Bia Braune > Entre chás e biscoitos, mortos sempre visitaram mulheres da minha família Voltar
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É tão bom quando entramos em contato com pessoas amadas que partiram, é muito bom.
Minha irmã ligou para a casa da nossa tia Tide (apelido carinhoso para Erothilde) para perguntar a um dos meus primos como estava sua saúde, pois ela estava internada havia semanas. Quem atendeu ao telefone com seu sonoro "alôôô" foi a voz da nossa tia. Depois, a ligação caiu. A Tia tinha falecido há minutos atrás.
Fiquei com os olhos marejados, obrigado. É que embora já esteja com 50 anos, ainda tenho minhas sete tias vivas, e elas sempre foram tão doces e generosas para comigo, que é mais do que qualquer ser humano merece. E nem sei se existe, mas deveria haver um prêmio para as crônicas mais bonitas do ano. O páreo é duro, mas acho que esta, uma mistura de Bergman com Proust, estaria entre as dez finalistas.
E o melhor: tudo leva a crer que é tudo verdade!
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