Ambiente > Criador de boi não é burro nem bandido, diz antropólogo que estudou os caubóis da Amazônia Voltar
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Quero ver se os europeus exigirem rastreamento do rebanho "chipado" e não comprar da região norte onde vão parar esses cowboys. Quanto ao antropólogo Trumpista, trabalhou bem, para o que foi pago, pelos pecuaristas do Acre
Respondendo ao seu comentário do software de palavras bonitas: Creio que não se trata apenas de palavras "bonitas", mas derivam do léxico das ciências sociais e humanas. Provavelmente, Sr. Wilson, esta não é sua praia. Assim como as ciências naturais e exatas necessitam de conceitos, as ciências humanas também. Não o censuro nem o julgo por talvez desconhecer a nomenclatura usada pelas ciências sociais. Mas é uma maneira de nos afastarmos das opiniões, em sua maioria, recheadas de preconceitos.
E sobre o que está acontecendo com a população indÃgena ele não disse nada? Só falou dos seringueiros que, desde sempre, migraram de outros Estados para a Amazônia. Se ali há caubóis, também há Ãndios . Ou será que o entrevistado defende o bufalobilismo no trato aos povos ancestrais?
O antropólogo texano até que explicou a situação - estritamente do ponto de vista dos pecuarista, mas não justificou nada. Ele descobriu a pólvora ao dizer que há uma dicotomia desenvolvimento econômico - preservação ambiental e que o "progresso" sempre exigiu o sacrifÃcio da segunda. O que ele não diz é que já faz algum tempo que se descobriu que a preservação garante o nosso futuro, que vale muito mais do que o lucro de alguns e a ilusão de fartura para muitos (não todos!). Matéria lamentável.
Preservar a natureza em todos os sentidos é necessário na Amazônia, entretanto tudo é muito complexo, principalmente considerando que no passado, durante séculos, as polÃticas sempre foram no sentido de incentivar a ocupação da Amazônia, sem a mÃnima preocupação em preservação. Hoje existe uma imensa população inserida nas regiões mais longÃnquas que estão praticamente abandonadas e também praticamente sem qualquer condição e oportunidades mÃnimas de sobrevivência.
Talvez não seja burro nem bandido, mas certamente é ignorante e não é ajudado pelo governo, que não tem uma polÃtica clara sobre como explorar a floresta de modo sustentável. E esse modo certamente não é derrubar a floresta sem limite, para exportar carne. A matéria é péssima. Não entendo porque publicaram.
Caramba! Ninguém sabe ler! Ler, ler, ouvir, ouvir, ver, ver! Então poder construir uma opinião simpática ou não. Os comentários abaixo são ridÃculos, os zap people não entenderam nada mas estão prontos a opinar! Caraca!
Esquerdista vegano tem uma dificuldade imensa em entender a cultura popular. Como relatado na entrevista já tem antropólogos demais estudando Ãndios e seringueiros. Ele está estudando como a cultura do cowboy, vindo do Sul e Barretos chegou a floresta. Esse povo irá comer sempre churrasco e escutar sertanejo universitário independente do governo e do presidente no comando.
Um hectare de terra com formato quadrado possui cem metros de lado. Um hectare é suficiente para a criação de um único boi solto, quando o pasto é bom. Se o pasto é ruim, o boi precisa de uma área maior. Quantas árvores são sacrificadas em cada hectare para a criação de um único boi? O Brasil não pode ser devastado somente para o lucro de pecuaristas.
De acordo com alguns dos comentários, sobre os perigos do empirismo do senso comum e a atividade agropecuária de exportação ou de mercado que exige investimentos de capital fixo e variável. Amazônia não é para amadores, evidentemente. Hoje está em voga a bioeconomia que tenta conjugar exploração de recursos naturais com o cuidado ambiental. Mas esta equação não fecha quando por trás estão as (ir)racionalidades do mercado e as do atual governo que abriu a porteira para a destruição da região.
Creio que não se trata apenas de palavras "bonitas", mas derivam do léxico das ciências sociais e humanas. Provavelmente, Sr. Wilson, esta não é sua praia. Assim como as ciências naturais e exatas necessitam de conceitos, as ciências humanas também. Não o censuro nem o julgo por talvez desconhecer a nomenclatura usada pelas ciências sociais. Mas é uma maneira de nos afastarmos das opiniões, em sua maioria, recheadas de preconceitos.
Não me recordo o nome de um software antigo no qual você podia obter textos com palavras bonitas, de efeito e sem nexo. Serviam para qualquer discurso. Treinou com ele?
Há inúmeras simplificações nessa análise. Uma primeira é muito importante: agropecuária é bom negócio no paÃs porque conta com inúmeras isenções, crédito barato e absoluta falta de responsabilidade pelas externalidades. Se o sujeito pagar tributos de acordo com seus ganhos e com o custo socioambiental de sua atividade, rapidinho o paÃs se veria obrigado a se industrializar. Ser exportador de matéria prima é muita burrice, mas por algum motivo é a nossa forma de trabalhar...
Vamos ver as eleições de 2022 no Acre e outros estados da amazônia. Realmente se a população local não comprar a ideia de preservação, a floresta vai embora mesmo. Não adianta ficarmos esbravejando no sul maravilha.
Um antropólogo norte-americano nascido no Texas extasiado com a chegada da cultura do cowboy no Acre, praticando empirismo de senso comum, cheio de auto justificativas para destruir as florestas, os povos indÃgenas e os seringueiros.
A entrevista esclarece, antropologicamente, o que todos sabem empiricamente. A humanidade adora, necessita e busca autodestruição como meio de vida....tem jeito não.....quem viver, verá!
Criar gado não é necessariamente antiético, mas as manchetes fazem parecer que sim, principalmente quando os escribas discutem ser antiético à mesa com a picanha já fatiada.
A questão não é simples assim. A pecuária é empurrada pela soja e pelo reflorestamento. Não há "mais" pecuária nessa expansão, mas um deslocamento dela. Ademais, há indÃcios de que o desmatamento na Amazônia cause seca no sudeste, onde moram 90 milhões de habitantes... não adianta matar o coração econômico do paÃs para "desenvolver" o Acre... isso para não falar dos embargos econômicos que surgem no horizonte.
Depois do Sul, do Nordeste, do Centro Oeste e Sudeste, a Amazônia constitui a parte do PaÃs que sobrou pra cultura indÃgena, os Ãndios eram donos de todo território nacional, esqueceu de lembrar tanto o Antropólogo quanto o Bolsonarismo, quem ganha com a exploração de gado da região ? Meia dúzia de fazendeiros que exportam em dólar pra China enquanto o povo passa a fome? O estudo da matéria excluiu a questão social do tema. Ibama, Funai, Iphan, Incra, tudo excluÃdo da análise.
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