Cotidiano > Zélio, o fundador da umbanda que não é bem aceito por umbandistas Voltar

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  1. Daniel Correard Barros

    ...percebe que toda esta discussão é vazia. Seres humanos são uma espécie extremamente próxima geneticamente e não existe cultura ou povo intocado. Estamos todos nos influenciando em menor ou maior grau nos últimos 300 mil anos, ou 2 milhões, se considerarmos os homo erectus.

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    1. Daniel Correard Barros

      O problema é que as pessoas não vêem que as culturqs humanas não começaram 2 mil anos atrás. As culturas atuais são frutos de constantes sincretismos e, pq não, aproopriações culturais. Foi isso que trouxe o Sapiens até aqui.

  2. Jose Renato Monteiro

    Religião é como relógio de brinquedo no pulso de criança. Anda quando a criança anda, para quando a criança para. Ou seja funciona muito bem para quem acredita, não funciona para quem não acredita. Não é filosófico nem complicado para crentes e ateus. Complica muito quando crentes, se desencontram nas diferentes crenças...

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  3. ALEXANDRE DE CASTRO

    Umbanda não é candomblé, sua matriz não é africana, e sim um encontro dos três povos: o indígena, o branco e o negro. Tentar polemizar com questões raciais é coisa de me díocres.

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    1. Neli de Faria

      Parabéns! É o que acho também.

  4. Alberto Silva

    A grande questão dos críticos é negar que as religiões podem ter múltiplas origens e influências e pretender colocar em um contexto atual o passado. O fato de ter uma influência africana não significa que a umbanda não tenha sido influenciada por Zezinho também. Ela é na origem uma religião sincrética praticada por pessoas de diferentes origens e cores, negar isso em prol de uma teoria de embranquecimento é tão negativa quanto a lógica do colorismo.

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  5. Paulo Sales

    Como o ser humano perde seu tempo com religião.

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    1. Alexandre Pereira

      Felizmente, cada um tem liberdade para fazer o que quiser com seu tempo, inclusive você camarada.

    2. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

      E o que o ser humano deveria fazer com esse tempo perdido?

  6. Adller Sady Rijo Farias Costa

    O título afirma que Zélio fundou a umbanda e que há quem não aprecie isso. Já o conteúdo dá voz a quem contesta a paternidade. O artigo parece ser um direito de resposta a um texto anterior da mesma BBC, junto a outros universitários e sacerdotes que trataram como um fato o papel de Zélio. Contestar sua força criadora, para estes, parece equivaler a dizer que J. Smith nåo fundou as crenças mórmons, por elas serem judeo-cristãs, então anteriores. O texto I pode ser achado facilmente no Googlle.

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  7. Antônio Augusto Soares

    A reportagem dá um ponto de vista, analisa sob ótica própria. Isto é construtivo na medida em que faz cada um pensar, avaliar e consolidar seus princípios. Outrossim os comentários, são todos eles, construtivos, não vi colocações pejorativas ou ofensivas. Enfim, achei positivo a interação reportagem e leitores, coisa de gente madura.

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    1. Alexandre Pereira

      Sim, menos aproveitar para ficar batendo a questão do embranquecimento e da apropriação. Essa narrativa já deu.

  8. AGUINALDO GABARRAO

    A matéria é bastante interessante. No entanto, fica uma lacuna quando o entrevistado afirma que existe uma associação dessa umbanda do senhor Zélio com a doutrina espírita. Ele não explica e o repórter não questiona como se deu e em que grau houve essa suposta associação do Espiritismo.

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    1. Antônio Augusto Soares

      É preciso entender o Espiritismo para se falar dele, claro. Espiritismo informa, Espiritismo não ensina, é o mais interessante da doutrina. A Umbanda se configura com Zelio, paralelamente à consolidação do Espiritismo no país, ambas espiritualistas (aliás como toda filosofia vista como religiao). Já foram inclusive discriminadas por lei federal, algo impensável nos dias atuais.

  9. Málcia Afonso

    A matéria carece de fontes divergentes. Algo simples, como a própria origem da palavra Umbanda, mencionada no texto, tem outras versões. Que eu saiba, não se nega que antes do Zélio houvesse rituais. Umbanda é fraternidade, caridade. É abrir a mente para as infinitas possibilidades de nossa estadia no planeta. A luta é para que os seres humanos se vejam como iguais. Se falamos em embranquecimento da Umbanda, o que estamos fazendo? Que cada um conduza seu terreiro como achar que deve. Ponto.

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    1. Alexandre Pereira

      Perfeito, mas é mais fácil semear a discórdia do que a harmonia. Cai bem com as narrativas vigentes.

