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  1. maria camila machado almeida

    Os cariocas devem se politizar mais, se educar mais, exigir mais de seus políticos e gestores, tem que haver sindicatos, associações de bairro, organização de grêmios estudantís, temos todos no país desenvolver liderancasç que resultem em políticos não corruptíveis, leva tempo, mas dá pra fazer, votar e fiscalizar, votar e escrever e mails para os deputados, ver canais do congresso, se esducar São Francisco de Paula está fazendo, aqui no sul.

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  2. maria camila machado almeida

    Morei no rio em 1980, em Jacarepaguá, voltei com minha filha, nascida no hospital dos Italianos, na Tijuca 20 anos depois, pavoroso ver a cidade de Deus com placas de compensado para esconder a pobreza. Respeito os cariocas, mas desde o governo do meu conterrãneo Brisolla, nunca mais se levantou - dos cieps para cá a população está à mercê de coisas estranhas e o carioca da periferia não conseguiu se organizar como as periferias de Paraisópolis.... falta mais verba decente chegando à educação ?

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  3. Antonio Catigero Oliveira

    A crítica do colunista ao artigo da Marilene Felinto se dilui quando o articulista a convida a 'dar um rolé', pois o que a articulista critica em seu artigo é justamente a imensa desigualdade do carioca mediano, onde alguns privilegiados -- como o colunista, que parece se sentir um atual 'empertigado' do artigo de Marilene -- podem 'dar um rolé' como se tivessem ainda em Ipanema nos tempos de chegada da bossa nova... Certos efeitos dos tempos em que o Rio era a República ainda ecoam.

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    1. Antonio Catigero Oliveira

      Prezada, sei que existe em todo lugar. Mas, assim como escrevi em meu comentário, disse que a colunista Marilene Felinto falou sobre as dificuldades das pessoas simples, do 'cidadão mediano'; não falou do RJ dos privilegiados, que podem 'dar um rolé' a vontade nos points badalados... Isso, em todo o lugar tem; inclusive, a maioria são vigiados por seguranças, milicianos, ou membros do tráfico. Gosto do povo do Rio e do visual maravilhoso. Mas Bolsonaro é resultado disso, infelizmente...

    2. Andrea Rebouças Barbosa

      Prezado, se vc conhece no Brasil um lugar onde não exista a tal ‘imensa desigualdade’, por favor, revele onde fica o ‘oásis’! Ou será que vc não mora mais no Brasil?!

  4. Sergio Dias

    O articulista fala de um Rio de Janeiro que não existe mais! O Rio de que fala Marilene Felinto é a cidade de Malafaia e Bolsonaro. Há uma enorme e abissal distancia entre eles.

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  5. ricardo arantes martins

    Alvaro, desde a escola li muitas crônicas de muitos escritores por ti mencionados. Boas histórias no Jornal o deixa mais suave ante a tanta perplexidade que o quotidiano brasileiro nos impõe. beleza de coluna.

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  6. Andrea Rebouças Barbosa

    Falar mal do Rio faz sucesso entre muitos leitores, basta ver os comentários. O que não se consegue enxergar é que o Rio é o retrato do Brasil. O que chamam de “cariocas” são brasileiros que vieram de todos os estados e que lá foram acolhidos, porém sem qualquer estrutura devido às mudanças impostas pela ditadura militar. Se ainda houver alguma inteligência nesse país deve ser direcionada à reconstrução do Rio de Janeiro, pois gostem ou não, ele é a identidade do Brasil, inclusive no exterior.

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  7. Márcia Meireles

    Que texto bairrista, o Rio da Marilene é tão legítimo quanto o Rio do articulista. Pessoas têm diferentes experiências com os lugares, inclusive com o Rio.

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  8. Hélio Barbosa

    Nem vou entrar na discussão, mas a flor que, segundo Maria, era assunto o ano todo para o Sérgio lembrou-me uma frase que Caetano disse: inveja do Caymmi, compôs 12 canções e vive delas até hoje (quando o Dorival ainda vivia fisicamente).

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    1. Hélio Barbosa

      Corrigindo: assunto para Rubem Braga.

  9. Sergio Dias

    Acho que o nobre articulista é que precisa dar um passeio pelos subúrbios cariocas. Ver de perto o que a desigualdade é o racismo estrutural fizeram com nossa cidade. Ver de perto nossos adolescentes e crianças pobres, guetificados, angustiados que temem sua própria sombra. Falar de onde a cidade ainda existe é muito simples. Faça uma visita agora ao Chapadão. No momento, uma operação policial está em curso!

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  10. Nilton Silva

    Convide pra dar um rolê, não. A companhia pode não valer a pena.

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  11. José Cardoso

    Quando a pessoa é mal humorada não tem jeito. É capaz dela se queixar que a areia da praia é muito quente, o queijo coalho é muito salgado, as ondas são muito fortes e a água muito fria.

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  12. Renato Almeida

    Daquele lugar não sai nada de bom faz muitas décadas. Só sendo muito bairrista e invejoso para tentar defender o indefensável.

