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  1. José Cardoso

    Há poderosas entidades sobrenaturais femininas em várias culturas. A mitologia grega estava cheia delas, o que não mudava a realidade social das 'mulheres de Atenas'. O mesmo na mitologia católica das virgens de Fátima, Lourdes, Guadalupe e Aparecida. Não creio que seja muito diferente na mitologia dos povos bantos.

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  2. E Mathias

    Todas as idealizações nos remetem aos ancestrais que "imaginamos", não o que realmente foram na vida cotidiana. Nossas memórias desses ancestrais "recriam" nossa historia para nos ajudar a vencer os traumas das memorias difíceis que acumulamos, a cada geração. Uma história de superações e perdas ao longo do caminho, que acontece em todos os cantos do planeta, simultaneamente. Aqui no Brasil, não seria diferente. Somos humanos, antes de tudo.

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  3. Paloma Fonseca

    Nem falo em cura, Djamila, pois creio que ela não exista, e sim formas de lidar com as feridas. Você fala em terreiro e penso em música, pela qual dá vontade de dar um passo pra cá, um rebolado pra lá: acredito muito no poder liberador da música, uma forma de elevar o corpo e a mente. A pomba-gira, pelo relato abaixo, incorpora-se em alguém que pouco valoriza a dimensão material da vida, dá mais valor ao mundo espiritual e à fertilidade ;-)

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  4. Rogério de Souza Cruz

    A filósofa Djamila Ribeiro louva as religiões de matrizes africanas, cultua a relevância da mulher nessas religiões. Fala da entidade(?) Pomba-Gira ou Maria Padilha. Pois bem, assisti à culto(?) no qual a moça incorporava a Maria Padilha. Conheço a jovem desde a mocidade, estou com 52. Realmente, a mulher que incorpora a Pomba Gira é " sensual" - para usar a expressão da filósofa - atualmente a moça que incorpora Maria Padilha tem 11 filhos. Vive numa pobreza homérica.

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