Categoria "tá ai pra todo mundo ver": as audiências virtuais que descortinaram o (mau) comportamento de juízes e promotores que só as partes e advogados tinham conhecimento.

Categoria "Me larga, não enche": vamos avacalhar com a vítima e ganhar esse processinho Mariana Ferrer.

Sugiro a categoria "A mamata veste toga"? Para juízes, promotores, desembargadores e procuradores que ficaram fora da Reforma Administrativa.

Tudo dominado! Um gigantesco e soberbo lamaçal. A aposta e quem refocila com mais empenho.

Na categoria "interpretação criativa da Constituição" o páreo é duríssimo.

''Assim o autoritarismo vive, com muito dedo em riste, muita palavra de ordem e de ódio, pouca palavra de explicação e respeito, de atenção e cuidado. A magistocracia de pouco estudo vende a dignidade, mas não perde a solenidade''. Quando será que vamos criar vergonha na cara e parar de bancar essa orgia escancarada... Baco ia ficar de queixo caído vendo tudo isso.

Excelente. Voto na categoria " encontro sem decoro". "És de rábula vil corrupta imagem, Tu vendes o louvor, como ele as partes". Boccaccio

O Juiz da notícia é de Sergipe.

Para o troféu Dura lex, sugiro o nome do ex-juiz Moro, que saiu do armário da política, que defende a criação de uma Corte Internacional Anticorrupção, segundo o modelo ucraniano.

Toda a (res)pública bem representada e escolha difícil. Mas fico na categoria “ilarilarilariê” da festa em Lisboa: bando de parvos e chupadores do sangue do povo brasileiro

Caríssimo Mano Hübner, impagável e douto, Glória ao Pai pelo importante prêmio instituído, e pela divertida terceira edição, com a qual contribuo com gosto inefável. Não proponho nada novo, por desnecessário: há desopilante sarcasmo no que já foi proposto, e não abuso. Tão volúveis quanto as imagens pornográficas, decisões "reversiveis" como as da dona Rosa me são emblemáticas, assemelham-se a uma Soda sem camisinha: aumenta-se o michê, Sode-se agora sem proteção. JusPorn na cabecinha.

Este artigo é um dos mais fantásticos que li nos últimos tempos! Obrigado Conrado

Escolha difícil, mas também fico com o livro do Aras.

Última sugestão. Categoria: "Ela só pensa naquilo". Premiada: desembargadora presa por vender sentenças.

Atendendo à solicitação: categoria "o meu (nariz) é maior que o seu". Prêmio para o desembargador do TJSP que não "consegue" ficar com a máscara em cima no nariz, enquanto tenta ficar com o seu cooper-feito no litoral santista.

Atendendo ao pedido do nobre colunista: categoria "bundalelê" ou, de modo mais recatado, "festa no apê". E já tem ganhador. Ou melhor, ganhadores. Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná, que estavam a combinar seu bacanal na antesala da sessão do referido TJ.

Meu voto vai para o Festschrift.

Uma correção: o juiz que é sócio do resort é de Sergipe, não de Alagoas.

Conrado seja talvez a voz mais esclarecida e contundente a mostrar a vergonha (há honrosas exceções, claro) de nossa magistratura. Eles vivem no fantástico mundo cor de rosa, enquanto nós aqui pagamos por suas mordomias.

Estou indeciso, pois são muitos os candidatos ao prêmio.

Vergonha na cara é algo que não existe. Deboche escrachado todos os dias nos folhetins nosso de cada dia. Indignação nem tanto, afinal se fossemos nos indignar com tanta sujeira, teríamos que rasgar a constituição e chamar o Salomão bíblico para anunciar as sentença. Estão acima de Deus, da Pátria e da Família ( isso para não vomitar de raiva)