    2. Adller Sady Rijo Farias Costa

      O título afirma que Zélio fundou a umbanda e que há quem não aprecie isso. Já o conteúdo dá voz a quem contesta a paternidade. O artigo parece ser um direito de resposta a um texto anterior da mesma BBC, junto a outros universitários e sacerdotes que trataram como um fato o papel de Zélio. Contestar sua força criadora, para estes, parece equivaler a dizer que J. Smith nåo fundou as crenças mórmons, por elas serem judeo-cristãs, então anteriores. O texto I pode ser achado facilmente no Google.

    3. Simao Pedro Alves Pego

      Exatamente, o que a matéria nao disse é que parte do embranquecimento da umbanda foi dizer que o significado desta palavra seria algo do hindu. Umbanda, gira, cambono, entre outras palavras são oriundas do tronco linguístico bantu, Exatamente da onde vem as práticas de umbanda do centro da Ãfrica. "Coincidentemente" são regiões que vieram os primeiros escravizados para o Brasil como Angolapor ex. Aruanda, que na umbanda é a morada das entidades que é Luanda capital de angola.

  10. Allan Kolodzieiski

    Os pesquisadores falam de Zelio como se ele tivesse praticado um crime, fosse uma farsa. É sintomático como dezenas de outras lideranças religiosas acompanham esse discurso negativo e de que houve apropriação, termo que está na moda entre os pensadores de rede social. Concordo que a umbanda passou por um embranquecimento, mas seria mais profícuo tratar da figura do Zelio do ponto de vista da sua contribuição e de suas incoerências. Estaria a Umbanda hoje no mesmo lugar se Zelio não existisse?

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    1. Alexandre Pereira

      Simão, sincretista como é, sendo parte afro, indígena e cristã, seria até natural a Umbanda se aproximar o espiritismo, lembrando que, com exceção da cristã, todas as demais foram, e até certo ponto ainda são, discriminadas no Brasil. Está na essência do nome. Vamos promover harmonia e não discórdia.

    2. Simao Pedro Alves Pego

      Sem Zélio a umbanda seria discriminada como o candomblé. Ele não cometeu crime e ou autores não disseram nada disso.Ele apenas apropriou algo africano e colocou conceitos kardecistas, nada de novo né, aconteceu o mesmo com samba e outras manifestações negras. O que não é descartado ou discriminado é embranquecido, e esvaziado da sua africanidade. Tanto que o Zélio a época e seus descendentes hoje dizem fazer a "umbanda branca", se isso não é racismo é o que?

  11. Shemarlison Junior

    Jornalismo sem qualidade, a gente vê por aqui.

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    1. Elizeu Pires

      Seria um evangélico falando?

    2. Simao Pedro Alves Pego

      Que comentário sem criatividade. Precisa ler mais.

  12. Tadeu Roberto Corbi

    O titulo da matéria não remete ao corpo do texto já que apresenta uma afirmação que não corresponde à realidade. Zelio não é bem aceito pelos umbandistas ou por parte dos umbandistas? A materia apresenta a opinião de alguns estudiosos da Umbanda porém não apresenta o contraponto a estas opiniões. Pode passar ao leitor a sensação que a matéria procurou estudiosos que concordassem com o autor desta mesma matéria. (Ps. Não entro no merito da religião em sim, que fique claro).

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  13. Renato Tartalia

    A umbanda é paz e amor. Não tem cor, não tem raça, não tem preconceitos. Não vi nenhuma citação ao candomblé, que guarda muitas semelhanças com a umbanda. Descrever e organizar os ritos é o grande mérito do médium carioca. O resultado de seu trabalho é a paz, o consolo e auxílio que há décadas alcança milhões de pessoas. Isso é o que importa. Principalmente nesse momento em que cresce a intolerância contra as religiões de matriz africana. Precisamos de união, não de mimimi.

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    1. Alexandre Pereira

      Sarava Simão, mais amor no coração.

    2. Simao Pedro Alves Pego

      Caro Renato, leia mais pra poder discutir. Os rituais de umbanda foramunificados em 1941 no I congresso de Umbanda, ate aliz era tudo de forma desorganizada, ou seja, Zélio nao criou nada. Chamar se mimimi a constatação de práticas que embranqueceram a Umbanda só mostra que você nao entendeu nada sobre Umbanda, continua sem enxergar o racismo. Saravá!

  14. Antonio Alencar

    De modo geral, o objetivo da Religião, próximo do da Educação, é melhorar o Ser Humano, no trato com seus semelhantes, bem como promover o progresso espiritual (compreensão da imortalidade da Consciência/Alma que habita o Corpo Material) e, consequentemente, o progresso material (trabalho menos árduo) ! As distorções acontecem em ambas, mas podem ser contornadas com diálogo razoável e sem fanatismo !

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  15. Roger Z Moire

    Quanta bobagem. Em mil novecentos e oito a umbanda era muito mal vista e seus praticantes discriminados, por quê alguém desejaria se apropriar , e se identificar, com essa manifestação religiosa naquela época?

