Joel Pinheiro da Fonseca > Podemos evitar que a politização destrua nossas vidas? Voltar
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Polarização é fogo! Na Itália também teve muita "polarização". Eram os partidários do Fascismo contra os partidários da Resistência. Aà então, aparece a "3ª via": os covardes e cÃnicos: que de cima do muro, odiavam 'polarização'.
Que polarização? Um presidente de esquerda que tem um vice de direita pode ser considerado "radical", para fazer jus a ser classificado como o polo oposto da extrema direita?Na Itália também havia essa maldita "polarização"! Eram os partidários do Fascismo contra os partidários da Resistência. Radicalismo é fogo!
Os extremistas não acreditam na democracia. Para eles não há coexistência possÃvel, pois o adversário é o inimigo a ser liquidado. Carl Schimidt, o jurista que Ives Gandra tanto admira, justificou a "noite dos longos punhais" afirmando que o Führer tinha o direito de liquidar os "inimigos do povo". É como pensa essa gente.
E Vichinsky, o promotor público nos infames processos de Moscou, através dos quais Stalin eliminou toda oposição a sua tirania acusando os opositores de conluio com os alemães, concluÃa sempre a acusação com a sinistra frase "Matem esses cães danados!"
Tudo começou com a micareta de 2013. As redes sociais, youtubers ou pastores cibernéticos, tiveram papel preponderante na disseminação de uma pseudopolitização, q mais se parece com religião. As redes sociais, wats, twits, telegrans prospectaram egos, q inchados, não arredam o pé de "suas?" posições "ideológicas?" antagônicas à razão. Modinhas, assim como as tatuagens, Heinekens, piercings e neo roqueiros. Indico leitura de Juliana de Albuquerque neste veÃculo. Penso q dialoga com esta coluna.
Excelente texto!
Talvez para aquele que não precisa viver com um salário mÃnimo, que não precisa ficar horas esperando por um transporte coletivo lotado e quente, que tem acesso à saúde e educação, que não tem que se envenenar com comida ultra processada e viver em uma desnutrição já vista como normal, que sua cor, gênero, idade e orientação sexual não tiram seus direitos de cidadão, sim, pode achar que "a politização destrói nossas vidas".
Caro Hernandes, educado e culto, respondi ao questionamento do tÃtulo (podemos evitar que a politização destrua nossas vidas?). Tente estudar um pouco mais linguÃstica e interpretação de texto. Sais da "caixinha" ou do "curral".
Não foi o que o texto disse. Simplificação grosseira!
A politização está nos dividindo em grupos de mesma orientação polÃtica. A formação destes grupos depende também de algo a mais do que a honestidade individual de seus membros. Há fraudes, mutretas,etc. Os membros do grupo buscam a validação daqueles que já concordam com o grupo, dentro dele. Não trocam ideias para criticar a posição do grupo, apenas selecionam as evidências confirmatorias a dedo. Nunca buscam a autocrÃtica. DifÃcil encontrar soluções assim!
A polÃtica é a vida como ela é de Nelson Rodrigues. Não há alternativa: "A nossa opção é entre a angústia e a gangrena. Ou o sujeito se angustia ou apodrece". O paÃs vem apodrecendo mais rapidamente desde 2019 e 2022 será o Ano da Gangrena. São necessários 50% mais 1 de angustiados para o paÃs não apodrecer de vez, porque se descobriu que o brasileiro é, em grande parte, além de imbecil, também necrófilo.
E olha que você recorreu à sabedoria da direita bem conservadora... Bela bica no saco!
Vamos olhar pelo lado positivo. Assim como o antigo comunismo revolucionário se integrou ao jogo democrático, e hoje é o que se chama esquerda, a tradicional direita mÃstica delirante está também se integrando, acreditando no poder do voto e da representação polÃtica, em vez do golpe militar puro e simples.
Discordo do termo "politização" no contexto proposto por Joel. Penso q a raiz da questão é o oposto disso: a despolitização, q leva boa parte da população à se deixar levar pelas emoções em detrimento da razão! O q vemos hoje é a deterioração da capacidade racional, em grande parte afetada pela manipulação das redes sociais. Que o ano novo permita maior integração razão - emoção, espÃrito comunitário e colaborativo e cuidado com o outro e com a natureza!
Que o Jesus da Goiabeira te ouça bem claramente, cara Andréia!
Joel deve estar tendo dificuldades em arranjar quem vá pra cama com ele. Afinal, restam só cerca de 20% ainda com o discursinho nazi-fascista...
Quem foi que falou em matar 30.000 opositores da ditadura?
Não é "politização", mas a radicalização o problema. Quando um dos lados prega a eliminação do outro fica mais difÃcil dormir tranquilo com um exterminador potencial so seu lado. Nos outros governos, nunca se propôs extirpar adversários
O problema é o ressurgimento do nazi-fascismo. Como lidar com um parcela enorme da população doente, delirando em pulsão de morte?
O texto serve para dizer: Olha eu estou na Jovem Klan, mas não sou daquele jeito, aqueles caras são legais quando não tem envolve polÃtica e ganho bem para ser um antagonista soft.
É tolerável um presépio com anjos no céu com "arminhas" apontadas para os camponeses pastores cá embaixo? Não consigo compartilhar esta imagem numa ceia de Natal.
