Mario Sergio Conti > Livro retrata João Cabral sem ocultar sua arrogância de filho da casa-grande Voltar
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O que vale mesmo é a obra. Wagner é outro exemplo de gênio com uma personalidade rançosa.
Creio que o primeiro parágrafo do texto não se aplica a outro intelectual: Graciliano Ramos.
Alguns dos comentários estão "culpando o carteiro" pela notÃcia indigesta.
Dureza, né?
"É rara a pessoa cujos atos estejam em perfeita harmonia com o que pensa". Perfeito. São dilemas éticos e problemas éticos.
Eita, Mario Sergio, mas que surpresa! Não que eu não ache divertido, pelo subversivo da coisa, nem reconfortante, ao trazer um portento desses para o nÃvel do humano ao rés-do-chão. Mas a mediocridade do espÃrito é sempre triste, quando comparada a uma obra grandiosa: a gente acaba esperando a mesma grandeza humana, e há algo de melancólico em não havê-la. Mas não dá nada: ele tá morto e a obra tá viva, fiquemos com a obra e chutemos a cobra!
Mais comum que antes, suponho - é para isto que servem os meios de comunicação? - o interesse em difamar. Quando se trata de alguém que não pode, por meio de sua pessoa, oferecer o contraponto, fica ainda mais clara a falta de civilidade.
Uai, sô, é uma biografia, civilidade seria lamber o saco? As pessoas são o que são. E quanto ao comportamento do João Cabral, aquilo para você era civilidade? Bonito.
Mário Conti, quanta diligência! Faça isso com os esquerdopatas que vc apoia!
Semana próxima ele resenha uma biografia do Napoleão, tá, napô?
Biógrafo que reduz o biografado ao seu nÃvel não vale nada. Isso é inveja dos mortos. João Cabral foi uma pessoa admirável, amigo do Miró, do Vinicius e de tanta gente boa. Stalinismo é o que tentam fazer como seu nome nessa biografia rasteira
Faça uma resenha da obra e mande para folha, como contraponto!
Legal, Conti! Vamos lá, agora destrua um medalhão paulista!
Se o poeta é um fingidor, no sentido de sentir o que não sente, o eu lÃrico é uma persona que finge ser o eu empÃrico?
Demolidor, Conti.
João Cabral, um dos maiores poetas de lÃngua portuguesa no mundo, tão grande quanto Pessoa e, para mim, maior que Drummond.
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