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    1. Simao Pedro Alves Pego

      Roger, em 1908, nao se falava sequer Umbanda. Tanto que até hoje a família e descendentes de Zélio dizem que praticam o ' espiritismo ' de umbanda, justamente para esvaziar a umbanda. Pra se ter ideia, a época Zélio e companhia diziam que faziam 'Umbanda Branca'. Mais racista que isso, o que mais seria? Ele se apropriou e embranqueceu uma prática que antes de ser chamada de umbanda, ja era conhecida como 'macumba'.

  16. Waldo Assahi

    Enquanto o Candomblé empreendeu um longo processo para limpar o sincretismo católico de seus rituais, o mesmo é mais difícil para a Umbanda. O sincretismo com o cristianismo católico e com o kardecismo estão no cerne de sua mitologia, como p. ex. a imensa reverência que os umbandistas tem com Nª Senhora (católica) e sua crença na reencarnação (Kardec). É o conceito de reencarnação kardecista que torna possível que uma mesma entidade tenha sido padre em uma vida e caboclo em outra.

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    1. Simao Pedro Alves Pego

      Umbanda jamais foi dissidência do kardecismo. Se pesquisarem mais, verão que, no séc. 17 e 18 já haviam negros que recebiam espíritos de escravos e índios, desenhando simbolos riscados no chão com tinta branca, dando atendimentos, banhos e ajudando quem passasse com essas pessoas. Quem conhece umbanda sabe que embora não se chamasse umbanda, isso é umbanda, ou seja, ja se fazia umbanda muito antes de Zélio. A ritualistica sempre foi africana, bantu!

    2. JOSE RODRIGUES MOREIRA

      Concordo com a perspectiva da Umbanda ser uma dissidência do Kardecismo. Não há nada de msl nisso. É uma questão meramente acadêmica, importante para reflexão, mas na prática umbandista é irrelevante. O importante é que nos centros umbandistas cabelos, pratos velhos e outras etnias estejam presentes para a prática do bem e da caridade. O resto é especulação acadêmica

  17. Paul Muadib

    Religiões e seus folclores....

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    1. Joel Domingos

      Toda a escala de valores morais inscrita no ordenamento jurídico dos Estados de Direito do mundo moderno são calcadas na moral cristã. Todos os outros povos da Europa, os quais não eram cristãos, eram chamados de bárbaros pelos romanos e, de fato, suas religiões admitiam, além do canibalismo, até o sacrifício humano, de crianças etc. O império romano, o maior e mais longevo na história da humanidade, rendeu-se ao cristianismo e absorveu seus valores e seus padrões éticos.

    2. Joel Domingos

      Toda a escala de valores morais inscrita no ordenamento jurídico dos Estados de Direito do mundo moderno são calcadas na moral cristã. Todos os outros povos da Europa, os quais não eram cristãos, eram chamados de bárbaros pelos romanos e, de fato, suas religiões admitiam, além do canibalismo, até o sacrifício humano, de crianças etc. O império romano, o maior e mais longevo na história da humanidade, rendeu-se ao cristianismo e absorveu seus valores e seus padrões éticos.

    3. Paul Muadib

      Fabio, nem todas as religiões oferecem bons prínciípios e valores, e a cristã é uma delas. E tem pessoas com as dificuldades que você colocou que acabam piorando com as fantasias religiosas. Uma bengala invisível não serve para muita coisa, seria melhor um tratamento psicológico para mudar o entendimento mental da pessoa peranto o mundo.

    4. Fabio K

      ...que nao devem ser trivialisados. Todas as religioes oferecem bons principios e valores, o problema e mante-las bem contextualisadas e dentro dos limites contemporaneos. Acreditar em deus e seguir uma religiao pode ser util para pessoas disfuncionais, solitarias e emocionalmente fracas, pois ao se sentirem atormentadas pela fraquesa interior, elas se valem de uma forca externa (o deus todo poderoso), onde se apoiar e encontrar consolo e refugio espiritual. Simples assim.

  18. marcos vinicio borges mota

    Muito boa reportagem. Existe de fato toda uma literatura afirmando que foi seu Zélio e o Sete Flechas que fundaram a umbanda.

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  19. Alexandre Pereira

    Apropriação ou apreciação e identificação? A umbanda é um espaço democrático, deveriam aprender com ele. Levem seus recalques para outro lugar e deixem dessa história que cultura tem dono. Ela está nos olhos de quem a vê e é isso que derruba guetos e aproxima as pessoas.

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    1. Fabio K

      Concordo plenamente. Sou brasileiro de pele branca, ja frequentei terreiro de umbanda e candomble, fui bem recebido e gostei muito. Nao acredito em deuses e religioes mas vi ali uma manifestacao popular positiva e instrutiva.

    2. JACK JORGE JANOSWKY

      Derrubar os guetos e aproximar as pessoas , é o que faz todas as ciências Inclusive a história, que na busca da verdade , não deve ser reprimida... assim como a imprensa livre....

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