A tendência deveria ser a de tratar as drogas de modo semelhante. Eles dizem que vão proibir o cigarro para as novas gerações, mas não acredito que colocarão o fumante na cadeia.

Drogas não causam prazer. Pelo contrário, é uma armadilha, o prazer inicial é logo substituído pela necessidade do uso compulsivo. Na realidade, o que faz o adicto usar uma droga é a necessidade de evitar o sofrimento causado pela abstinência dela. Sugiro ao articulista consultar seu colega Ruy ai mesmo na Folha, ele é doutor no assunto, como leitor tenho aprendido muito com ele.

A nova Zelândia bane os Cigarros e come Peixe podre enlatado, o Brasil é referência na OMS sobre o Tabaco e não consegue resolver a Kracolândia. O Direito de morrer, pelo que se vê é de cada um, por ignorância, prazer ou até mesmo esperando um "Salvador da Pátria".

Óia, Hélio, na terra da Jacinda, os pito já num Arden mais; na nossa, zombar da antifumaça alheia dá cada ardume! Que o diga nosso Gato Fedorento, o Ricardo, que deve ter ficado ardido de tanto cascudo. E ele tinha ótimos argumentos, não foi um sarcasmo vão, não. Mas... dia desses, escreveu aqui uma moça da british tobacco em favor dos vaporizadores, e ninguém nem tchuns. Eu acho a indústria fumageira a mais lllaazarenta da paróquia; isso posto, que tal combater pelo lado do fabricante?

Proibir drogas não funciona, de modo geral, as pessoas continuam as utilizando ilicitamente. A política antitabagista brasileira, sem proibição, teve o melhor resultado no mundo na redução do uso do cigarro. E realmente há uma questão de princípios: tenho o direito de me prejudicar, por prazer ou o estado decide por mim? políticos? Evangélicos?? E, pensem bem, deveríamos proibir picanhas gordas, doces porque também matam centenas de milhares por infarto, AVC e diabetes. E agora, quem decide?

A Nova Zelândia deveria aprender com o Brasil. O Brasil de acordo com a OMS é o país mais efetivo no combate ao tabagismo. O Brasil e a Turquia foram os únicos países a implementar todas as medidas preconizadas pela OMS. A queda de fumantes foi das mais expressivas no mundo. Por outro lado, contrabando de cigarro passa o tráfico de maconha e de cocaína entre os negócios ilegais mais rentáveis na fronteira Brasil-Paraguai.

Assunto controverso, outro português abordou o mesmo assunto ontem e levou pedradas e afagos. O livre arbítrio é um direito de escolha, logo, tem limitações. Alguém que queira morrer não pode simplesmente desligar o sistema nervoso central e esperar que o coração pare de bater e os pulmões parem de respirar, neste caso a natureza impõe um limite. Mas pode driblar o limite usando uma arma ou veneno. Quando o estado impõe limites sempre se encontra um meio de dribla-lo, por isso sou contra.

Concordo, caro Hélio. Proibição nunca foi a solução para nada. Não duvido nada que o percentual de novos fumantes aumente na NZ nos próximos anos, pois, como diria o velho xavão: tudo que é proibido é mais gostoso.

Baseado, ops, nessa opinião da nz, devemos parar de ter filhos. Pois afinal eles vão morrer de uma doença q não tem cura. Chama vida !