A autora do texto deve ter algum ranço com o RIo, com algum ou alguma carioca. Ela não está de todo errada, mas se ela quer ser tão contundente (ou provocar muitos cliques para seu texto) poderia ver tb o copo meio cheio e não apenas o copo meio vazio. O Rio sofre com a falta de educação, mas aqui as pessoas não dão sanduíche com soda cáustica para moradores de rua. Eu poderia inclusive apostar que aqui no Rio é muito mais fácil um estranho ser ajudado na rua do que em São Paulo.

Que artigo raso, preconceituoso, cheio dessa ridícula e ultrapassada disputa Rio-SP, que coisa triste ver vc, Marilene, escrever uma coisa ruim dessas!

Rio de Janeiro não é para amadores, mas para quem ama a cidade, e com ela sofre desse amor mal correspondido. Viva o Rio!

O Rio de Janeiro está terrível há mais de 25 anos . Mas São Paulo , em termos de educação e civilidade, não fica muito atrás .

O Rio perdeu sua alma. Sabe lá se conseguiremos recuperá-la! A fantástica produção cultural dos subúrbios cariocas foi imolada nos altares das igrejas pentecostais. Ali, nossos ancestres maiores, de Pixinguinha à Arlindinho Cruz tornaram-se adoradores do mal. Sua gente mais criativa se viu acossada pela crueldade e destruição. De facções a milícias decretaram a morte cultural da cidade.

Uma cidade onde tantos negros morrem assassinados precisa de uma administração antirracista. Que venha o Rio Antirracista! O Rio de Janeiro de Cartola, Nelson Sargento, Monarco e tantos outros só pode ser antirracista. As mortes de tantas crianças e adolescentes negros nos comove. Só não sensibiliza os racistas. Afinal, todo racista é um sádico!

Uma cidade onde tantos negros morrem assassinados precisa de uma administração antirracista. Que venha o Rio Antirracista! O Rio de Janeiro de Cartola, Nelson Sargento, Mônaco e tantos outros só pode ser antirracista. As mortes de tantas mortes de crianças e adolescentes negros nos comove. Só não sensibiliza os racistas. Todo racista é um sádico!

A doutora podia aproveitar tamanha sapiência e ficar bem distante, no paraíso aonde, decerto, vive. Basta deixar o Rio para quem o ama e busca, por este mesmo amor, viver com os seus em meio ao caos. Curioso é o caso, no entanto, de uma autora supostamente progressista - a destilar tanto preconceito contra uma cidade que é, em si, uma vítima.

Rio de janeiro, cidade maravilha purgatório da beleza e do caos...cidade cheia de contradições com coisas assustadoras e outras maravilhosas, com legados culturais inesquecíveis e outros catastróficos (milícias e bolsonarismos). No entanto a pergunta a ser feita é: São Paulo, por ex., do PCC e do bolsodoria, chacinas de Paraisópolis, Carandiru, empresariado que aplaude "ripada" no IPHAN mas também de contribuições culturais, políticas e econômicas fundamentais ao país é tão diferente assim?

A pessoa, vem ao Rio, acha que conheceu tudo e resolve escrever um texto cheio de rancor, mágoa e preconceito. E o PCC em SP? E a cracolandia?E o PSDB com Paulo Preto. Da mesma forma que São Paulo não é só isso, o Rio Tb não é , da próxima vez escreva sobre o que realmente conhece, é mais honesto. E a Folha continua com esses colunistas que criam polêmica, isso é pra gerar engajamento?!

Mais uma vez, um texto ruim. Não dá nem pra entender

Estado policial e facista onde negros e pardos são vítimas de um genocídio cometido pelo estado! Bolsonarismo representa o que há de pior nesse política suja.

Eu amo o Rio. Mas impossível não enxergá-lo na lucidez do seu texto. Profundo, triste e engraçado ao mesmo tempo... O Rio se tornou a pedra do caminho, a pedra que além de derrubar, mata. E continua lindo. Só que não.

Belo texto. Um modo de ver o Rio que casa muito bem a subjetiva visão da autora com o fatídico Rio concreto. Marilene fisga o Rio contaminado (racista, miliciano, religioso e prepotente) e o puxa pra fora da água.

Bom e o pcc

Tem que conhecer a História do estado alheio antes de comentar. Turistas não sabem quem foi quem aqui no RJ e querem dar palpites.

Tenho 51 anos, sou carioca e B ri zo la foi o melhor governador. O pobre era res--peitado. Eu estudei escola publica no tempo dele. Até lasanha era servida no refeitório.

Antes de mais nada, sou mineiro e não morro de amores pelo Rio, mas tudo o que essa mulher escreve é tão saturado de inveja e rancor que chega a dar pena.

