Hélio Schwartsman > China ultrapassa os EUA na produção científica Voltar
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Tem que levar em consideração que a China tem 88 mil publicações cientÃficas estatais. O volume de publicações pode ser decorrente de uma ação polÃtica estatal. O indicador mais importante, a repercussão dessas publicações em periódicos internacionais, mostra que a China está longe do desempenho cientÃfico americano.
Pense pelo outro lado Hélio, talvez os institucionalistas estejam certo. Talvez a ciência e tecnologia avancem absurdamente na China por ela não ser uma ditadura, com certeza não é uma ditadura na acepção convencional do termo.
Será que a ditadura tem a vantagem de impedir perda de tempo com inutilidades, como ocorre nos EUA? Direcionar o uso das horas à produtividade, em vez de redes sociais, pode ser um bom negócio. É evidente que nenhum regime merece prosperar sob o autoritarismo, e sem legislação protetiva do trabalhador, mas a China é exemplo de que isso é possÃvel.
Pela ordem natural das coisas a China com uma população de mais de 1800 bilhões de pessoas, uma cultura de mais de 10.000 anos, um paÃs que funciona como uma gigantesca colmeia cada um sabe sua função, já é a primeira potência do mundo, e a India já esta tomando conta da segunda posição, não adianta os americanizados espernearem contra fatos não tem argumentos!!!!
10 mil anos? Viajou. Os EUA ainda são a maior potência tecnológica. Basta comparar as vacinas. A China deve passar, mas isto ainda não é lÃquido e certo. É uma ditadura. Algum dia a crise econômica virá e a ditadura de partido único será questionada.
Está difÃcil para os intelectuais liberais e mÃdias aceitarem o fato que a economia capitalista mais dinâmica, mais forte e que mais investe em novas tecnologias seja justamente de um paÃs conduzido por um partido comunista. De duas uma, ou assumimos de vez que a China não é comunista, mas sim capitalista, ou aceitamos que o comunismo está vencendo. É claro que a segunda premissa está errada. Mas serve de provocação.
Ditaduras mentem e falseiam estatÃsticas. Quem audita os chineses? Quem pode garantir que não há esqueletos aos montes nos armários do Estado chinês? A China nunca aceitou ser auditada ao contrário das democracias ocidentais. A História mostra como termina essa polÃtica de segredos e maquiagens estatÃsticas.
Gostei da provocação!
Regimes polÃticos autoritários podem ter produção cientÃfica de qualidade. Além da URSS citada pelo colunista, há os impérios Austro Húngaro e Alemão nos 50 anos entre o final do século 19 e a primeira guerra mundial. Pipocavam cientistas de alto nÃvel e descobertas fundamentais em fÃsica por exemplo.
"segundo os institucionalistas, regimes autoritários, como o chinês, não asseguram a liberdade necessária para que o binômio ciência e tecnologia se desenvolva". Valor numérico superior da pesquisa chinesa não reflete, necessariamente, a diversidade das áreas pesquisadas. A maioria das pesquisas é feita na área militar, cybersegurança ou tecnologias que avancem o monitoramento e o controle sobre a população.
Um fato que irá se repetir nesta década, a China ocupando mais espaço em pesquisas cientÃficas , e talvez possa ser obrigada ter que mudar seu modo de governar internamente , onde a liberdade pessoal ainda não é permitida .
A democracia burguesa oferece uma liberdade que é cerceada pela privação econômica, isso está no cerne do Modo de Produção, muitos talentos não são aproveitados, vide a atuação nos esportes. Os EUA se aproveitaram de condições privilegiadas durante e após a segunda Guerra, canalizaram para si a intelligentsia mundial como nenhum outro paÃs havia feito, o cenário é outro, a disputa interimperialista ganhou concorrentes de peso,não é fácil enquadrar adversários armados, unipolaridade é passado!
Os Estados Unidos aproveitaram muito bem a onda de cientistas refugiados durante a segunda guerra mundial. Até hoje todo talento vindo de fora e bem vindo. O Brasil não aproveitou a oportunidade dificultando a vinda de cientistas estrangeiros. As universidades públicas fazem reserva de mercado. A participação internacional, um dos critérios para os rankings, é pÃfia.
A producao cientifica e benvinda mas num pais de ditadura e com prioridade no expansionismo mundial (Tibet, Hong Kong, Taiwan) isso e de uma preocupacao enorme pra paz global
E os EUA e John whaine.
O texto, que prometia ser sobre ciência chinesa, não passa de uma reprodução de preconceitos ocidentais.
Não podemos esquecer que a tempos atrás os chineses passavam fome, e eles próprios estão fazendo sua estação especial e investem mundialmente no sistema capitalista, mas todas os paÃses desenvolvidos devem dividir informações sobre o Universo, isso é o mais importante agora, pela possÃvel colapso da Terra devido ao clima.
A China faz o velho copia e se possÃvel melhora já feito no Japão e outros asiáticos. Com investimento real em educação e ciência, aqui dizem que isso não pode, o neoliberalismo diz que não pode copiar. E também não faz o pesado investimento em educação e saúde. A China dá o salto e aqui voo de galinha e extrativismo. O timido projeto dos Brics foi detonado pela elite local que prefere extrativismo submisso aos EUA.
A produção de artigos cientÃficos per capita, não se faz utilizando como denominador o total da população. Usa-se o numero de professores universitários e pesquisadores, números perfeitamente acessiveis.
Fala-se de crescimento da China na atualidade, que a China vai ocupar o lugar dos EUA em 50 anos, etc. Como se a China fosse uma nação emergente de 100 anos. Esquecem que a China tem 10.000 anos e sempre foi um império/nação de relevância mundial. Apenas vai ocupar novamente o seu lugar, pois a história (assim como o mundo) dá voltas. E doa a quem doer.
Os institucionalistas estão certos. Por que não surge um Vale do SilÃcio na China? Ditaduras só se reinventam para aumentar o controle social.
Eles já sabem, caro Rubens, que não há criação destrutiva legÃtima na China, não é preciso esperar pelo futuro. Mas, se você acredita em modelos autoritários, sinto muito.
pergunte em espirito a seus filhos netos e bisnetos o que eles acharao da china ate 2.100
Acemoglu e Robinson em "Por que as Nações Fracassam?" descartam a teoria dos recursos abundantes e a da posição em relação ao equador. Propõem que as nações que prosperam têm instituições inclusivas. As outras são nações extrativistas, onde uma elite aliada à polÃtica submete o restante da sociedade ( parece o Brasil). Porém a teoria trata do crescimento à todo custo, não tratando de aqueci/ global, sustentabilidade...Teremos teoria para isso?
Qualquer um do meio cientÃfico sabe que existem milhares de revistas que incluem qualquer artigo, basta pagar. A ciência em um paÃs comunista, de partido único e totalitário, sempre será enviesada e jamais livre.
"A China não tem ganhado tantos Prêmios Nobel como os Estados Unidos". Isto é uma piada?
Mas na China foram criadas milhares de revistas, que enviam e-mail a todo o planeta pedindo artigos para o próximo volume. A reportagem precisa então escolher revistas consagradas e fazer a estatÃstica dentro delas. É patente que a ciência chinesa cresce, mas é preciso descartar esse fator, o das revistas chamadas predatórias, que caçam artigos.
A China é um desafio muito maior à hegemonia americana do que foi a URSS.
Exatamente. A China não é a URSS. E, além disso, tem muito dinheiro investido em muitos paÃses, inclusive num creio paÃs tropical.
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