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  13. Ricardo Andrade

    Defender o Rio de Janeiro e os cariocas na atualidade é como defender Bolsonaro, está fadado ao fracasso. Muitos como eu fugiram e fogem do Rio. Saí de lá a mais de 30 anos e não me arrependo. Nem de férias gosto muito de voltar. Torço pelo bem-estar de familiares e amigos que lá permanecem. O Rio de Janeiro é exatamente o que Marilene Felinto disse que é. E mais, é uma cidade de criminosos, corruptos, bandidos e assassinos, é a terra das chacinas.

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  14. José Eduardo de Oliveira

    Que saudades do João do Rio, se estivesse vivo, provavelmente escreveria um livrinho de umas trinta páginas intitulado, A lama encantadora das ruas, ou seria, A lama encantadora oriunda das bu-ndas dos políticos cariocas. Ou, A lama encantadoras que os eleitores do Rio elegeram?

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  15. MARCOS BENASSI

    Eita, sêo Árvo, taí o pobrema: é descompasso linguístico-filosófico. Em São Paulo, a gente dá "rolê", como a gola; aí no Rio, é o "rolé", como vossa mercê convidou a dona Marilene. Achei bacanérrimo; fosse eu, voltava correndo pro Rio pra aproveitar o cicerone crassudo. Faço votos de que a assimetria dos acentos não atrapalhe o pareamento dos assentos num bom boteco. Boa prosa proceis!

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  16. Júlio Pedrosa

    O articulista talvez tenha batido pesado ao dizer que Marilene Felinto "saiu do Recife, mas escolheu viver em São Paulo". Será que escolheu? A julgar pela biografia dela na Wikipédia, ela migrou para SP aos 13 anos, sendo provável que o tenha feito com sua família, logo não houve escolha nenhuma dela. E, salvo engano, não me parece que ela morra de amores por SP. Talvez ela tenha desejado de sair de SP definitivamente; mas será que isso lhe foi possível? Só a vontade não basta.

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  17. lucio matos

    A diferença está na visão que ambos tem do Rio de Janeiro. Marilene fala de um Rio real, onde tem violência, corrupção, miséria etc , enquanto Álvaro é daqueles q acham que o Rio e só zona sul! Marilene tá certa! Olhar apurado e realista da cidade!!

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  18. Raimundo Carvalho

    Alvaro fisgou a isca da Felinto. Carioca já foi mais esperto. Ruy Castro escreveu até livro provocando os paulistanos. Que eu saiba nenhum paulistano se deu ao trabalho de rebatê-lo. Sabem por quê? Porque todos os brasileiros, inclusive os paulistas, amam o Rio de Janeiro, apesar de todas as mazelas que a cidade maravilhosa apresenta e que é de conhecimento de todo mundo.

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  19. Fabio SIZILIO

    Agressividade descabida e elogios de encomenda. Assim não dá, neném

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  20. marcelo paes

    Excelente artigo! Contraponto a irresponsabilidade da Marilene Felinto

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  21. Luiz Candido Borges

    Lamento ter que dar razão à Marilene Felinto neste caso. Ela pode não ter história no Rio, não ter frequentado os botecos certos etc. e tal, mas não precisa: a decadência da cidade no meio de uma natureza maravilhosa é tão evidente que basta o trajeto entre o Galeão e o Centro para não haver dúvidas a respeito. Os maravilhosos cronistas listados faziam parte de uma cidade que não existe mais, soterrada pela favelização e demagogia populista - à esquerda e à direita.

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    1. Gildasio Fernandes Dantas

      Mais eu, saindo de avião do aeroporto de Guarulhos, vi São Paulo do alto como uma imensa favela horizontal. Não que fosse favela propriamente dita, são bairros simples de casas simples, que cercam a cidade tanto pelo lado de Guarulhos como pelo lado do Rodoanel. Me impressionou bastante a cena, porque o miolo nobre da cidade é pequeno em relação a periferia principalmente na saída para o Sul.

    2. Vinicius Macedo

      Mas daí a responsabilizar os cariocas pelo surgimento do Bolsonaro é demais, né? Os grandes fiadores dele estão na Fiesp. Ele surge da classe média baixa, descendente de imigrantes europeus, do interior paulista. O bolsonarismo é um fenômeno bem mais complexo do q tenta fazer crer a colunista, suas bases se assentam sobre um Brasil arcaico e escravocrata. Nossas elites não têm naturalidade, nem pátria, flertam com o fascismo em qq lugar do Brasil.

    3. Roger Z Moire

      Já vi esse filme antes ,Marcelo Paes, nos próximos capítulos os políticos cariocas vão utilizar a desculpa da "dívida histórica " que o Brasil tem com o estado do Rio e o "bairrismo estrutural no Brasil" para sugar recursos da União.

    4. marcelo paes

      Não avançaremos em nada como é o caso dos comentários da Marilene Felinto, o drama do RIO , tem razões históricas, acentuadas com a perda da Capital Federal e a Fusão com o Estado do Rio . A Cidade vive uma situação atípica com centenas de prédios federias ociosos desde que a Capital foi para Brasília, sobretudo os antigos Ministérios . Os Fortes Militares, a Floresta da Tijuca, a Restinga de Marambaia tudo isso parte fundamental da engrenagem produtiva da Cidade. Ociosos ou sem ocupação.