Antonio Prata > 'Get Back' Voltar
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Ver um processo criativo em desenvolvimento é bem interessante. Outro dia vi na TV uma filmagem de um grupo de músicos brasileiros preparando um arranjo para um antigo tango argentino. No final de tudo vinha o resultado. Um dos vocalistas era o Ney Matogrosso.
PÔôô, camarada Pratowski, hoje eu tinha mandado até uma contribuição cientÃfica pra caramba... Mas creio que a sençura folhética não vai liberar. Justo quando eu elevei meu nÃvel, pena...
Artigo interessante. Entretanto, sugiro correções: Harrison se escreve com apenas um s; a escrita correta, salvo engano, é cauliflower e Get Back surgiu de uma batida feita por Paul em seu baixo Hofner (e não violão) em Twickenham, salvo melhor juÃzo.
Prata: só cuidado prá não cair no Brasil ou na Argentina de 1969.
Hahahah, essa foi ótema! Psicodelia,aÃ,; burrrice, não!
Aliás, Pratinha, tenho outra contribuição (se é que a primeira vai passar) à sua llliisérgica crônica de hoje: a NASA levar vintecinco anos para botar o telescópio Webb no ar, não é nádegas. Das primeiras idéias de vannevar Bush publicadas na atlantic monthly em meados de quarenta, passando pela obra do Theodor Nelson nos anos sessenta e setenta, até chegar no Cern suÃço nos anos 90, quando o Tim berners-lee escreveu o http, foram cinquenta anos pra criar a Web. Um bê a menos e o dobro do tempo!
gosto muito dos seus textos e acompanho seu trabalho. Contudo, esse texto ficou um pouco estranho. Talvez as partes funcionariam melhor, separadas. A conexão ficou meio estranha.
Em tempos austeros- particularmente vivenciando uma patologia grave: A cultura nos permite sobreviver! E Antônio Prata muitas vezes, me representa. Lamenta-se arsenais tão poderosos não serem do interesse das maiorias. Suas colunas são resiliências semanais. Obrigada.
Nietsche disse: "Ainda bem que temos arte para não morrermos de verdade. Morrermos de verdade, pode ser morrermos mesmo, ou morrermos de sobredose de verdade. Lembro de minha filha: "Dizem que Conheceres a verdade e ela vos libertará. Esta verdade atual não está me libertando.
Que aula de fÃsica!
Mantenho-me no ambiente londrino desde que assisti o documentário...que deleite. Um outro que vale assistir é "McCartney321", com Paul McCartney and Rick Rubin.
A série mostra a genialidade dos Beatles como compositores, quando criavam grandes canções em um curtÃssimo espaço de tempo. Sem dúvida, o documentário do ano.
Fiquei muito emocionado ao partilhar um pouco da convivência entre eles, canções em seus momentos de criaçãoÂ…Obrigado por expressar este sentimento associado ao fascÃnio / gratidão tão bem!
Sensacional texto. Viajamos pelo espaço, através da matéria, do som que se esvai, e da promessa de saber mais do espaço e dos quase eternos Beatles.
O olhar de Paul, ao cantar, é direcionado para os policiais, ao contrário do que também eu pensava. Quanto ao fato dela ser ou não mala, o fato é que John era loucamente apaixonado por ela... Não se metia nas gravações como eu supunha. É a primeira vez que respondo a um comentário. Só o Antonio Prata ...
Criou-se um mito de que a Yoko acabou com os Beatles, mas se vê claramente que não. Os outros três podiam até não gostar dela (como de fato não gostavam, pois ela ficava lá grudada no Lennon como um parasita), mas por outro lado percebe-se que ela trazia vitalidade pra ele, mesmo não falando nada, não fazendo nada. Talvez sem ela lá com ele os Beatles teriam acabado muito antes. Em certos momentos é como se barril de pólvora fosse explodir, mas não por causa da Yoko, já vinham de longa data
José Renato, quem dizia que Paul olhava para Yoko quando cantava Get back foi o próprio John Lenon numa entrevista após o fim dos Beatles. Procure na net que você encontra. Quem dizia que os outros três não gostavam dela era Lenon. Com certeza ele sabia mais sobre isso do que nós.
Belo texto. Delicioso. Também amei o documentário. Passei a respeitar ainda mais lennon. Yoko não é uma mala. Os quatro são geniais. Será um prazer ler crônicas seguidas sobre o tema.