Não são as opiniões polÃticas sobre como lidar com problemas educacionais, de saúde pública, financeiros, etc, que estão afastando amigos e destruindo as familias dos brasileiros. São as ameaças polÃticas violentas, manifestadas por apoios a torturadores como Ulstra, aos assassinatos a opositores como Marielle, à organização de milÃcias armadas de foras-da-lei e tantas coisas mais, que são intoleráveis e geram as posições polÃticas de sobrevivência e resistência.
Politização quando se torna uma ameaça ao que se defende fica ruim? Mas pra acusar apontar o dedo e bom? Junta com pereirinha, Beltrão e vão confraternizar com a Catarina do monte de meldas na jovem Klan.
Pelo contrário, tá faltando politização do povo brasileiro! Ser politizado está vinculado ao exercÃcio da cidadania, pelo indivÃduo. Fossem os mais pobres mais politizados e não havia Bozo Presidente...
Joel, meu caro, agora fiquei sem saber: cê falou mesmo isso? Até pouco tempo atrás, a gente tinha amigo de tudo quanto é estofo, e eu não comprava na Zara porque, do Vietnã a uma quebrada na China, ela explora todo mundo. A loucura Bozofrênico-fascista é que tomou conta do embate polÃtico, e o envenenou. É uma escolha: eu não convivo com gente anti-povo, rompedora de pactos sociais decentes, e não compro de quem os apóia. É polÃtica, isso, e plenamente defensável. E sadia, ao que me conste.
- Texto muito pertinente.
Lamento muito que as redes sociais tenham tomado conta de nossas vidas. Lembro-me bem de meus tempos de estudante, antes da internet. Os colegas e amigos discutÃamos polÃtica, cada um com seus pensamentos e ideias, sentados em uma mesa de bar, ou em reuniões, ou em uma festa. Todos muito cordiais. Uns elogiavam FHC, outros Lula, outros ainda Christovam Buarque, outros Marina Silva. Meu pai elogiava Collor, e eu o escutava. E achava interessante o que dizia, mesmo discordando.
Caro Roberto, não foram as redes sociais que desintegraram essa convivência: isso ocorre pelo nÃvel de Barbárie, que no momento, sobrenada. O Collor, um representante da direita, foi corrupto e mau administrador; até aÃ, nada de mais. Agora, justificar assassino familiocrata, lambedor de saco de Milico, trambiqueiro de sarjeta, isso impede a convivência. Pegue aquela cena cordial de boteco e bote um nazista ferrenho a defender matar judeu, preto e gay: cabe cordialidade? Cabou o convescote...
O autor devia escrever para conter a ideologização dos fascistas, mas como ele é um destes, tenta conter o antifascismo. Tudo é polÃtica e ele sabe disso, mas tenta negar propagandeando a alienação, o que é uma atitude polÃtica dele. O autor mostra-se um sociopata manipulador de ignorantes.
Essa sua acusação é criminosa.
A boa polÃtica é a arte do convÃvio com as diferenças. Para ser especialista nessa arte é preciso entender que as ideias não são propriedades de ninguém. A defesa de uma ideia jamais por ser confundida como o julgamento da personalidade de quem a defende ou ataca. Ulysses Guimarães dizia que a polÃtica é como as nuvens -, muda a cada novo olhar. As experiências e o tempo de convÃvio deixam suas marcas e mudam nossas percepções polÃticas. Em 2022, desejo a todos, muito debate e poucos embates.
Outro dia vi, no Youtube, entrevista de uma conceituada epidemiologista falando sobre a pandemia. Na seção de comentários, uma mulher escreveu : " Tudo mentira. Ainda bem que agora temos as redes sociais para nos dizer a verdade ". Essa era da politização veio para ficar. E pra essa gente, o Brasil tem mais de 100 milhões de comunistas.
Convivo com gente de todas as opiniões, mas há certos limites. Alguém liberal ou dr esquerda pode se casar com um fascista? Ouvi a história de mulher de esquerda que se separou, não pelo marido ser apoiador do presidente, mas porque ele estava fazendo treinamento em grupos radicais bolsonaristas, aprendendo a atirar e tudo. Dá pra conviver com quem está treinando matar quem é de esquerda?
Bingo, HercÃlio: Há limites que não se cruzam; cruzou, só resta a própria turma, não cabe o convÃvio social regulamentar...
O autor do artigo poderia ter se perguntado: por que será que polÃtica passou a ser tão importante na vida das pessoas? Coincide esse interesse com a ascensão da extrema direita e sua "tolerância zero" a qualquer um que não compartilhe sua ideologia machista, racista e ditatorial? Ou talvez seja a enorme concentração de renda que joga milhões na pobreza? O que se percebe é que enquanto a segurança social decresce, o interesse politica pela polÃtica cresce. Questão de sobrevivência.
Óia, Joel, que moça esclarecida e educada, a Ângela. Ainda por cima, a despeito do sobrenome, não Matta nem ameaça.
Politica e amigos. Nestes tempos difÃceis, de ânimos acirrados, praticamente todos que eu conheço tiveram problemas com amigos e/ou familiares por questões politicas. Segue uma recomendação: faça sua critica ao politico não à pessoa do amigo ou familiar por sua escolha e voto. Afinal de contas não elegemos os familiares e amigos. PolÃticos sim. Preparemo-nos. A próxima eleição será a mais violenta de todos os tempos.
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