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  1. Luciano Ferreira Gabriel

    Mto interessante. Entretanto, se as cotas soc levaram em conta os alunos de escola pública nas faixas mais pobres da distribuição de renda e, mesmo assim, ingressaram os melhores alunos dessas escolas, geralmente brancos, como informam, a hipótese a ser testada são proxys para talento e esforço, educação dos pais, etc. e não reforçar a ideia de que os melhores ainda são os relativamente mais ricos da amostra, senão a questão fica tautológica, pois a seleção da amostra já foi o recorte de renda.

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  2. Marina Gutierrez

    Mas o que dizer de certos países onde o problema de desigualdade social foi corrigido há decadas, com escolas públicas excelentes e acessíveis a todos, brancos, negros, asiáticos, ricos, pobres, com universidades oferecendo as mesmas condições e no entanto ainda dependem de profissionais estrangeiros para preencher as vagas de engenheiros, médicos, enfermeiras?

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  3. marcos fernando dauner

    Calculem o nível do ruído quando alguém começar a defender cotas para "evangélicos" sic Aqui, tudo é possível ...

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Olha, é um grupo precarizado, sem dúvida mais instrução ajudaria muito.

  4. Olavo Cardoso Jr

    A cota tem q ser social. É o melhor parâmetro. Estabelece um marco de igualdade. A partir daí, passa quem estudar mais.

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  5. Luciano Napoleão de Souza

    Isso já era esperado e havia estudos mostrando este resultado. Mas, o ativismo canhoto e o aparelhamento das universidades públicas nos levaram a este absurdo!! País desgraçado!

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  6. Marco Aurélio Mello

    Ou seja, há muitos brancos em situação socioeconômica mais vulnerável que a situação de muitos daqueles que ingressam por meio das cotas raciais.

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    1. Luiz Martins

      Por isso existem também as cotas sociais. Um programa para cada situação, não tem nada de errado nisso.

  7. benjamim picado

    quero ver é o que o editorial da casa vai repercutir dessa matéria aí. pois é sabido que madame folha defendia ardorosamente o modelo das cotas sociais - ali casadinha com as idéias de ali kamel. já comprei a pipoca pra ver quando é que ambos acordarão de seus respectivas siestas dogmáticas.

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  8. Luiz Martins

    Concordo que existe um problema de reparação do Estado brasileiro com relação à comunidade afrodescendente. Mas não há como negar que existem pessoas dessa origem, cujos ancestrais chegaram ao Brasil depois da abolição, e que nada têm a ver com a história da escravidão no Brasil, alguns são classe média, estudaram em bons colégios e usam a cor da pele para conseguir vaga nas universidades, tirando a vaga de um afrdescendte que realmente teria direito a essa reparação. A lei tem que mudar isso.

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Isso ocorreu muito nos EUA e ocorrerá aqui... mas é aquilo, tivemos 100 anos para realizar a inclusão dessa população... a culpa de todas as confusões decorrentes é de quem detinha (e detém) o poder, não dos negros.

  9. Iago M Zulu

    Sou contra as cotas raciais pois elas beneficiam os negros ricos em detrimento dos pobres sejam eles brancos, amarelos, vermelhos ou negros.

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    1. Luiz Martins

      Concordo que existe um problema de reparação do Estado brasileiro com relação à comunidade afrodescendente. Mas não há como negar que existem pessoas dessa origem, cujos ancestrais chegaram ao Brasil depois da abolição, e que nada têm a ver com a história da escravidão no Brasil, alguns são classe média, estudaram em bons colégios e usam a cor da pele para conseguir vaga nas universidades, tirando a vaga de um afrdescendte que realmente teria direito a essa reparação. A lei tem que mudar isso.

  10. José Cardoso

    Mais uma indicação de que o Enem falha como critério de seleção. Se os negros costumam ser reprovados em proporção maior como diz o artigo, mas depois tem desempenho igual ou semelhante aos colegas ao longo do curso superior, é preciso revisar as questões dessa prova.

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Entendi o teu ponto agora. Concordo inteiramente, mas não sei se é possível ter uma forma de apuração objetiva que consiga verificar o engajamento futuro. Mas sem dúvida que prova é algo limitado.

    2. José Cardoso

      Bruno e Luiz: concordo com seus argumentos. Só digo que uma prova é tão mais eficiente quanto melhor consiga selecionar os de melhor desempenho acadêmico futuro. O que parece não estar acontecendo.

