Ilustríssima > Cartas em tupi traduzidas pela 1ª vez mostram visão indígena sobre formação do país Voltar

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  1. Janayna Nolasco gomide

    Estou ansiosa esperando para ler estas traduções! Como historiadora e como descendente indígena, carente de referências e de identidade.

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  2. RAFAEL ASSIS ALVES

    Apesar de todas as diferenças, os povos encontrados pelos portugueses tinham algo em comum: todos estavam ainda na Idade da Pedra. Isso significa que não conheciam a roda nem a pólvora, e muito menos a escrita. Ou seja, viviam da caça, da coleta e de uma agricultura incipiente. Não significa que são inferiores

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  3. José Felipe Ledur

    Reverenciar a memória dos povos originários: uma dívida a ser saldada em benefício não só dos descendentes que sobreviveram, mas também de nossa própria humanidade.

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  4. Odalci José Pustai

    Parabéns ao Prof. Navarro. Estas cartas são parte importante da história infame ocorrida nas terras hoje denominadas Brasil. Já naquela época os genocidas europeus faziam os Povos Originários guerrear entre eles e muitas vezes a favor dos genocidas. Nada muito diferente ao que acontece hoje. Por exemplo, bem recentemente mataram três Indígenas da Etnia Kaingang no RS em conflitos diretamente relacionados aos arrendamentos ilegais em territórios indígenas.

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  5. Maria Aparecida Saraiva Magalhães de Sousa

    A história a contrapelo, como diria Walter Benjamin.

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  6. Fabiana Menezes

    Um país com outra língua, mas somente o português é língua de Estado. Será que os indígenas são “ menos” brasileiros?

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  7. Raimundo Neto

    Texto terminou com gosto de quero saber mais.

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  8. Paloma Fonseca

    Achei interessante os potiguaras se comunicarem por escrito em tupi, a língua comum a ambos os grupos, aqueles a serviço da Coroa portuguesa e a serviço da Companhia das Ãndias Ocidentais. Será que os empréstimos linguísticos do tupi-guarani advém dessa passagem da língua falada para a escrita? A datação das cartas, o pronome de tratamento (senhor) e a designação do cargo na estrutura militar (capitão) estão em português, muito provavelmente por não haver termos equivalentes na língua indígena.

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    1. Júlio Pedrosa

      Os empréstimos tupis entraram no português durante todo o período colonial, pois a língua era falada numa região extensa do litoral e foi levada para o interior pelo processo de colonização a partir de São Paulo e do Maranhão. Quanto aos empréstimos do português para o tupi, quando não se criava um termo próprio, como "ybyrá ioasaba" (cruz), adaptava-se o termo português: "kabaru" (cavalo).

  9. Edgard T S

    Dos Incas também temos registros através del Inca Garcilazo de La Vega ainda na época colonial, cujo livro é: Los comentarios reales de los Incas. Outra versão eh o: el primer nueva corónica, escrita pelo também ameríndio Felipe Guamán Poma de Ayala. Duas versões, a primeira cavalheresca e a segunda uma das múltiplas denúncias ao clero, único patrocinador do invasor. O quechua idioma falado por mais da metade do Perú, também tem a mesma ordem na formação das frases, assim como o potiguar.

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  10. Renato Vieira

    A história do Brasil ensinada nas escolas é aquela escrita pelos vencedores europeus.

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  11. Gabriel Saraiva

    Deveriam ensinar Tupi na escola. Acho absurdo não sabermos o significado dos milhares de lugares com nomes nessa língua no Brasil.

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    1. Júlio Pedrosa

      Não há cursos de formação nem professores suficientes para isso; o único curso disponível no Brasil é o da USP, ministrado pelo Prof. Navarro. Mas os interessados podem estudar por meio dos livros dele e das aulas no canal dele no YouTube.

  12. Paula Klein

    Muito feliz com essa notícia! Parabéns ao professor. Que nossos parentes sejam lidos e ouvidos!! Maravilha!

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  13. Vanderlei Nogueira

    Espere, Tupi tinha escrita ?

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    1. Júlio Pedrosa

      Não antes da colonização. Anchieta e outros padres jesuítas criaram para o tupi uma escrita baseada na do português da época. O mesmo fizeram Montoya e outros jesuítas de língua espanhola para o guarani. Isto pode ser verificado nos catecismos e gramáticas escritos e publicados nessas línguas.

    2. Marcos Roberto Banhara

      O próprio texto dá uma explicação: ""Isso significa que, na hora de escrever, eles parecem ter registrado seu idioma materno "de ouvido", usando uma ortografia puramente fonética (imagine alguém que só conhece a forma falada do português escrevendo "táxi" como "tácsi" ou "táquissi", por exemplo).''"

    3. jose mário fonseca

      Leia com atenção o texto

  14. Lorenzo Frigerio

    Parabéns ao prof. Navarro. Isso que ele fez é coisa de chinês. Haja paciência!

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  15. Adriano Ferreira

    Excelente!! Espero que essas maravilhas estejam ao alcance de todos nós, o mais breve possível.

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