E as brigas de galo?

Que me perdoe o colunista, mas não vejo qq ação da bancada evangélica em pro do povo, mas, defendendo posições do pr que de evangélico nada tem. Além disso não vejo Damares com essa força política para barrar a ganância do presidente da câmara.

O brasileiro tem sempre aquela vocação de achar que o cidadão precisa ser protegido de si mesmo. De sal de cozinha na mesa dos restaurantes, a cassinos, é sempre a velha história: Vamos proteger com o que achamos ser melhor para os outros...e com a "bênçao de Deus"!

Respeito muito o colunista. Entretanto, ele enxerga virtude onde não há. Algumas igrejas durante a pandemia queriam a abertura dos templos, mesmo com a comunicação midiática poderosa que tem para alcançar os fiéis. Para que? Fica mais fácil justificar o ingresso de recursos em espécie, mesmo que não ocorram como dizem, facilitando a legalização de recursos escusos. Ao menos os Cassinos pagam impostos.

Quase todos os países do mundo têm cassinos. Anualmente 350 mil brasileiros jogam nos cassinos da Argentina, Uruguai e Chile. No Brasil tem jogo clandestino e ilegal, protegidos por grandes figuras. Precisamos acabar com a hipocrisia. A proibição só interessa aos contraventores.

Sabendo da teologia da prosperidade, me parece muito menos preocupação com o jogo em si e muito mais redirecionamento da renda para as tendas de apostas pentecostais.

O Brasil já é rota internacional do tráfico de drogas. Aprovar cassinos e jogatina será ótimo para lavagem de dinheiro ainda maior pelo crime organizado. Parabéns a todos os políticos margginais que temos.

Resumindo: dinheiro para igreja (dízimo) e imposto pode, mas para se divertir não. A jogatina e o tráfico se alimentam da proibição. Grato evangélicos, Lutero estaria orgulhoso!!!

Sêo Elio, sinhô é homi marvado e num vai pro Céu. Esse povo é bondoso, educado e preocupado com o país, é por conta disso que precisa de Lexotan. Mas de laxante, não precisam, não: KHhaagada, eles fazem muito bem sozinhos. Dia desses, lá em Paraty, fiquei sabendo de uma comissão que foi ao Rio acompanhar votação sobre a tal "Cancún Fluminense". Prefeituras estão ouriçadas; uma facção vai trocar seu nome pra Comando Verde, inspirado no pano da jogatina - e nos dólares do jogo e da cocaína.

(Continuando) Mas é claro que que não é assim que vai ser. Tendo em vista o empenho altruísta de deputados, ministros e presidente, tá na cara que as cartas já estão marcadas. Vão criar os salões de jogos em resorts já existentes, sem novos investimentos. E se lojas de departamentos já sonegam impostos descaradamente, imagine cassinos. Aliás, tá explicado, agora, porque Bolsocaro queria tanto acabar com uma área de proteção ambiental no Rio de Janeiro, com a desculpa de construir autódromo.

Cassinos geram muitos empregos diretos e indiretos, além de muita arrecadação. Então sou a favor da abertura de cassinos no Brasil, mas não no modo "passando a boiada". A abertura de cassinos no Brasil deveria ficar restrita ao sertão e agreste nordestinos. Isso levaria desenvolvimento àquela região que, por séculos, tem servido apenas como palanque de promessas eleitoreiras. E sem dinheiro público no negócio. Aí, quem quiser, vai lá e constrói quantos cassinos desejar.