    3. Bruno Martins da Costa Silva

      Não é questão de prova... sujeito vem de gerações de precariedade material e baixa instrução, estuda em colégio público sem qualquer apoio... eles acabam tendo bom desempenho na universidade porque encaram como prato de comida, mas mesmo se matando de estudar, é quase impossível chegarem no topo, pois largam muito atrás. É um cenário de absoluta injustiça.

    4. Luiz Martins

      A explicação é outra. Por problemas de má formação, decorrente de não terem frequentado os melhores colégios, essa parcela da população não tem condições de concorrer em igualdade de condições com outros que tiveram melhores oportunidades. Quando chegam na universidade, nos primeiros anos já se nivelam e logo estão tirando notas tão boas ou até melhores que os colegas, apegando-se à oportunidade de ascensão social que isso representa.

  11. Geraldo Junior

    Cota racial é racismo reverso! Crime contra os brancos pobres.

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    1. Luiz Martins

      Respeito sua opinião, mas só para você refletir, o Reinaldo Azevedo foi um grande crítico das cotas, mas agora é um defensor, e não passa uma semana sem dizer isso em seu programa. A gente não pode ficar na aparência das coisas, tem que ir na essência.

    2. Iago M Zulu

      Não existe racismo reverso. Racismo é discriminar pela etnia e é crime hediondo seja praticado contra o negro, amarelo, vermelho ou branco.

  12. Alexandre Pereira

    Ok, isso quer dizer que não temos variedade étnica na escola pública? Qual a distribuição étnica no ensino? Se pobres não estão na escola pública, onde estão? E se essa sistemática não funciona como inclusão social para as classes menos favorecidas, como poderíamos modificar isso? Repito, distinguir entre necessitados com base na cor da pele é desumano.

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  13. Fernando Becker

    Isto tudo é apartheid.

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  14. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    A Folha na sua versão "pós moderna e identitaria", censurou previamente um comentário que vai contra o lugar comum que o capital tenta enquadrar os trabalhadores!

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    1. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Liberem o comentário! Ele não ofende, apenas problematiza a questão, os pós modernos não devem temer o debate!

  15. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    Racializar relações sociais pode trazer mais problemas que soluções.Quem patrocinou pioneiramente intelectuais brasileiros para aprender com os norte americanos como se divide a classe trabalhadora, foi a Fundação Ford. Avançamos para criar cotas no serviço público, subvertendo a lógica da prestação de serviços á sociedade pelo privilégio do emprego do indivíduo, isso não tem lastro na democracia, expressa o mais puro corporativismo que divide e fragmenta os que deveriam lutar juntos !

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  16. mauricio silva

    Gostaria muito que nas próximas eleições os antirracistas, brancos e negros (há muito racista negro, ruins, como os que fazem parte desse desgoverno), se unissem para eleger um grande número de deputados e senadores e formarem a bancada antirracial ( assim como a da bala, dos evangélicos, do agro), para, em conjunto, viabilizar políticas de inclusão racial!

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  17. CARLOS GUIMARÃ ES

    Cota para estudantes de escolas públicas só evidencia que estas escolas são piores que as privadas. Por que não se eleva o nível das públicas? O estado como um todo não se interessa pelo ensino. Isto vem piorando acentuadamente em todos os governos de todas as ideologias.

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  18. mauricio silva

    Com o famoso jeitinho brasileiro as famílias de classe média já colocam desde o início os filhos na educação pública, para economizar e já de olho nas cotas! E esses mesmos são taxativos em condenar o bolsa família! É um povo (não uma nação) que só vê o próprio umbigo!

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  19. mauricio silva

    Lendo os comentários constato que, lamentavelmente, grande parte dos brancos (como eu) são ignorantes e covardes e não tem nobreza nem inteligência pra ver o racismo estrutural que estamos inseridos desde que os negros foram escravizados, ajudaram a construir o país forçadamente e mesmo com a "liberdade", não se beneficiaram das riquezas e dos diretos que o país oferece aos seus nacionais! As cotas para negros e pardos é um gesto de justiça de humanidade, o país tem que ser bom para todos!

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    1. Alexandre Pereira

      Ok, pode exercer sua auto-indulgência, só não ache que seu ponto de vista tem representatividade.

  20. marcos fernando dauner

    em breve não defender cotas para o pessoal da Segunda divisão : gremistas, vascaínos, cruzeirenses, chapecoenses ...

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    1. Eduardo Rocha

      Mas não para im be cis.

