também colunistas como Thiago Amparo que, por vezes, acabam por cumprir o papel de apontar para os sérios problemas de cobertura no jornal, especialmente em situações em que são vitimados pretos, pobres e periféricos. Quem deveria agradecer são os editores. De qualquer forma, obrigado, Thiago.

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  17. verônica Alves de Souza Medeiros

    Foi chacina, foi um horror!!!! Texto excelente do Thiago, isso tinha de ser dito.

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