Hélio Schwartsman > Cancelando o mundo Voltar
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Apropriação Cultural parece ser, para esquerda, o que a Terra Plana é pra direita: um mero teste de fidelidade para aqueles que transformam inclinação ideológica em seita.
Concordo mas vou além. A Disney lucra com a exclusividade de seus personagens há muitos anos, apesar de recontar histórias como branca de neve e outras, que são de domÃnio público. Como se não bastasse, esses direitos, que expirariam em 1984 foram prorrogados mais de uma vez pelo congresso dos EUA, e a data atual é 2023. Isso se não rolar mais um pixuleco aos deputados e haver mais uma prorrogação. Não sou contra apropriações, desde que a obra produzida seja de domÃnio público de imediato.
"cético quanto à possibilidade de dirigir a evolução da lÃngua". Esta frase é lapidar e encerra uma dúvida importante. Há quem defenda que a lÃngua é um fator condicionante do modo de pensar. Por outro lado, será que o "modo de pensar" e o "modo de falar" não são interdependentes, um afetando o outro? Se assim for um esforço para mudar o modo de pensar poderia ter consequências sobre a lÃngua. Pense no machismo...
Há controvérsias se a TV foi criação de um norte americano ou de um russo. Nesse caso, a Samsung e a LG, e brasileiros que compraram TVs dessas marcas, deveriam ser cancelados? Acho mais fácil cancelar malucos que infernizam ou outros por bobagens.
O problema de usarmos objetos de outras culturas é usarmos uma interpretação da história que favorece nosso ponto de vista atual. O objeto antigo se adapta a nossa visão de mundo.
E esse pessoal do cancelamento sabe lá o que fala? Levar essa gente a sério é uma perda de tempo enorme. Algumas empresas já se deram conta que o barulho produzido por eles não se reflete em perda de receita, às vezes o que acontece é justamente o contrário.
É, meu caro Hélio, também entendo a coisa como um processo natural, ainda mais que são de uma mitologia pátria. Se não desdenharem dos personagens e suas origens, não alterarem seu caráter básico, não compreendo o porquê do purismo cancelatório. E achei francamente bacana a informação de que estas séries estão fazendo sucesso fora do Brasil: entre exportar "o Mito" ou nossa mitologia, a escolha é fácil. E se for para degredar o Bozo, mais fácil ainda: pago a passagem pra Belarus!
Achei que o texto ia ser um pouco melhor. Fiquei com a impressão que ficou faltando alguma coisa! Mas, parece que o tema central é a idéia de "apropriação de histórias" citou que o mito do Dilúvio, um mito judeu, aparece no Gilgamesh. Mas,
O direito de exclusividade hoje há leis, tempos arcaicos não havia claramente o que seria um direito autoral.
Esse papo de apropriação cultural me remete à nossa deliciosa antropofagia à la Mário de Andrade - temos sim que nos apropriar de tudo o que recebemos, tudo o que nos toca e sensibiliza; é desse grande caldeirão cultural antropofágico que todos bebemos e comemos.
Muito bom ler o artigo, e como a diversidade e a pluralidade são riquezas inatas da humanidade, dessa criatividade incessantemente disponÃvel e impessoal.
Racismo, preconceito racial. Aberrações criadas pelos seres humanos, pois o Criador é único, e toda criatura humana possui a mesma essência e a mesma finalidade de evolução espiritual, muitos ao perceberem as incoerências das religiões tornaram descrentes de tudo, apegaram-se ao materialismo, poder e dinheiro e lutas pelo aumento do poder.
Materialismo não significa, necessariamente, luta pelo poder e dinheiro, que aliás as religiões fizeram e fazem ao longo da História. Materialismo não mata ninguém, por não ser materialista. É uma postura filosófica no fundamental libertária. Mas a maioria prefere a sensação de segurança das religiões que a liberdade. É livre em sua escolha.
"Há controvérsia", melhor pensarmos em "matar" alguns religiosos e crentes de alguma Religião, o JB inclusive, assim estarÃamos livres para o Carnaval. "Abre Alas e sai da frente que atrás vem gente."
Maravilhoso!!!
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