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  1. Geraldo Junior

    Essa caça paranóica a tudo que possa parecer imaginariamente a racismo é cansativa. A idéia e criminalizar o branco, isso vai ter um efeito contrário terrível. Cuidado FOLHA na sua pauta racialista !

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  2. Anna Amélia Meule

    A propósito, em algumas partes da América Latina espanhola, Argentina e Peru, por exemplo, já se escreve queer assim ó: "cuir". Inclusive há um 'Cuir Américas Working Group' no Facebook. Interessante é que 'working group' continua em inglês. Enfim, as línguas humanas, fenômenos intrigantes.

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  3. José Fernando Marques

    Sim, Greice, se uma palavra incomoda alguém, não há motivo para não evitá-la, por empatia. A crônica fala das etimologias imaginárias ou mesmo das reais, das quais já não temos qualquer memória. As palavras mudam. Vamos evitar a caça às bruxas da linguagem, quando se mostre uma coisa paranoide. Melhor mudar a realidade, a linguagem muda em consequência. Mas, sim, empatia sempre.

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  4. José Fernando Marques

    Apontar uma origem que a palavra não tem é o primeiro problema. É caçar chifre em cabeça de cavalo. E há este outro, também mencionado pelo colunista: frequentemente esquecemos ou desconhecemos a origem de uma palavra e a usamos em sentido atual, sem laço com a etimologia real ou imaginária. As palavras, como as pessoas, mudam. São simples grupos de sons, a que se associam significados. Os problemas moram na atribuição de significado aos sons. Na intenção que temos, não nos vocábulos.

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  5. Greice Cristina de Oliveira

    Os termos foram carregados de sentido racista, não vejo problemas em utilizarmos termos mais adequados, inclusive produzindo mais empatia com os envolvidos.

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    1. Nelson Oliveira

      O que o colunista demonstrou é que há um erro de atribuição a muitos termos que, se pensa, têm origem no racismo.

  6. Sylvia Alves Corrêa

    Ótimo artigo. Dia desses comentei em uma coluna de Antônio Prata sobre a loucura que ronda a língua pátria. Andam escrafunchando a semântica e a etimologia para alterar o sentido das palavras, ignorando suas origens. Há uma patrulha pronta a acusar alguém que usa determinados vocábulos. É a ignorância alçada à condição de fiscal. Vi, há dias, um comentarista chamar um jogador de futebol de "ridículo". Era um elogio. No momento, tudo está muito ridículo!!!!

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  7. Nilton Silva

    Perfeito. Como se num país como o nosso não tivéssemos questões mais importantes a tratar.

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  8. MARCOS BENASSI

    Ricardíssimo, eu adoro "coitado". É tão sonoro, tão enrrabativo - ou enrrapassivo, a depender - tão descuidadamente desvinculado de suas origens fornicativas... Ah, "coitado do Bozo", direi múltiplas e gozozas vezes; não como constatação piedosa, entretanto. Sempre como desejo ou vaticínio, esperando que o universo ouva meu pedido e lhe ofereça aquilo que, segundo corre, o Aristides oferecia. Mas sem KY.

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    1. Anna Amélia Meule

      Marcos: hahahaha

  9. GLAUBER SERGIO DE OLIVEIRA

    Simplesmente perfeito. A patrulha em prol desse ou daquele e contra a gramática é algo de muito risível. Um basta deve ser dado aos tais lacradores.

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  10. Joana C

    Este comentário pode ser muito ignorante, provavelmente é... Desculpem. Mas, se as ideias da crónica são as que o RAP costuma defender, o estilo da escrita não é bem aquele a que estou habituada a ler nele... Não sei bem porquê.

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  11. George McXera

    Sou péssimo em gramática da língua portuguesa! O que será um mesmo um objeto oblíquo? E aquelas sindeticas e assindeticas... Bah! Concessiva Conclusiva Afirmativa? Jesus! E o que é um Radical, a Raiz? Afixo, Sufixo...? Pretérito mais que perfeito. Esse eu sei {falara, fizera} Mas, isso aí que o nobre editor escreveu {descarregar a palavra como quem descarrega um revólver} não é o que se chama de neologismo, dando ao antigo sentido um novo sentido, por exemplo, dá uma bolsonorada no negócio?

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    1. Joana C

      @Zé Silva por acaso não sabia o que era "ir aos pés"... fui agora googlar. Interessante a moderação dos comentários da Folha

    2. Joana C

      Foi o editor? É que há pouco escrevi aqui num comentário (que foi para revisão nem sei porquê) que este texto não tem o estilo da escrita a que estou habituada a ler no RAP, embora as ideias sejam sem dúvida as dele...

    3. George McXera

      Camarada tava com vontade de ir aos pés {vocês sabem o que é ir aos pés, não sabem? Se não sabem consultem um dicionário de termos gaúchos} Voltando ao assunto, cara tava precisando ir aos pés falava: " vou soltar o Lula!" Neologismo