  21. marcos fernando dauner

    não seria melhor se tivéssemos ensino de qualidade para todos, sem a discriminação das cotas ?

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    1. Alexandre Pereira

      Sim Eduardo, cuidamos dos pobres, independentemente da cor. Ou racismo é uma via?

    2. Eduardo Rocha

      E enquanto nao temos o ensino de qualidade para todos, não fazemos nada?

  22. marcos fernando dauner

    fui censurado . Quis defender cotas para loi=ras bur-ras ...

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    1. Marina Gutierrez

      Ah, ah, ah, um pouco de humor não faz mal a ninguém.

  23. Antonio Nunrs

    Minha filha é negra e não é pelo fato de ter estudado em uma escola particular de R$ 200,00 reais a mensalidade faz dela membro da elite e por isso, sem direito a cota. Os politicamente corretos que defendem o reparo histórico, retiraram dela esse direito. Até que enfim, a Folha traz uma matéria corajosa a esse respeito.

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  24. THIAGO OLIVEIRA BORGES DE MELO

    Algumas ponderações sobre: Por que suprimir dos dados o quantitativo de pardos? Sociedade brasileira só têm pobres negros? Se faz justiça com cota racial? Nesse cenário o branco e o pardo pobres conseguem inversão no sistema educacional? Cota racial agrega ou separa a sociedade?

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  25. Leonardo Trindade

    Agora o Fernando Holiday morreu. O papo de cotas para pobres não diminui a desigualdade racial, é trelele de conservadorzinho metido a liberal. Zero novidades sobre o sol.

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  26. Valter Iwai

    Sem a melhora nos ensinos fundamental e médio para todos, a inclusão do negro na universidade não melhora. O negro está incluso no TODOS.

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  27. MARCIO DE LIMA

    100% de toda população negra liberta d escravidão incluindo índios foram excluídos d fomento social. Terra, empréstimos financeiros, vagas em instituições púb foram destinadas apenas a brancos. Havia ainda a lei d origem. Mesmo com caract brancas, se filho ou neto de negro, não poderia contar com nenhum benefício governamental. As melhores escolas eram destinadas apenas a brancos. O resultado disso séculos depois todos conhecem. Hoje apenas 5% é voltado para Essa "correção" histórica.

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  28. Sergio Saraiva

    Sim, se as cotas forem apenas para pretos, todos que entram são pretos; não importando a classe social desses pretos. Se as cotas forem para a escola pública, entram pretos e brancos pobres. O número de pretos diminui.

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Eles também têm cotas Fernando. Em geral as cotas são destinadas a estudantes oriundos do sistema público, não apenas categorizados por etnia, mas também por condições financeiras. A UFRGS tem 5 grupos diferentes, e as vagas que nao são destinadas ao acesso universal quase sempre foram criadas após estabelecerem as cotas, ou seja, nem mesmo o número de vagas destinado ao acesso universal foi alterado...

    2. Fernando Becker

      Bem lembrado Sérgio. A pesquisa também evidência q há muitos brancos pobres q querem, precisam e merecem cotas.

    3. Bruno Martins da Costa Silva

      Bem lembrado Felipe. Trata-se de outra distorção grave. Os filhos dos militares têm ensino gratuito de qualidade (que todos deveriam ter) e dentre eles, os que não entram nas federais por pontuação, entram por meio de transferências imorais, e isso é notório.

    4. Felipe Araújo Braga

      Escola pública não é um bom critério: nas universidades entram todos os anos alunos de ETECs e institutos federais que são de famílias abastadas. É muito fácil querer resolver todo o gargalo do ensino com cotas, como se fosse uma decisão simples.

  29. Sergio Saraiva

    A falta que faz a mais simples noção de análise estatística. Se as cotas forem para pretos sem recorte socioeconômico, entram pretos pobres e não pobres. Se as cotas forem para egressos da escola pública entram os mais pobres, pretos e brancos, e diminui o número de pretos no total. Se o que se quer e incluir pretos a 1ª opção é a melhor; se se quer justiça social, deve ser escolhida a segunda.

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    1. CARLOS AUGUSTO FERRARI SABINO

      Corrigindo: você sabe a proporção.

    2. CARLOS AUGUSTO FERRARI SABINO

      Corrigindo: você sabe a proporção.

    3. CARLOS AUGUSTO FERRARI SABINO

      Sérgio Saraiva, você a proporção de pretos pobres e não pobres (categorias que você usou) no Brasil? Pois é, faz falta uma simples noção de estatística...

