Suzana Herculano-Houzel > Sim, sr. Presidente, todo mundo morre, mas não nos leve junto Voltar
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Simples assim!
Minha cara Suzana, vou lhe fazer um merecido elogio: sua coluna está tão boa, leve, irônica e com informações bem necessárias, que parece que foi escrita pela Fernanda Tôrres. Baita elogio, viu?
Nega que a terra é redonda, mas não nega que a morte é inevitável, embora se considere imortal. Isso é que é um negacionismo de conveniência, ou seja, um negacinismo.
Esse aà tá mais pra célula cancerÃgena.
Coluna atemporal. Pelo menos enquanto o nosso querido presidente estiver por aÃ.
necessário aclarar que o dito cujo é um ex-militar, ruim, é verdade; cuja premissa é "matar", em primeiro lugar; ou "morrer", o que deve ser evitado a todo custo; ou seja, eu quero ficar vivo, morra você
Quero saber quem da Folha faz a censura nos comentários. Fiz um comentário educado e não foi exibido.
Afiadissima! Obrigada Suzana!
Vejo pelo meu pai: estamos cuidando dele com glaucoma (está cego de um olho), cirrose hepática em decorrência da hepatite C, sofreu um infarto em julho, e por isso seu coração já não está funcionando a contento, tem artrite gotosa e descobriu recentemente um pequeno nódulo maligno em seu fÃgado. É o luto em vida de meu hippie preferido, meu pombo ferido, com o qual seguimos até o fim, ele consciente de tudo, com as dores do corpo e o gosto pela vida.
Força aà Paloma. O meu se foi há dois anos. Oq eu me conforta é saber que ele viveu os seus dias, quando muitos apenas matam o tempo.
O desejo de continuar vivendo é natural, mas pode também paradoxalmente ser prejudicial ao indivÃduo. Um exemplo é a esperança da vida eterna, fonte de renda tanto da igreja católica com a venda de indulgências no final da idade média, como dos pastores midiáticos de hoje. E também dos planos de saúde, que no fundo lucram com a sugestão de que sempre estaremos vivos... se a mensalidade estiver em dia.
Gostei muito do seu recado. Embora ele seja direto para este ser, entendo que a sua sutileza atenta e astuta desenvolveu uma ótima reflexão a todos nós o que realmente importa por meio de ensinamentos tenros, ternos e análogos à nossa constituição enquanto matéria e, por conseguinte, seres humanos. Mostrou isto com brilhantismo!
Calma, ele terá no mÃnimo duas mortes. A primeira é quando o seu Deus, o de seus pastores o levar, já que todo mundo morre mesmo. E a segunda, que é a pior de todas, pelo esquecimento, logo após a pá de cal...
Ele deverá ficar no caldeirão do chefe dele, por pelo menos bilhões de anos.
A terceira ele terá quando vir o local para o qual o deus dele o levou e no qual deverá passar a eternidade. Literalmente, será uma visão do inferno.
Esquecimento, caro Zé Eduardo? Mas nemfú: Bozo, os Bozinhos e as Bozolettes serão lembrados, por longo tempo, como um desastre Nacional, a praga de gafanhotos que se abateu sobre as relações humanas, a economia e a polÃtica do paÃs. Ostracismo não quer dizer esquecimento passivo: bota o cara na companhia das ostras podres e mantém a memória do demérito!
Excelente avaliação daquilo que nos leva a fazer planos, a realizá-los, a ter um propósito e à vontade de deixar um mÃnimo legado, que seja, pela gratidão do dom de viver.
Suzana, já temos dezenas e dezenas de colunistas que se encarregam de descer o pau no presidente, diariamente. Você é a única que nos traz assuntos ligados à neurociência. Por favor, foca nisso. Tanto assunto interessante pra falar, e vai perder tempo com Bolsonaro?!
"Ser ou não ser: eis a questão. Oh, querida que questão mal parida. A questão polÃtica. Não precisas nem ser gente para teres importância polÃtica. Basta ser petróleo, ração, qualquer derivado, ou até uma mesa de conferência cuja forma vem sendo discutida meses a fio. Enquanto isso, os homens se matam, os animais são massacrados, as casas queimadas, os campos se tornam agrestes como nas épocas passadas e menos polÃticas..."
Que triste é a vida de quem vive em função de polÃtica. Triste a vida de quem é refém de Jair Bolsonaro. Tudo, todos os assuntos, TEM que ser sobre esse ser. Credo.
