Me pergunto se devemos ficar alheios aos acontecimentos, para evitar a disseminação de informações jornalísticas sobre a pandemia. A OMS está cumprindo seu papel. Poderia agir de modo diverso? Entretanto, aceito, em termos, a idéia da preguiça. Mas prefiro alterar o vocábulo para "prudência".

É divertido ler os comentarios, tem um monte que reclama sempre do articulista mas ta sempre lendo, no minimo devem ser masoquistas hehehe. Que cada um cuide de si, e, nao querendo se vacinar, que pague o tratamento se adoecer de causa para a qual existem vacinas. Menos mimimi e mais liberdade e que assumam as consequencias da liberdade. Vivemos uma epoca de velhos adolescentes hehehe

Se políticos e instituições fazem propaganda na pandemia, isso não apaga o que é certo e o que é errado. Ainda prefiro quem invista em vacinação e medidas de restrição, ainda que o faça por motivações menos nobres. A menção à OMS reproduz o discurso negacionista. A OMS demorou em reconhecer a pandemia, mas é um ente multilateral, composto por 193 países. Então cabe aos estados-membros, inclusive o Brasil, cobrar responsabilidades, mas isso seria esperar demais do preguiçoso governo brasileiro.

"ela só vai passar quando seus agentes de sucesso perderem espaço público" ou seja, que a mídia pare de dar palco para os Átilas da vida, meros biólogos que nunca criaram nada, a não ser quando ficam soprando trombetas de um Apocalipse que lhes dá dinheiro.

Situações traumáticas levam um certo tempo para serem superadas. Segundo um ditado turco, quem já se queimou com leite quente sopra até iogurte. É o caso da atenção toda sobre essa gripe.

Imaginar que o cara pálida Ponde apoiou o bolsonaro no passado e chama de preguiçoso quem se isolou. Tenho dúvida se o texto foi escrito por um preguiçoso ou se Ponde deu seu máximo pra esse texto vazio. Bem que podíamos ter Jesse Souza como colunista.

E a preguiça de alguns joga pra debaixo do tapete o debate sobre a moralidade do agente econômico, do agente público e do agente político, isso em nome do combate à pobreza, ao desemprego e à fome. Como brasileiros, assolados por várias pestes, justifica-se a depreciação da moralidade pública em prol de algo que seria 'mais nobre'? Apertem os cintos, pois o embate vem aí...

Hoje, a tropa de choque do autoproclamado santo do pau oco está com preguiça de comentar e aplaudir o sofista.

O mercado da peste tá com as burras cheias de dinheiro verde. Mas sair da gritaria das redes e de grande parte da mídia e pensar um pouco sobre o fato é trabalhoso e cansativo. Daí é melhor ser conduzido pela mão como criança birrenta.

Não irei me vacinar, mas sou a favor que o resto da população brasileira se vacine! Não que eu acredite na imunização, mas para que talvez eu não ouça tanto falar de pandemia! Já deu no saco, assistir o JN, mostrando gráficos e mapas pandêmicos!

Em resumo, o Pondé é favorável à vacinação, mas contra o isolamento social. Sempre foi, mesmo quando não havia vacinas, quando o contato era quase certeza de contágio. Quem fica em casa é preguiçoso! Taí um bom discurso para o Bozo: desqualifica de forma menos grosseira. Pondé para a Comunicação Social do Bozo!

Ai, que preguiça desse texto. Zzzzz...

Estou com preguiça de comentar também.

Está tudo muito chato! E aí da tem essa peste pior do que qualquer vírus, o Bolsonaro. Temo não ser mais possível se reunir em paz, sem máscaras, rir, beijar, jogar conversa fora e chegar em casa alegre com três taças de vinho na corrente sanguínea e a boca cheirando a bacalhau e alho. A felicidade é não ter Bolsonaro e pandemia.

O melhor do texto foi pouco falado, a preguiça. Por que preguiça? Porque a preguiça é quem dá o tom? Que preguiça é essa? E por que não uma preguiça defensiva?

Egocentrismo, pessimismo, individualismo.... São o que ressaltam desse artigo. O ser humano é um animal social, interdependente. Quero ver dizer "prefiro ficar sozinho" quando estiver doente, precisando de ajuda, se sentindo solitário.

Nada mudará. Nunca acreditei em novo normal, quanto mais velho.