Demétrio Magnoli > O Sistema Voltar
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A polÃtica ou o dinheiro? O meu palpite é o de que Sempre é o dinheiro. Contra ou a favor da vacina é um detalhe para debates de entretenimento da plateia. Mais de 600.000 mortos e o PGR, Aras, dá de ombros e nada acontece. Quer poder e dinheiro e ponto final. Nada vai faze-lo agir com justiça .
Concordo com o Magnoli, mas quero ressaltar que impedir o debate tanto sobre a eficácia das vacinas, quanto sobre seus efeitos colaterais é tão ruim quanto promover a anti-vacinação. Hoje qualquer debate está simplesmente interrompido.
Sou favorável a que em função da sua liberdade, que a Direita aduz, quem quiser vacina, quem não quiser não vacina. Liberdade. Apenas que os não vacinados, como os leprosos à época de Jesus, devem ser isolados num canto retirado da cidade, onde possam viver em comunidade anti-vacina, sem serem incomodados. Mas sem contaminar os outros. Liberdade.
ocorre que à "epoca de Jesus" nao tinhamos milhoes de pessoas amontoadas em cidades gigantescas, a circulaçao de pessoas/mercadorias/serviços nao era globalizada e medida em horas ; nenhum valor/direito humano é absoluto , ele é refem do existencia do "outro"
Perfeita coluna. Um porém seria o fato de que alguns setores da imprensa à s vezes, em busca de curtidas, age como as redes sociais divulgando notÃcias sem o devido crivo da confirmação.
O artigo mostra que há uma sintonia mundial na ignorância, em maior ou menor grau. Aborda com precisão a influência de concepções polÃticas radicais no enfrentamento da pandemia. O Brasil é pródigo em exemplos de como um governante insano pode politizar uma área como a da saúde pública. Mas o mandatário mor também é imbatÃvel em sua sanha ditatorial sobre outras áreas. Destrói com a mesma fúria a cultura, a arte, o meio ambiente, a educação. Deixará o governo com o paÃs sob ruÃnas.
O duro é que ele Ainda tem mais um ano para causar ignorância e caos
Ainda não inventarm vacina prá estupidez. Na Idade Média, judeus sem culpa eram obrigados a usar chapeu amarelo e estrela de Davi na roupa. Anti vacinas criminosos em potencial por contágio, deveriam usar também
Que excelente análise!!!!
De fato, quando há algo muito profundo a ser desvendado, algo como uma conspiração de interesses que se sobrepõem ao interesse de uma suposta maioria, então estamos diante de uma insensatez. Em verdade, a ideia de, ao mesmo tempo, proteger-me e proteger uma coletividade é mais razoável e racional do que buscar algo (o Sistema) ou alguém (os globalistas da ONU) que estaria por detrás de ações nefastas, tal como uma vacina que fere minha liberdade ou pode me matar.
Talvez devêssemos tentar entender isso como o equivalente social de um sintoma neurótico. Muitas pessoas percebem que são manipuladas, que há propaganda por toda parte, e acabam se defendendo por uma recusa a acreditar na imprensa e TV estabelecida. Na quinta feira da semana passada, um telejornal dava voz a alguns 'especialistas' defendendo a urgência de prorrogar as desonerações da folha de pagamento. Que por acaso beneficia as empresas de comunicação...O Senado mais uma vez prorrogou.
Como se diz: o vÃrus da estupidez é transmitido com mais facilidade.
Não existe liberdade para matar. Nem a polÃcia tem “liberdade” da sociedade para matar, no entanto os antivacinas defendem esta liberdade para matar o outro. Em vista dessa contradição, restaria à natureza fazer o trabalho de “seleção natural”, de purga dos recalcitrantes.
Hegel, também na fenomenologia, identificou isso na passagem dos "delÃrios da presunção", a revolta da consciência subjetiva unilateral contra uma "ordem no mundo" que lhe tolhe a liberdade.
Cujriosas voltas que a história dá, Hegel no seu pensamento cÃclico identificou isso na introdução à Fenomenologia, no inÃcio do século passado o negacionismo da vacina era coisa de paÃs pobre de terceiro mundo, houveram várias revoltas da vacina no Brasil. Agora, aqui, apesar o presidente, a vacinação tem ampla aceitação, enquanto no primeiro mundo EUA e Europa estão acontecendo essas revoltas. Hegel, também na fenomenologia, identificou isso na passagem dos "delÃrios da presunção".
Tenho um funcionário que defende a liberdade de não se vacinar. Faço a analogia com o exército, já que ele curte muito o militarismo. Você não é obrigado a alistar-se: não vai um sargento à sua casa, mas se não tem o certificado de reservista, não poderá fazer determinadas coisas. Eu mesmo, que sou cego tenho desde 1988 meu certificado de reservista, indicando minha dispensa de serviço por deficiência.
E o que mais me surpreende mestre é que esse pessoal da antivacina, esse grupo que dissemina remédios e vacinas falsas, essa horda que prega ignorância, caos e morte não ganham absolutamente nada com isso. é um trabalho na linha da maldade. Por que não gastam suas energias num projeto realmente sério? tudo isso não faz o menor sentido
Seu Demétrio, tem um bagulho disfuncional em apontar o extremismo polÃtico relativamente à vacina e à ciência: é hidiotice, não extremismo. A primeira, creio também ser causa do segundo, na imensa maioria dos casos. Porque essa direitalha empobrecida que luta contra direitos trabalhistas, contra um Estado cuidador dia cidadãos, está atirando no próprio fêmur - o pé já foi massacrado. Jjjuumentos!
Eu acredito que o sistema existe e concordo com o deputado holandês! A obrigatoriedade da vacina, é uma afronta a liberdade. Se o que penso for direitismo tem um esquerdista virando à direita...
O artigo não disse que resistência à vacina é "direitismo", mas extremismo. No seu caso, acho mesmo que é um misto de ignorância e presunção.
Essa liberdade termina onde começa o direito do coletivo. Pode chamar de responsabilidade social. Ou cidadania. Essa ideologia serve para que, afinal? Onde essa sua suposta liberdade te levará? Nessa toada, novas e cada vez mais fortes variantes surgirão até que nenhuma vacina funcione e aà a coisa fica feia de vez, com lockdown total. Inteligente isso?
Podemos perder a vida mas não a liberdade. Grande. Vou pingar meu colÃrio alucinógeno como diz o Simão
Pelo menos nossos extremistas são menos tontos : O sujeito escreve aquele monte de barbaridades na Internet, mas depois vai lá esticar o bracinho. Como diria o Bento Carneiro : Fascista brasileiro, puff.
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