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D. W. Winnicott pediatra e psicanalista infantil inglês (1896-1971), foi uma dos maiores estudiosos sobre a influência do meio familiar no desenvolvimento humano e Allan Kardec em o Livro dos EspÃritos (Paris 1857), explica melhor do que a genética o fez, até hoje, por que Mozart aos 4 anos de idade executou uma sonata. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
O q falamos de diferente ?
Barnabé passa . Eu não
A teoria das cordas é um modelo matemático que inicialmente se chamava hipótese das cordas. O fÃsico prêmio Nobel David Gross diz que ela é testável em princÃpio. Há algum modelo matemático probabilÃstico na biologia que liga os genes a caracterÃsticas do comportamento humano? Esse modelo foi testado empiricamente? Se houver gostaria de conhecer.
Caro Vito, o verbete "Behavioural Genetics", da wikipedia em inglês,poderá esclarecer muitas de suas dúvidas quanto aos métodos empregados para se estabelecer as relações entre genes e comportamentos humanos.
Podemos fazer uma analogia. Na fÃsica a teoria geral da relatividade explica as coisas grandes (astros,galáxias) e a mecânica quântica as pequenas ( moléculas, átomos, genes). Porém as duas são incompatÃveis, não podem estar certas ao mesmo tempo. A teoria das cordas é a candidata para isso, para ligar as duas; mas não têm suporte empÃrico ainda. Haverá na biologia uma "teoria das cordas" que ligue os genes (mundo pequeno) ao comportamento humano ( mundo grande)??? Ou isso só é loteria?
Sim, Edward Bernays, sobrinho de Freud, na década de 20 foi pra New York viver lá e criou a famosa Teoria do Controle de Massas, explorando o cognitivo humano, juntou-se ao Presidente Roosevelt e ao Walt Disney para criar informações "plantadas" a fim de dominar a Massa e sair da Depressão, mais tarde foi mentor de Goebbels criando a Propaganda PolÃtica controlada, é o que as Esquerdas fazem por aqui. Sacaram?
Que raciocÃnio mais estúpido este? Efeito Dunning-Kruger no senhor? Estude mais.
Como sempre uma charge creativa! Edward Wilson tem parte da razão, o sapiens não é apenas história.
A impressão que eu tenho é que os genes são mais relevantes no aspecto negativo, como no caso da miopia. É a regra do para baixo todo santo ajuda. Sendo as mutações aleatórias, as prejudiciais são bem mais abundantes. Em geral, ganha na loteria genética em quem escapa de ser sorteado.
No ensaio " A morte do Problema da Demarcação" de L.Laudan o autor vê o problema desde Aristóteles, que diferencia conhecimento de opinião. A filosofia atual da ciência não resolve o problema. Alguns, como L. McIntyre, admite que o problema nunca será resolvido entre o que é ciência e não ciência, diz que todavia podemos trabalhar com a atitude cientÃfica que encaminha os problemas pelo tribunal da experiência. Uma teoria probabilÃstica comportamental dos genes deve passar p/ esse tribunal
Sair da certeza dos genes determinantes. no comportamento humano, e passar a considerá-los como probabilÃsticos; talvez não traga progresso epistêmico. Popper diz que uma teoria geral que passou por testes severos ainda tem probabilidade zero: "Num universo infinito a probabilidade de uma lei universal será zero". Considerando o universo do comportamento humano como infinito, tratá-lo como probabilÃstico leva ao problema de estimar a probabilidade inicial da crença p/usar o teorema de Bayes.
É evidente que uma mente (e espÃrito) estão limitados ao corpo. um corpo doente pode gerar uma mente debilitada eis que circunscrita ao corpo. mas muitas vezes temos um corpo são e uma mente completamente doentia. O termo racista é racista. Antropologicamente falando pertencemos a uma única raça, a Humana (ou sapiens sapiens - tremenda arrogância). Creio que em pleno terceiro milênio ainda veremos por um tempo esses pensamentos fora de propósito que atrasam nossa evolução.
É instigante o estudo da genética associada a comportamentos sociais. Ao longo da história temos visto distorções cruéis resultantes de concepções pseudocientÃficas. A questão é que na vida humana há um lado biológico, que Dawkins aborda em O Gene EgoÃsta, e um lado grupal, que decorre da necessidade de convÃvio social. Biologicamente, vivemos para alimentar nossa máquina de sobrevivência do gene. Socialmente, ainda temos muito que aprender para conviver com as diferenças genéticas.
Me lembrei do livro "Neurônios da leitura", de Dehaene. Parabéns pela amplitude da matéria, Hélio Shwartsman. Precisamos ir além! Não é uma questão de mão única! Ótima metáfora a da miopia, mas não explica a influência do fenótipo sobre o genótipo, logo, os miópes foram colocados como eternos miópes de óculos! Mas, e o fenótipo sobre os gens, vc não abordou. Ainda precisaremos de maiores estudos, penso eu.
Má ciência se combate com boa ciência, não com censura. Nos anos oitenta uma dupla de canastrões decidiu "provar" a inferioridade dos negros americanos aplicando testes de QI em crianças. Seu "estudo" foi desmascarado num piscar de olhos.
Meu caro Hernandez, você é uma pessoa inteligente e culta, que escreve bem. Uma pena vc se deixar levar por tantos preconceitos politicamente corretos. Espero que, com o tempo, você supere esses vieses.
Há alguns anos, um racista citou o mesmo "trabalho" neste espaço para demonstrar a mesma tese. Passou um tempo e o charlatão estava divulgando estudos falsos sobre a "eficácia" da cloroquina. Que fazer? O combate a essa gente é incessante.
Tive um professor de biologia, que usava a genética para explicar porque o sul, com sua dita tradição de trabalho, não deveria aceitar nordestinos. racismo-reginalismo pulsando na artéria.
E da� Tive um colega que explicava os problemas da Brasil pela "mestiçagem". Haverá sempre algum preconcetuoso a usar pseudociência para justificar preconceitos. Não se deve deixar de fazer ciência por causa disso.
O gem é egoÃstica. Não sabiam?
É, meu caro, eu sou um desses "afortunados" da miopia. E do diabetes, que é outro embaço com soluções ambiental-comportamentais. Mas, felizmente, Bozofrênico, não: nem minha genética contém elementos da sÃndrome - autoritarismo, hidiotice etc. - nem meu ambiente os estimulou. Mas um dos efeitos colaterais do advento Bozolino foi a mudança ambiental: quantos não "saÃram do armário" nesse momento tão apropriado à tosqueira? A desbozogafização do ninho dará pano pra manga - e até pra Mangá!
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