    4. Bruno Martins da Costa Silva

      Seguindo: o problema das cotas em nível superior é que elas vão pegar os menos precarizados entre as minorias, criando uma elite das minorias no lugar de incluir o grupo como um todo - isso ocorreu no USA de 64 para cá. A solução seria melhorar a educação de base e dar assistência social, mas enquanto isso não vem, as cotas dão conta do mínimo.

    5. Bruno Martins da Costa Silva

      Eu pensava assim e estava errado. A UFRGS tem 5 níveis de acesso: universal; escola pública com alguma renda (brancos); minorias em escola pública com alguma renda; escola pública sem renda (brancos); e minorias em escola pública sem renda. Ocorre que os brancos sem renda (sem cursinho, livros e tempo) tem um desempenho melhor do que as minorias com renda (possibilkdade de cursinho, livros e tempo). Trata-se portanto de um problema muito mais profundo de inclusão...

  30. Mariana Santos

    O critério de negros no IPGE inclui pretos e pardos. Levando-se em conta que os que se declaram pardos aumentaram para 48% da população brasileira e os pretos para acima de 9%, 57% da população brasileira é negra. Desta forma, matematicamente se analisada tecnicamente, não há justificativa para essa política de cotas. Sou parda, com bocão sem preenchimento, com muito orgulho, mas já sofri muito bullying, entre outros traços físicos e de cor e realmente fico com vergonha de usar cota.

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  31. KLEBER CARLOS RIBEIRO PINTO

    As cotas raciais deveriam ser provisórias, o mais produtivo para o pais seria a oferta de ensino fundamental e médio de excelente qualidade, com tratamento especial para os estudantes carentes, independente de cor, para todos os jovens do país. Assim, todos competiriam em pé de igualdade para conquistar vagas nas universdades públicas.

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Caro Alexandre, vamos tirar raça do papel então e adotar histórico de acesso à educação e disponibilidade dos pais para dar apoio ao estudante. O grupo mais precário será formado por uma imensa maioria negra, acompanhada de pardos. Quase não há brancos nesse grupo mesmo no sul do país, onde a proporção de negros e pardos é menor na população. As pessoas escravizadas foram libertadas sem apoio, enquanto agricultores europeus, no mesmo período, recebiam terras... O problema é bastante óbvio.

    2. Alexandre Pereira

      Bruno, leia Walter Williams e veja que essa visão não é comprovável. Precisamos desracializar a questão e focar na condição social. Pobre não tem cor e esse tipo de diferenciação é desumana.

    3. Carolina Sott

      Sim, amigo Kleber. Você definiu o conceito de ações afirmativas. Medidas especiais e temporárias determinadas pelo estado a fim de reduzir e eliminar desigualdades. Sim, você definiu os anseios dos brasileiros, ensino básico e médio de qualidade. Redundante, de novo. Agora podemos trabalhar com a realidade, a questionando para termos celeridade nesse processo? Receita do arroz com ovo todo mundo sabe dizer e fazer.

    4. Bruno Martins da Costa Silva

      Nao negando nosso racismo estrutural, eu diria mais do que isso Rogério: falta-nos serviço social para incluir famílias precarizadas por gerações, as quais não conseguem dar suporte a crianças com potencial porque reproduzem um desmantelamento estrutural invencível, oriundo de prejuízos injustificados (escravização e depois racismo estrutural). Sem serviço social vamos enxugar gelo, e quem perde é o país como um todo.

    5. Rogerio Silva Júnior

      As cotas raciais são provisórias, e não sei se leu a reportagem, mas ela justamente demonstra através de critérios científicos que o recorte social apenas, ainda excluí o negro. Não existe igualdade quando as estruturas do país são racistas.

    6. Bruno Martins da Costa Silva

      Concordo Kleber. O melhor momento para inclusão é na base, mas não basta apenas vagas, é necessário assistência social, pois muitas vezes a família não consegue dar suporte ao aluno, dado o grau de precariedade que existe em muitos lares. Nos USA é muito comum que filhos de imigrantes recentes acessem as vagas, caso do Obama, e os descendentes de pessoas escravizadas não consigam, perpetuando um ciclo de exclusão.

  32. W Magrao

    Como ja diziam, torturando bem os numeros confessam qualquer coisa. Eu li direito ou nao entendi, reserva de 75% das vagas? Pessoal extremamente pbre e branco agora é privilegiado.......