La_cer_da foi o responsavel pela fave_lização da Zona Oeste, com a CDD, Vila Aliança. Todos os seus seguidores foram der--rotados nas urnas: Flexa, Sandra, AmaralNeto, Raphael de Almeida,.. Viu Bri---zola se eleger deputado em 62 com um mar de votos.

Cresci ouvindo, de longe, pois sou do interior de Minas, até o morro ia invadir o asfalto, pelo jeito a coisa anda ocorrendo, mas não do jeito que eu ouvira dizer.

Para seu texto ser mais exato, Marilene, parece que faltou apontar o grande, inigualável, Leonel de Moura Brizola que em sua brizolice, mandou a polícia deixar os tra ficantes em paz nos morros, e em troca estes passaram a fazer nas fa velas o que era obrigação do estado fazer, ou seja, cuidar dos moradores.

Oh Folha, assim não dá! Não se trata de ideologia ou pensamento político. Simplesmente, essa criatura não sabe o que faz e não sabe o que lê. É uma provocadora pedestre, caiçara e primitiva. Ela particulariza o Rio ( e não sou do Rio, nem de nascimento nem de adoção) sob um ponto de vista que é comum a todo Brasil. Mas é negra, e aí tem espaço privilegiado na grande imprenda, sem que outros (amarelos, pardos, brancos , mestiços, marcianos, etc), mais preparados, possam se expressar.

Por que os paulistas elegeram um Bolsonaro do RJ pra deputado federal? E porque Bolsonaro teve votação em SP igual a do RJ no segundo turno, 68%, vencendo em 631 das 645 cidades? Falar que o bolsonarismo é problema exclusivo do RJ é ser extremamente superficial.

Essa pseudo escritora e quem escreveu contra monteiro Lobato, vendo racismo com olhos de hoje, sem levar em consideração as circunstâncias de um século atrás. Lobato era um escritor que correspondia com Lima Barreto que era desprezado por ser mulato.

Apesar da violência da polícia eu acho a rota de são Paulo muito mais violenta que a polícia do Rio. Eu sou branco e morei em São Paulo e vi explicitamente o racismo na sociedade paulista, praticado como estivessem no EUA. Essa escritora é uma descompensada. Sou mineiro mais moro no Rio há 40 anos.

Excelente texto fazendo contraponto a Ruy Castro que escreve colunas e livros e mais livros sobre os anos 50 do Rio. Como em um conto de fadas: “Era uma cidade maravilhosa...” São Paulo moderna capital nordestina do Brasil, berço do PT e ascensão do Lula teve a nordestina e excelente Luiza Erundina como prefeita em 1988!!! Isso seria impossível no Rio.

Infelizmente o olhar ignorante que boa parte dos brasileiros destina ao Rio é o das belas paisagens, da criminalidade e dos problemas socais. Incapazes que são de perceber o quanto fez mal a transferência da capital de uma cidade viva, forte e pujante, para um nada construído no Centro-Oeste. Sem que se fosse oferecida qualquer tipo de compensação à Belacap. O Rio é vítima de escolhas brasileiras que o sangram e mutilam até hoje.

Grande parte dos comentários reforçam o que autora nos quis dizer. Marilene Filinto é fu fundamental no debate sobre o Brasil!

O primeiro parágrafo é falho ao dizer que falta talento para escrever um romance, que sairia primário pela falta de talento. Não é falso, mas vale também para uma coluna tão curta e eivada de lugares-comuns. A cidade mais complexa do Brasil tem inúmeros problemas e pode ser criticada com contundência. É preciso, no entanto, reunir argumentos para construir uma crítica relevante. Mas a Folha é assim. Em 3 dias publicará uma exaltação ao Rio, após as críticas. E chamará isso de pluralidade.

O Rio é Brasil, assim como São Paulo. Não importa a forma da violência, mais aparente ou escondida, somos um país brutal, que massacra seu povo para que uma pequena elite retire dele o máximo. São Paulo, nesse sentido, é ainda pior que o Rio. E não se engane, a paz de cemitério de SP, fruto do acordo da polícia com o PCC, esconde os arranjos mais gravosos de uma elite que destrói o país há mais de cem anos. Somos iguais em desgraça.

Essa coluna mostra um total preconceito contra uma cidade que é o maior ícone do Brasil, em vários aspectos positivos. Praticamente tudo o que temos de relevante culturalmente nasceu ou foi divuldado no Rio. Somos ainda o mais importante caldeirão cultural... e sempre seremos... Sim, há problemas no Rio... Mas essa coluna me parece escrita por alguém que simplemente tinha objetivo de criticar por criticar uma cidade que tornou o Brasil o que é, em todo o seu mais belo potencial criativo

Com as milícias bozianas, todo o Brasil derrete ladeira abaixo.