Yoko não era uma mala? Hoje talvez ela não seja, mas na época devia ser insuportável pois os outros três não gostavam dela. Na gravação da música Get back Paul olhava para ela quando cantava o trecho "Get back to where you once belonged"... Volte para o lugar de onde veio.
Café com leite morno e chato. Waaaaay overrated.
Cauliflower, e não cauliflour
É que os caras cheiravam muita farinha, Luiz... E de Cali! É tudo crÃptico e cheio de sentidos... Hahahahah!
Se puderes dar um pitada de humanos aterrissando na Lua, poetas sufis, dervixes dançando, Ãndia colorida e Yellow Submarine, agradecerei. Ommmmm...
Cara Paloma, só você foi sensÃvel à psicodelia do Pratinha de hoje! Viva!
Se a base de comparação para avaliar a qualidade do filme é o BBB, não é de se espantar que o cronista não saiba a diferença entre um violão e um baixo. Ansioso por não ler as futuras crônicas.
Opa, fique à vontade pra vazar. Justa que Latiu...
Jorge - Tentando matar o seu dragão diário., Mas vai se meter justamente com o nosso craque Pratinha?
Jorge, refine-se.
Obrigado pelas respostas, todos são importantes. Sinto muito ter despertado do marasmo as almas benignas do elogio... algumas, vê-se, mais atentas ao texto da crônica, outras menos, algumas mais apegadas aos valores que aparentam defender, outras menos. Podem voltar a dormir seu soninho do deslumbre encantado.
A comparação com o BBB evidentemente é uma referência à possibilidade de "espiar" os bastidores e o Paul é multi-instrumentista. Quanto a não ler as futuras crônicas, lamento que você não consiga perceber o que está perdendo. O Antônio é um craque da palavra. All you need is love. (Marisa)
Paul se notabilizou por tocar baixo. Mas no documentário aparece tocando violão, guitarra, piano, bateria e obviamente o baixo.
Quanta tosquice.
Quer dizer então que na sua opinião, somente letrados musicalmente podem gostar ou falar de música? É isso mesmo? Também estamos ansiosos para não ler seus próximos "comentários".
Cheiro de bozominion no ar. Agressividade e intolerância. "Vê" o mundo em mono.
Muito bom, Prata. Eu quero é pegar carona com o Webb para sair daqui...
Ah, vero: pela Web, facilita bastante a gente vazar desse inferno!
Acabei de assistir à s 3 partes do documentário e ele é realmente sensacional! Foi um momento inesquecÃvel ver "Get Back" nascendo do nada, assim como "I've Got a Feeling" e tantas outras pérolas. Nunca me senti tão próximo dos Beatles como agora, e olha que os escuto desde meus quinze anos. Por outro lado, deu pra ver também claramente o motivo da separação: ninguém mais aturava o ego dos outros. Após a morte de Epstein, tornou-se uma banda sem liderança.
Tem um livro chamado - You never give me your money - que trata exclusivamente das finanças dos Beatles e da Apple. Era uma bagunça, com um monte de gente pendurada na folha de pagamento, até o Uri Gueller. O rolo piorou com a escolha do novo empresário. Paul queria um Eastman, da famÃlia milionária da Linda, enquanto os outros queriam o Klein, pouco recomendado, que aparece no documentário. Provavelmente essa foi a encrenca final.
Paul tentou assumir este papel, sem muita aceitação por parte dos demais, o que gerou grandes doses de ressentimento. Conforme envelheciam (na época do documentário todos tinham menos que 30 anos!), cada um queria seguir seus próprios interesses e fazer valer seus próprios desejos. É também um excelente filme para aprender sobre liderança, foco, execução e criatividade. Compor músicas em grupo é um empreendimento bastante complicado, ao contrário do que parece.
Sensacional! Ver a intimidade da maior de todas as bandas é, sem dúvida, um privilégio. A gente se sente parte daquele cosmo e eu me identifiquei com o colunista em relação a fuga desses tempos tão sombrios de hoje. Antônio, só um detalhe: Paul começa Get Back no baixo mesmo, não no violão. Repara só…
E o mais louco é que ele criou essa música sob forte pressão, para atender aos prazos do especial de TV (que nunca aconteceu) e às metas de número de canções para o novo álbum. Assim com Lennon e Harrison. Iam pra casa e no dia seguinte voltavam com uma composição como se fosse a coisa mais fácil do mundo! Eles eram de uma genialidade espantosa!
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