Ilustrada > Lya Luft não narrou luta do feminismo, mas expôs condição da mulher Voltar
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Belo obituário, professor Fischer.
Lya Luft em todos os seus escritos tinha uma lucidez extrema. Expôs de forma cristalina a hipocrisia da esquerda brasileira em querer tratar ladrões e corruptos como idiotas inocentes q nunca sabiam de nada. Talvez por isso, esta grande escritora tenha sofrido segregação e isolamento desta geração hipócrita. Lya, sua lucidez em tempos de negacionistas da corrupção nos fará falta. Fica a sua obra. Descanse em paz.
Literatura não combina com establishment. A morte da escritora Lya Luft deve ser sentida, mas não é de hoje.
O que me impressionou, pelo talento e pela defesa dos valores que Lya Lutt defendia em seus livros foi saber que ela votou em Bolsonaro. Ela mesma revelou o voto com arrependimento, declarando que estava "cansada do PT". A matéria exclui essa relevante informação, o que não correto. Uma biografia para ser autêntica tem que citar esse dado. Não para desmerecer seu trabalho como intelectual, mas para invocar a profundida da questão conhecida como a "banalidade do mal" descrito por Hannah Arendt.
Caro Rodrigo, agradeço a sua observação na qual você compara obituário com biografia. Abraço
Curti seu comentário, Reinaldo. Mas concordo em parte. Não se trata exatamente de uma biografia. Está mais para um obituário, que, obviamente, traz notas biográficas. O que é diferente. Por isso não vejo necessidade em esgotar todos os fatos da vida de Lya Luft. Mesmo esse, diga-se, lamentável. Ademais, o autor escreveu: "Em textos desse perÃodo recente, expôs uma visão polÃtica conservadora", e há um hiperlink justamente para esse momento deplorável.
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