Quando falam de pretos mortos, deve se por na conta pardos... o que não acontece quando a pesquisa revela os pretos mais ricos, onde os pardos já não entram na conta. Logo...

Quando falam de negros mortos, deve se por na conta pardos... o que não acontece quando a pesquisa revela os negros mais ricos, onde os pardos já não entram na conta. Logo...

Excelente, o Rio é o Brasil e São Paulo se salva pelo fato de o PCC comandar e ser muito mais organizado que o CV. O Estado? Podem esquecer, é refém, como todos nós.

A realidade dos fatos é complexa e dialética e o outro lado do Rio não é Ipanema ou Leblon, mas a cidade não oficial que você não quis ver pois apenas se decepcionou com o cartão postal que não correspondeu à sua fantasia. Poderia ter pego o ramal Santa Cruz e observado a dura vida de vendedores no trem driblando com humor a sobrevivência de cada dia. Ou saltado em Madureira e ido à feijoada da Portela para cantar Monarco: o mundo passa por mim todos os dias enquanto eu passo pelo mundo uma vez.

Desde Carlos Lacerda ninguém que prestasse.

O Rio deu ao Brasil coisas maravilhosas no século XX (o samba, o carnaval, a Bossa Nova etc.), mas terminou o século produzindo originalmente os dois maiores flagelos do início do século XXI: a milícia (com seus braços políticos e evangélicos) e o bolsonarismo, como nova expressão do ultraconservadorismo brasileiro. É uma tristeza!

Estar no Rio é ver que tem milicianos armados nos morros, esperando a hora de todos descerem para o asfalto gritando o nome do genocida e fazendo medo para os turistas e quem quer que esteja passando pelo local. A explicação dada é de que fendas entre o mundo humano e demônio se abrem periodicamente e alguns conseguem escapar do inferno que virou o Rio de Janeiro e informar o que se passa no lugar.

Lembro de uma pesquisa feita há alguns anos com turistas estrangeiros na partida do Rio: cerca de um terço afirmava que não pretendia retornar. O chocante nem é isso, mas sim o fato de que os cariocas continuam incapazes de reconhecer o que o resto do mundo vê.

De fato. Eu acrescentaria que Gavea, Leblon e Jardim Botanico são bem mais provincianos do que Copacabana em sua decadencia monumental. O bairro mais interessante da cidade é a Gloria.

Brizola começou essa ecatombe! Fui ao Rio 5 x/pouco provável que volte lá! Congessos da Amib e SBC Taxistas malandros que vão lhe explorar! Malandros em todos os setores,inclusive em hotéis 4 e 5 estrelas. Enfim ,acabou Agora virou a Capital Mundial do Turismo Sexual Que pena ! Quanta beleza natural habitada por malandros!

Precisamos começar a mudar este cenário difícil. As eleições estão aí. Temos chance com a coragem de Marcelo Freixo, aparentemente o único que vem enfrentado a milícia de peito aberto.

E o taxista de Xerém deve se achar muito cristão, é claro, com este culto materialista da morte, do dinheiro e da absoluta falta de fraternidade!

Inquestionável a violência urbana alarmante que todos nós enfrentamos em todas as grandes capitais brasileiras. Inquestionável também os desafios que cada cidade enfrenta, considerando questões históricas, culturais e as especificidades de cada localidade. Porém, achei o conteúdo do artigo superficial, passional e com alguns comparativos desconexos e sem evidências.

Quanta desinformação, mentiras,meias verdades e preconceito…..

Por mais duro que seja ler isso ( pois há um lado do Rio realmente maravilhoso, onde as pessoas se encontram nos protestos na Candelária, que gritavam na porta de Cabral, que batem as panelas, solitariamente em Ipanema e Leblon, que gritam fora Bolsonaro com Gal, Criolo, Alice Caymmi, Johnny Hooker e tantos outros no Circo Voador, que choraram no baixo Botafogo e na Lapa quando Haddad perdeu, que se “mistura” muito mais que os Pauiistas, dentre outras tantas maravilhas..), a autora está certa!

Rio, a cidade mais racista das Américas! Há dúvidas, mas o número de mortes o confirma! Derrotou-se Cartola, Nelson Cavaquinho, Pinxinguinha, Xango da Mangueira, Bezerra da Silva e tantos outros. Todos lamentaram as mortes das crianças. Rio a cidade em que crianças negras são chamadas de "sementes do mal"! Triste, muito triste!

Nu, quanto ressentimento. Alguém da um abraço nessa colunista.

Pelas milhares de mortes de jovens e adolescentes negros nos últimos 20 anos. Pelos mais de 10.000 processos de assassin... atos de crianças e adolescentes inconclusos. Pelas várias milícias armadas legais e ilegais cariocas. Pelo racismo estrutural que está na raiz de todas estas mortes. O Rio de Janeiro é a cidade mais racista das Américas!