Amigo, pelo contrário. Em tudo onde exista atividade humana precisamos contribuir em, diariamente mostrarmos o quanto esse ser é nocivo à civilização, à humanidade. Por uma fatalidade amaldiçoada precisamos notar a existência dessa figura grotesca que deverá ser amaldiçoada e lembrada sim, por toda a eternidade.
Sim Dona Suzana, a senhora tem razão. A propósito, a senhora já fez essa mesma pergunta ao Ex Governador de Nova York ? afinal, ele mandou, no inÃcio da Pandemia, todos os "Velhinhos" de volta aos contaminados Asilos condenando-os a morte certa como acabou ocorrendo. Pois não?
O gado não sabe nem mais o que falar.
Barnabé, que mané #
Xiiiiiii, Argelio, caro, o Barná segue a cartilha Olavo-Bozofrênica: não tem o que falar? Tergiversa. É irrespondÃvel? Nunca admita, tergiverse. É vergonhoso até o talo? Imagina, passa batido, é só tergiversar. O método especÃfico, pode escolher: boa tarde culpa no outro, lembra de alguma coisa passada e tenta desqualificar o discurso do outro, são variados. Argumento, mesmo, é que nunca pode ser usado; facilita.
Que comentário mais desconexo. Parece o menino travesso dizendo, ao ser repreendido, que o irmãozinho também é travesso. O artigo é excelente, sugiro utilizá-lo para compreender e impulsionar o seu cotidiano esforço pela vida.
perder tempo com esse elemento ? totalmente desnecessário ...
Sim, sr. Presidente, todo mundo morre. Então, vá o Sr primeiro.
Vai na frente que eu não vou! Hahahahah!
Qd eu morrer me enterrem na lapinha! Porque Jesus irá até o meu sepulcro para com a sobre-excelência do poder de lá, vivo, ressuscitado, me tirar como tirou Lázaro!
Prezada dona Suzana, belo texto. Especialmente por um aspecto, ao qual dou valor, sem um olhar moral: a possibilidade de escolha por morrer. Acho bizarro que se pretenda justificável manter vivo quem não deseja está-lo. Dito isso, é importantÃssima também a afirmativa do "não nos leve junto": sai fora, Bozo, de você queremos a máxima distância. Morrer junto contigo? Tá lôko, mano? "Antes só do que mal acompanhado" é mais velho do que a Sé de Braga...
Eu Não aceito a morte. Não sou estoicista! Quero viver e viver bem! Quero viver sem dores, sem fome, sem angústia da alma, sem envelhecer, sem adoecer! Deus! Torna-me eterno! Qd eu morrer vai até o meu túmulo como fostes ao de Lázaro e me tira de lá vivo! Qd lá no sepulcro estiver exclama em voz alta: "Zé!!! Vem para fora!" Dá-me a vitória sobre a morte. Me faz trsnspor esse obstáculo. Vencer esse determinismo imposto pela Morte. Tu és mais poderoso do que ela.
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Pessoas como Wilson Junior acham que a solução é mandar matar, ou desejar a morte, de quem ele não gosta. Muito bem, que belo exemplo! Assim que a gente resolve as coisas nesse pais. Quem sabe o teu candidato da terceira via, coronel moro, não reinstaura a pena de morte, e manda os "malvados" para o cadafalso?
É essa falta de conhecimento acerca do poder polÃtico que nos faz refém de personalidades escolhidas a dedo por quem realmente manda na sociedade! O personalismo dirigido pelos donos do poder poderá nos levar a outro desastre! Mas a quem interessa isso?
... como, assim, eu vou morrer?
Você, uma cientista renomada, querendo dialogar com esse ogro, é a mais perfeita definição da expressão jogar diamante aos porcos. Esquece moça, ele não vai ler. E caso lesse, não teria sensibilidade para entender e muito menos para mudar.
Mas só em relação ao Bozo, ok? Quando o alvo for bÃpede, fique à vontade....
Tens razão, Benassi. Jamais vou usar tal adágio novamente.
Ôôô maldade com os suÃnos, tão simpáticos... O Bozo, não possui nem o duvidoso mérito porcino de ser saboroso: é sumamente anti-apetitoso!
Foi bom o seu comentário, Bento. Mas acho que você levou o que eu disse muito ao pé da letra.
Batista. Se alguém escreve, principalmente uma neurocientista, se dirige a um universo de pessoas racionalmente capazes de entender. A comunicacão de conhecimentos e opiniões sensatas são atos de generosidade: o instinto ou impulso "paternal ou maternal" (sublimação).
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