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  33. Mario Silveira

    Ensino básico de qualidade , ensino médio de qualidade , valorização dos professores , modernização das escolas e muita alimentação de qualidade e também as cotas . Em 20 anos esse problema estará resolvido .

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  34. Paulo César de Oliveira

    Esse é o caminho justo: uma colher de chá para os alunos mais pobres mas sem discriminação racial. Entra quem tirar nota melhor.

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  35. Serafim Rodrigues

    Universidade pública é paga com $ dos impostos para o fim de melhorar a educação de todo o Brasil, todo, por inteiro. Não é para melhorar a situação do negro, do índio etc. A questão primordial: o que o Brasil ganha com colocação de alunos pela cor, pela raça, nas universidades? Essa a questão. Seus estudos ao serem diplomados oferecem a mesma qualidade das universidades sem cotas ou cai a qualidade e o País Inteiro perde? Resolve problema do País ou somente de quem recebe a cota? Qual retorno?

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Micael, você já respondeu: miraste no lugar de fala dele, não nos argumentos. Sabe quem é que mira no lugar de fala dos outros ou nos outros em si? Olavo de Carvalho...

    2. thiago rodrigues

      Universidades públicas são construídas e mantidas com o dinheiro do estado. Estado brasileiro que por sua vez foi construído com sangue e suor do trabalho escravo. Cotas raciais são o mínimo da reparação que se deve aos descendentes do povo negro.

    3. Bruno Martins da Costa Silva

      Não só isso Kamilla. Caso o sistema seja efetivamente corrigido com educação universal de qualidade e serviço social, a competição será muito maior do que é hoje com parte das vagas destinadas por cotas. Trata-se de uma falácia esse suposto prejuízo, em especial porque inúmeras universidades criaram vagas novas para as cotas... pessoal gosta de meritocracia no estilo "automóvel contra bicicleta". Infelizmente é a nossa cultura.

    4. Bruno Martins da Costa Silva

      Perfeito Emília. Eu incluiria habitação também - por absoluto autointeresse social, tal qual se deu a Inglaterra com o programa de habitação deles - mas creio que se fizermos uma reforma tributária para parar de tributar consumo e começar a tributar propriedade esse problema se resolve sozinho, pois a especulação imobiliária deixa de valer a pena e quem tem dinheiro vai ter que investir em negócios...

    5. Kamilla Santos

      Mas a história mostra que o dinheiro público beneficiou mais os brancos do que os negros. Estão aí as estatísticas. Ou se assume isso ou se considera que os negros são menos capazes que os brancos. Isso, também a ciência provou ser um mito pra beneficiar os brancos e justificar injustiças.

    6. Emilia Amoedo

      Não é o sistema de cotas que está errado. É o sistema financeiro. A Educação e a Saúde devem ser universais.

    7. thiago rodrigues

      Universidades públicas são construídas e mantidas com o dinheiro do estado. O estado brasileiro foi construído com sangue e suor do trabalho escravo. Cotas raciais são o mínimo da reparação que se deve aos descendentes do povo negro.

    8. Bruno Martins da Costa Silva

      E Micael, a lógica do lugar de fala é garantir que os interessados sejam ouvidos, não excluir o resto da sociedade do debate, até porque em certos cenários isso pode prejudicar quem tem poucas condições para se defender. Essa visão segregatoria de lugar de fala é incompatível com as ideias de cooperação e altruísmo interessado que sustentam as democracias contemporâneas. A ignorância deve ser combatida com ideias e fatos, não com silenciamento.

    9. Bruno Martins da Costa Silva

      ...em outras palavras, nosso país nunca vai sair do lugar sem a universalização da instrução. Sistema de cotas atual pode e deve ser criticado, mas já apresentou ótimos resultados. Por fim, essa finalidade das universidades públicas foi tirada de onde? Então fornecemos educação de base ruim, para que a classe média opte pelo ensino privado e depois fique com formação universitária gratuita? É sério isso? Meritocracia hayekiana pelo jeito. O que falta no Brasil é liberalismo de verdade...

    10. Bruno Martins da Costa Silva

      Completamente errado Micael... o uso de lugar de fala para silenciamento é uma afronta ao liberalismo político e usá-lo para deixar de apresentar argumentos é o último prego no caixão da democracia. Paulo deveria ler John Locke para descobrir que o liberalismo político presume acesso aos bens básicos para todos, pois o acúmulo deve se dar somente no excedente. Processos de exclusão resultam em agentes políticos pobres, afetando negativamente os processos deliberativos que sustentam o sistema.