A Lei de Responsabilidade Orçamentária, encalhada no Congresso, pretende conferir eficácia aos gastos do orçamento. Talvez isso explique a dificuldade para aprová-la.

Fico no aguardo da discussão moral da corrupção. Alguns estudiosos acham que a ética é toda normativa, sendo parte da filosofia. Outros acham que partes da ética tem pretensão científica; os filósofos empiristas distinguem entre fatos e valores, querendo sair da sombra da ideologia rumo a um maior rigor científico. Roberto Romano discute quando a máquina política usa as razões de estado para burlar compromissos éticos. Os cidadãos poderiam participar das discussões s/ o orçamento por meio ongs?

Não devemos perder de vista que quase todo o orçamento tem destino certo, independente dos presidentes e congressistas. É o mesmo princípio de um condomínio residencial. O que se discute são 1 a 2% do total.

É modismo criticar as emendas parlamentares (que também repudiamos), mas sujeitas à fiscalização pela lei da transparência; pior era quando estávamos nos tempos em que o dinheiro saia via empreiteiras A, ou B, ou C.

Parabéns Jornalista muito preparado. Reflexão bastante profunda sobre a feitura do orçamento público.

Genial. Esse começo vale por uma aula. Que beleza!

Que tal construir elefantes brancos para a copa do mundo bem caros, inúteis e superfaturados? Ou uma vila olímpica totalmente abandonada e deteriorada? Pode também ser um escritório de planejamento de altíssimo custo no RJ para projetar o trem bala Rio-SP que desde início de sabe que nunca sairá do papel.

Esse texto é bem importante, merece muitos comentários. Aqui no Brooklin, estão penando pra finalizar esse trambolho chamado Monotrilho. Certamente, há obras muito mais urgentes e necessárias que deveriam ter sido priorizadas.